Programação Regular de Teatro da Quinta da Caverneira - 2023

17 de Fevereiro

Vesti-me de Vermelho (para que me visses no meio da multidão)

Dream Metaphor (Podence/Macedo de Cavaleiros)

Vesti-me de vermelho, para que me visses na multidão… E se de cores me visto, é para que o preto e branco da tua memória se pinte de verde. É nos dias que correm, que te quero colorir e do preto fazer branco, e da chuva, fazer sol… pinto-te por dentro, para que de fora se veja o bonito do teu matiz, no sorriso do meu rosto… pinto-te por dentro e anseio ver-te romper os céus, com cores que só eu conheço… Vesti-me de vermelho e sei que me reconheces no meio da multidão…

Autoria do texto, dramaturgia, encenação e interpretação: Susana Paiva Criação e execução musical, som e encenação: Leonel Ranção Criação de luz e vídeo e execução: Victor Melo

60 minutos I M/12

15 de Abril

Ai, que susto!

Teatro das Beiras (Covilhã)

O medo nasce connosco, mesmo antes de nascermos. Acompanha-nos a vida toda até, pelo menos, à nossa morte. Está em nós e é tão necessário como o ar que respiramos. E materializa-se em sensações bem concretas: palpitações, suores, cabelos em pé, arrepios, boca seca, nós na garganta, pele de galinha, olhos esbugalhados, vontade de gritar, tremores, tonturas, que nos levam a ter medo do próprio medo.

“Ai, que susto!” tem como grande objetivo fazer com que o seu público sinta, experimente e compreenda o medo como reação natural e saudável, como sentimento comum a todos os seres humanos, como mecanismo emocional que é possível de superar sempre que se comece a revelar limitador e constrangedor da autonomia e vivência humanas.


Autor José Carretas Encenação José Carretas Cenografia José Carretas Figurinos Margarida Wellenkamp Cartaz João Rodrigues (ilustração) Desenho de luz Hâmbar de Sousa Sonoplastia Hâmbar de Sousa e João Henriques Interpretação Bernardo Sarmento, Flora Miranda, Leonor W. Carretas, Paulo Monteiro, Sílvia Morais Carpintaria Ivo Cunha Produção Celina Gonçalves Fotografia Ovelha Eléctrica Vídeo José Carretas e Hâmbar de Sousa Assistente de produção Patrícia Morais Músico João Lóio Costureira Andreia Sarmento Agradecimentos Burel Factory | New Hand Lab | Escola Básica de S. Domingos

60 minutos I M/6

29 de Abril

A Maior Flor do Mundo

Teatro do Noroeste - Centro Dramático de Viana (Viana do Castelo)

Os humanos vivem rodeados de coisas incríveis, mas muitas vezes nem reparam que elas existem. O menino desta história, saiu de casa para descobrir o mundo e no caminho, reparou numa flor, murcha, quase sem vida. Resolveu salvar a flor e conseguiu! Essa tornou-se a sua maior aventura. Este gesto de atenção e amor, foi profundamente transformador. Agora, todas as pessoas da aldeia, onde o menino vive, perceberam que existia há muito tempo uma flor enorme e bela, ali.
O menino desta história é um menino especial de história, porque ele vai crescendo de história em história e sem perceber, vai tocando mais humanos, pequenos e grandes. Nós, equipa deste espetáculo, partimos da história do José Saramago, essa bela história, escrita com poucas palavras e acrescentamos muitas mais palavras, para vos dar outras coisas e vos convidar a habitar este novo espaço. Assim, nasceu esta história e se aceitarem o desafio, a história pode continuar a crescer através de cada um de vocês e será sempre maior, como a flor, que é, A Maior Flor do Mundo. - Isabel Barros


Texto José Saramago Adaptação e Dramaturgia Alexandre Calçada, Elisabete Pinto, Isabel Barros Encenação Isabel Barros Cenografia José Luís Guimarães Interpretação Alexandre Calçada e Elisabete Pinto Desenho de Luz Bruno Ferreira Apoio de Figurinos Adriel Filipe

35 minutos I M/3

04 de Maio

Abrigo para Mulheres

The Baken Kydykeeva Theatre of Young Spectators (Quirguistão)

"Abrigo para Mulheres" é baseado na peça "Kadın Sığınağı" do escritor e dramaturgo turco Tuncer Jucenoglu. É uma performance teatral que explora as questões de violência doméstica e de género. Esta peça não é apenas sobre a dor mas também sobre a luta, a esperança, a força e a solidariedade das mulheres. As mulheres devem sentir que não estão sozinhas em situações difíceis.

Autor Tuncer Jucenoglu Encenação Elvira Ibragimova Figurinos Maryam Ablakova Os papéis principais são interpretados pelos Artistas Homenageados da República do Quirguistão Gulmira Tashmatova e Ainur Turgunbaeva, bem como Shekerkhan Zhoomartova, Mairambek kyzy Myskal, Eles Kalmuratova, Ainura Temirova e Sharshenbek kyzy Aida.


80 minutos I M/16

Espectáculo inserido na MIT - Mostra Internacional de Teatro Sem Fronteiras

05 de Maio

Maçã Vermelha

The Kazakh State Academic (Cazaquistão)

O amor acontece à primeira vista quando as pessoas buscam o sentimento do amor. E os protagonistas do espectáculo consideram que o verdadeiro amor consiste na mentalidade nacional e no amor paternal de dois amantes. Só neste caso o verdadeiro amor pode acontecer.

Direcção Valihan Umarov, Honored worker of Uzbekistan Pintor Daulet Dospayev Professora de Ballet Saltanat Sungat Autoria da Música Gulnafis Aminova Assistência de Direção Aliya Dauitova Director Artístico do Teatro Kuandyk Kystykbai, Trabalhador Homenageado da República do Cazaquistão Elenco Bakytgul Batyrkhanovа, Birzhan Zhunisov, Inabat Abenova, Gulbarshin Kylyshbay*, Kenes Nurlanov* e Asylbek Kapaev*

*actores homenageados da República do Cazaquistão.


90 minutos I M/16

Espectáculo inserido na MIT - Mostra Internacional de Teatro Sem Fronteiras

06 de Maio

1 Planeta & 4 mãos

Companhia Certa da Varazim Teatro (Póvoa de Varzim)

Flor e Maria Papoila conhecem-se e descobrem alguns pontos em comum. Flor, uma menina cheia de energia e muito curiosa com o mundo à sua volta, e Maria Papoila, uma jardineira que passa o dia a colher poesias - vão viver uma aventura de descoberta do nosso planeta e do tanto que, as suas quatro mãos, podem fazer por ele. Um espetáculo que possui a magia de quem acredita: que é sempre tempo de cuidar da mãe-natureza, que tanto cuida de nós. Os valores da amizade, da cooperação e da ecologia são trabalhados entre músicas, algumas rimas e muita alegria. Neste conto cheio de apelo aos sentidos, as crianças são envolvidas nesta grande aventura de cuidar do planeta.

Criação e interpretação Joana Luna e Joana Soares Músicas originais de Flor e Maria Papoila Direção de Atores Eduardo Faria Cenário e Figurinos Jo&Jo Apoio dramatúrgico Ana Clara Faria Direção de Produção Joana de Sousa


35 Minutos I Para todos os públicos

24 de Maio a 4 de Junho

A Sala das Perguntas

Teatro Art'Imagem

A Sala das Perguntas é uma peça teatral construída a partir da recriação dramatúrgica do romance histórico homónimo de Fernando Campos. Expansão naval, viagens de Damião de Góis “pela Europa do segundo quartel do século XVI”, Antuérpia, decadência, Erasmo, Lutero, Melâncton, guerra, ditadura religiosa, Inquisição…
As demandas do humanista português – interiores, amorosas, filosóficas –, os segredos do seu nascimento e da sua morte, ficcionados por Fernando Campos. Teatro dentro do teatro. Ações físicas indagantes, ações vocais permeáveis à dúvida, ao sobressalto, ao cântico, ao gozo, ações verbais de perplexidade e espanto interior.
Coreografia de viagens, transumância de personagens nos corpos dos atores. E o desenlace trágico de um destino coletivo, na vida do protagonista: Condenação premeditada, cárcere perpétuo, assassinato, morte. - José Abreu Fonseca


Recriação dramatúrgica do romance homónimo de Fernando Campos e encenação José Abreu Fonseca Interpretação Valdemar Santos, Flávio Hamilton, Ana Lígia Vieira, Pedro Carvalho e Daniela Pêgo  Apontamentos coreográficos e preparação física Ana Lígia Vieira Apoio aos ensaios Beatriz Augusto (em contexto de estágio curricular) Cenografia Guilherme Fonseca Construção cenográfica José Lopes e Pedro Leitão Música original Alfredo Teixeira Desenho de Luz Pedro Carvalho Criação vídeo e operação técnica André Rabaça Figurinos Cláudia Ribeiro Assistência de Figurinos Maria Eugénia Cavaggion Costureiras Alexandra Barbosa, Adelaide Castro e Maria José Fotografia Nuno Ribeiro Imagem gráfica do cartaz André Rabaça Design Gráfico Tiago Dias Direção de produção Sofia Leal Direção Artística do Teatro Art’Imagem José Leitão


120 Minutos I M/12

10 de Junho

A.norm@L

Teatro Extremo (Almada)

Ela sente que não se encaixa. Parece que nunca faz nada certo, até que um dia, ela ouve a montanha a chorar. Anormal é a história de uma viagem ao fundo da terra. Como poderei partir nesta viagem se tenho medo do escuro? Será que existe luz debaixo da terra?
Nesse mergulho ao desconhecido, iremos encontrar seres que precisam de silêncio e de escuro para crescer. Iremos até ao fundo da terra para descobrir o que dizem as raízes, umas às outras!

Texto Amarílis Anchieta Dramaturgia Amarílis Anchieta e Juliana Pinho Encenação Juliana Pinho Interpretação Bibi Gomes, Dora Sales e Nicolas Brites Imagem e Figurinos Maria Taborda Cenografia Dora Sales Música Miguel Jesus Desenho de Luz Daniel Verdades Desenho de Som Sandro Esperança Direção Técnica Celestino Verdades Técnicos de Palco Daniel Verdades e Sandro Esperança Construção de Cenografia e Adereços Daniel Verdades e Dora Sales Direção de Produção Sofia Oliveira Produção Josefina Correia e Paula Almeida Comunicação e Assessoria de Imprensa Nádia Santos Promoção Victor Pinto Ângelo Design Gráfico P2F Atelier Fotografia José Frade


60 Minutos I M/3

08 de Julho

Ilse, a menina andarilho

Teatrão (Coimbra)

Neste espetáculo estamos sempre a percorrer caminhos. Entre a aldeia e a cidade, a montanha e a planície, a memória da infância e o desejo de futuro traçamos os lugares que permitem encontrar a Maria Ana e a D. Emília, as vizinhas de Flor Azul, que vivem numa rua estreitinha. Também encontramos Um Artista chamado Duque, o cavalo vindo de Shetland, que trabalha com uma troupe de saltimbancos ou O Bonifácio, o papagaio – cantor do taxista Sr. Vicente. Cruzamo-nos com Dandy, o cão que roía toda a casa e se torna num estudioso do Império Romano. Caminhamos entre carvalhos, plátanos ou tílias, respirando os tempos da terra. São caminhos de memória, que ajudam a nunca esquecer como voltar a casa e a fazer nascer a vontade de continuar a andar.

Direção Isabel Craveiro Elenco João Santos, Margarida Sousa e Sofia Coelho Cenário e Figurinos Filipa Malva Desenho de Luz Jonathan Azevedo Ilustração Ana Biscaia Banda Sonora Pedro Fonseca Grafismo Studio And Paul Fotografia Carlos Gomes Direção de Produção Isabel Craveiro Produção Executiva Mariana Pereira Construção de Cenário José Baltazar Costureira Fernanda Gonzaga Tomás Cabeleireiro Carlos Gago, Ilídio Design Cabeleireiros Montagem e Operação de Luz e Som Jonathan de Azevedo e Nuno Pompeu


45 minutos I M/6

22 de Julho

O Homem do Caminho

Co-produção A Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra / Quinta Parede - Associação Cultural

O homem do caminho é um monólogo teatral adaptado por Plínio Marcos a partir do conto “Sempre em frente”, que faz parte do segundo volume de Histórias populares: canções e reflexões de um palhaço, publicado em 1987. Com o mesmo título do monólogo, o texto foi posteriormente publicado como a terceira parte do livro de memórias circenses de Plínio Marcos, O truque dos espelhos (1999). É inspirado pelo universo circense e pela cultura cigana, com os quais Plínio conviveu de perto no início da sua carreira, nos seus tempos de palhaço Frajola. Iur é um dos homens do caminho – anda sem termo, não teme fazer frente ao mistério – e conta-nos esta história na primeira pessoa. Tem três nomes, sendo que um deles é desconhecido pelo próprio Iur. Essa condição da personagem é uma forma de enganar a morte, pois quando chegar a sua vez, ele não vai escutar o chamamento. Declara que um saltimbanco reúne três grandes artes: contar histórias, ser mestre de enganos, roubos e ilusões e o sexo. “O homem do caminho” apresenta as artes nómadas como um acto de libertação dos seus públicos, entre os quais se destacam, por um lado, os homens – “fixos” – associados a uma vida rígida, burocrática e repressiva; e, por outro lado, as mulheres – contidas, desoladas e silenciosas – presas às vidas “secas” ao lado dos “homens-pregos”. As história de Iur oferecem uma reflexão sobre poder, egoísmo, manipulação, luta de classes e o sentido da existência humana, no limbo entre a liberdade e as amarras que a condicionam ou oprimem.

Texto Plínio Marcos Adaptação e encenação José Caldas Interpretação Allex Miranda, José Caldas, Juliana Roseiro Espaço cénico Ana Rosa Assunção, José Caldas Música Allex Miranda, José Caldas Figurinos Ana Rosa Assunção Luz Danilo Pinto, José Caldas


60 minutos I M/16

28 de Julho

A Loucura é o mais Credível Oráculo

Escola de Mulheres (Lisboa)

Se está a ler-me neste momento é porque está dentro da minha cabeça. Saberá dizer-me o que está dentro de uma cabeça? Saberá dizer-me se neste teatro, neste pensamento, conseguirei chegar à verdade? A verdade caberá na memória de uma imagem? Porque apesar de haver uma imagem não quer dizer que este lugar exista. Muito embora a realidade seja algo que nunca sabemos como é, muito menos através de uma imagem de um lugar que nem sequer sabemos se existe. O que não quer dizer que todas as coisas que realmente existem caibam nesta imagem, nem quer dizer que estejam realmente dentro da minha cabeça.

Texto Cláudia R. Sampaio Encenação e espaço cénico Marta Lapa Intérpretes e cocriadores Margarida Cardeal e Vítor Alves da Silva Música original Sandra Martins Desenho de luz Paulo Santos Figurinos Marta Lapa e Vítor Alves da Silva Fotografia Valério Romão Ilustração cartaz Cláudia R. Sampaio Design gráfico Ruy Malheiro Direção de produção e comunicação Ruy Malheiro Produção executiva Inês Matos Direção artística da Escola de Mulheres Marta Lapa e Ruy Malheiro


70 minutos I M/18

07 a 14 de Novembro

Hilda Hist - Afundando os Dedos na Matéria do Mundo

Teatro Art'Imagem

A “extensa e difícil dialética lírica” hilstiana propõe na sua génese um pacto radical com o mundo: olhar para ele a partir do centro, estabelecendo, a partir da sua (do mundo) substância mais íntima um cânone pessoal, e não transacionável, de liberdade, pela via da erudição. Hilda insurgiu-se contra todas as barreiras levantadas pela tradição, não aceitando qualquer imposição de carácter definitivo, muito menos o espartilho referente ao per omina saecula saeculorum, lema sob o qual fez grande parte da sua formação, num colégio interno de vocação cristã, onde viveu e estudou. Hilda procurava desesperadamente contacto. A criação parte desse grito hiltsiano brutal em demanda desses outros.

A partir da obra de Hilda Hilst Dramaturgia Laura Porto Direcção e encenação Flávio Hamilton Interpretação/criação Bruna Costa, Daniela Pêgo, Jéssica Lane e Marta Taveira Coro cósmico audiovisual Margarida Amado, Laura Lino, Lubélia Caldas, Luísa Castro, Ermelinda Fernandes e Marília Teixeira (Ex formandas da Oficina de Teatro Sénior da Maia) Desenho de Luz Pedro Carvalho Música e Sonoplastia: Carlos Adolfo Vídeo André Rabaça Cenografia/figurinos e desenho de cartaz Maria Diogo Técnico de palco e de cenografia José Lopes Participação especial em vídeo Julieta Pêgo Rabaça Produção Sofia Leal Fotografia Nuno Ribeiro Designer Gráfico Tiago Dias Direcção Artística do Teatro Art’Imagem José Leitão

80 minutos I M/16

07 de Dezembro

El licenciado Vidriera

Karlik Danza Teatro (Caceres/ES)

Uma adaptação do texto inspirada nos novos conceitos de dramaturgia, mas respeitando a obra original e a linguagem Cervantes. Funde o teatro textual e físico com o flamenco ao vivo, símbolo do grito de loucura do protagonista, e com um espaço sonoro que transforma composições musicais em verdadeiras referências com valor narrativo.

Um conto pertencente às “novelas exemplares”, escrita entre 1590 e 1612, mas que não foram reunidos até 1613 pelo próprio Cervantes, após o reconhecimento obtido pela primeira parte de D. Quixote. “Mr. Vidriera” é a adaptação, a partir de um processo de investigação teatral contemporânea. Com uma aposta cenográfica carregada de poesia visual, há um trabalho conceptual dos objetos e um simbolismo em que os elementos adquirem significados diferentes, nos quais as criações em vídeo também têm destaque.


Texto Miguel de Cervantes Intérpretes Jorge Barrantes / Alberto Moreno Direcção e dramaturgia Cristina D. Silveira Adaptação Pedro Luis López Bellot Cenografia e adereços David Pérez y Diego Ramos Figurinos Myriam Cruz Espaço sonoro Álvaro Rodríguez Criação de video El Desván Teatro y Mara Núñez Desenho de luz David Pérez Espaço de criação La Nave del Duende


60 Minutos I M/14

Espectáculo inserido no Circuito Ibérico das Artes Cénicas

26 de Novembro

Estórias ao Lume

Krisálida (Caminha)

Vittorio Calabaza. Amara Tomilho. Dois cozinheiros. Um menu. Uma cuidadosa seleção dos mais inéditos ingredientes, refogando medos, fritando contos, adocicando nostalgias, apurando fantasias. Uma degustação de receitas ancestrais que apresentará personagens lendárias servidas em estórias empratadas.


Direção Artística Carla Magalhães Encenação, Dramaturgia e Máscaras Rafa Rey Interpretação e Cocriação Gabriela Amaro e Ricardo Ribeiro Assistência de Encenação e Dramaturgia Raquel Ribeiro Assistência de Movimento Raquel Garabal e Carlos Gallardo Desenho de Luz Rui Gonçalves Criação Musical Filipe Miranda Figurinos Pedro Morim Cenografia Luís Canário Rocha Design Gráfico Helena Soares Produção Krisálida em colaboração com a Nauta Teatro.


60 Minutos I M/6

16 de Dezembro

Bestas de lugar nenhum

Chão de Oliva (Sintra)

Bestas de Lugar Nenhum, de Uzodinma Iweala, conta a história de uma criança-soldado. É que há lugares onde as guerras parecem que não acabam nunca: guerras civis, religiosas, pelo poder... Nessas guerras, nesses lugares, há crianças que sobrevivem, mas ficam desamparadas: sem mãe, sem pai, sem irmãos, sem alimento, sem escola, sem futuro; ficam à mercê dos senhores das guerras. Agu é uma dessas crianças. O pai, antes de ser morto, grita-lhe que fuja e corra para que o inimigo não o apanhe. Mas Agu acaba por ser encontrado, raptado e obrigado a combater. Ao longo da história, debate-se com o medo de morrer, e de matar…


Encenação, Adaptação e Dramaturgia Paula Pedregal Autor Uzodinma Iweala Tradução Carla da Silva Pereira Interpretação Atcho Express, Carlos Abreu e Lima e Hugo Sequeira Espaço Sonoro e Música Original Abel Arez Cenografia/Figurinos Maria Luiz Desenho de Luz Marco Lopes – Show Ventura Operação Técnica Cláudio Martins Execução e Montagem Cenográfica Luiz Quaresma Fotografia Filipa Vieira Direção de Produção Nuno Correia Pinto Produção executiva Nisa Eliziário Secretariado e Apoio à Produção Cristina Costa Design e Comunicação Cláudia Faria


70 Minutos I M/14

Share by: