17 de Fevereiro
Vesti-me de Vermelho (para que me visses no meio da multidão)
Dream Metaphor (Podence/Macedo de Cavaleiros)
Vesti-me de vermelho, para que me visses na multidão… E se de cores me visto, é para que o preto e branco da tua memória se pinte de verde. É nos dias que correm, que te quero colorir e do preto fazer branco, e da chuva, fazer sol… pinto-te por dentro, para que de fora se veja o bonito do teu matiz, no sorriso do meu rosto… pinto-te por dentro e anseio ver-te romper os céus, com cores que só eu conheço… Vesti-me de vermelho e sei que me reconheces no meio da multidão…
Autoria do texto, dramaturgia, encenação e interpretação:
Susana Paiva
Criação e execução musical, som e encenação:
Leonel Ranção
Criação de luz e vídeo e execução:
Victor Melo
60 minutos I M/12
O medo nasce connosco, mesmo antes de nascermos. Acompanha-nos a vida toda até, pelo menos, à nossa morte. Está em nós e é tão necessário como o ar que respiramos. E materializa-se em sensações bem concretas: palpitações, suores, cabelos em pé, arrepios, boca seca, nós na garganta, pele de galinha, olhos esbugalhados, vontade de gritar, tremores, tonturas, que nos levam a ter medo do próprio medo.
“Ai, que susto!” tem como grande objetivo fazer com que o seu público sinta, experimente e compreenda o medo como reação natural e saudável, como sentimento comum a todos os seres humanos, como mecanismo emocional que é possível de superar sempre que se comece a revelar limitador e constrangedor da autonomia e vivência humanas.
Autor
José Carretas
Encenação
José Carretas
Cenografia
José Carretas
Figurinos
Margarida Wellenkamp
Cartaz
João Rodrigues (ilustração)
Desenho de luz
Hâmbar de Sousa
Sonoplastia
Hâmbar de Sousa e João Henriques
Interpretação
Bernardo Sarmento, Flora Miranda, Leonor W. Carretas, Paulo Monteiro, Sílvia Morais
Carpintaria
Ivo Cunha
Produção
Celina Gonçalves
Fotografia
Ovelha Eléctrica
Vídeo
José Carretas e Hâmbar de Sousa
Assistente de produção
Patrícia Morais
Músico
João Lóio
Costureira
Andreia Sarmento
Agradecimentos
Burel Factory | New Hand Lab | Escola Básica de S. Domingos
60 minutos I M/6
Os humanos vivem rodeados de coisas incríveis, mas muitas vezes nem reparam que elas existem. O menino desta história, saiu de casa para descobrir o mundo e no caminho, reparou numa flor, murcha, quase sem vida. Resolveu salvar a flor e conseguiu! Essa tornou-se a sua maior aventura. Este gesto de atenção e amor, foi profundamente transformador. Agora, todas as pessoas da aldeia, onde o menino vive, perceberam que existia há muito tempo uma flor enorme e bela, ali.
O menino desta história é um menino especial de história, porque ele vai crescendo de história em história e sem perceber, vai tocando mais humanos, pequenos e grandes. Nós, equipa deste espetáculo, partimos da história do José Saramago, essa bela história, escrita com poucas palavras e acrescentamos muitas mais palavras, para vos dar outras coisas e vos convidar a habitar este novo espaço. Assim, nasceu esta história e se aceitarem o desafio, a história pode continuar a crescer através de cada um de vocês e será sempre maior, como a flor, que é, A Maior Flor do Mundo. - Isabel Barros
Texto
José Saramago
Adaptação e Dramaturgia
Alexandre Calçada, Elisabete Pinto, Isabel Barros
Encenação
Isabel Barros
Cenografia
José Luís Guimarães
Interpretação
Alexandre Calçada e Elisabete Pinto
Desenho de Luz
Bruno Ferreira
Apoio de Figurinos
Adriel Filipe
35 minutos I M/3
"Abrigo para Mulheres" é baseado na peça "Kadın Sığınağı" do escritor e dramaturgo turco Tuncer Jucenoglu. É uma performance teatral que explora as questões de violência doméstica e de género. Esta peça não é apenas sobre a dor mas também sobre a luta, a esperança, a força e a solidariedade das mulheres. As mulheres devem sentir que não estão sozinhas em situações difíceis.
Autor Tuncer Jucenoglu Encenação Elvira Ibragimova Figurinos Maryam Ablakova Os papéis principais são interpretados pelos Artistas Homenageados da República do Quirguistão Gulmira Tashmatova e Ainur Turgunbaeva, bem como Shekerkhan Zhoomartova, Mairambek kyzy Myskal, Eles Kalmuratova, Ainura Temirova e Sharshenbek kyzy Aida.
80 minutos I M/16
Espectáculo inserido na
MIT - Mostra Internacional de Teatro Sem Fronteiras
O amor acontece à primeira vista quando as pessoas buscam o sentimento do amor. E os protagonistas do espectáculo consideram que o verdadeiro amor consiste na mentalidade nacional e no amor paternal de dois amantes. Só neste caso o verdadeiro amor pode acontecer.
Direcção Valihan Umarov, Honored worker of Uzbekistan Pintor Daulet Dospayev Professora de Ballet Saltanat Sungat Autoria da Música Gulnafis Aminova Assistência de Direção Aliya Dauitova Director Artístico do Teatro Kuandyk Kystykbai, Trabalhador Homenageado da República do Cazaquistão Elenco Bakytgul Batyrkhanovа, Birzhan Zhunisov, Inabat Abenova, Gulbarshin Kylyshbay*, Kenes Nurlanov* e Asylbek Kapaev*
*actores homenageados da República do Cazaquistão.
90 minutos I M/16
Espectáculo inserido na
MIT - Mostra Internacional de Teatro Sem Fronteiras
Flor e Maria Papoila conhecem-se e descobrem alguns pontos em comum. Flor, uma menina cheia de energia e muito curiosa com o mundo à sua volta, e Maria Papoila, uma jardineira que passa o dia a colher poesias - vão viver uma aventura de descoberta do nosso planeta e do tanto que, as suas quatro mãos, podem fazer por ele. Um espetáculo que possui a magia de quem acredita: que é sempre tempo de cuidar da mãe-natureza, que tanto cuida de nós. Os valores da amizade, da cooperação e da ecologia são trabalhados entre músicas, algumas rimas e muita alegria. Neste conto cheio de apelo aos sentidos, as crianças são envolvidas nesta grande aventura de cuidar do planeta.
Criação e interpretação Joana Luna e Joana Soares Músicas originais de Flor e Maria Papoila Direção de Atores Eduardo Faria Cenário e Figurinos Jo&Jo Apoio dramatúrgico Ana Clara Faria Direção de Produção Joana de Sousa
35 Minutos I Para todos os públicos
A Sala das Perguntas
é uma peça teatral construída a partir da recriação dramatúrgica do romance histórico homónimo de Fernando Campos. Expansão naval, viagens de Damião de Góis “pela Europa do segundo quartel do século XVI”, Antuérpia, decadência, Erasmo, Lutero, Melâncton, guerra, ditadura religiosa, Inquisição…
As demandas do humanista português – interiores, amorosas, filosóficas –, os segredos do seu nascimento e da sua morte, ficcionados por Fernando Campos. Teatro dentro do teatro. Ações físicas indagantes, ações vocais permeáveis à dúvida, ao sobressalto, ao cântico, ao gozo, ações verbais de perplexidade e espanto interior.
Coreografia de viagens, transumância de personagens nos corpos dos atores. E o desenlace trágico de um destino coletivo, na vida do protagonista: Condenação premeditada, cárcere perpétuo, assassinato, morte. - José Abreu Fonseca
Recriação dramatúrgica do romance homónimo de
Fernando Campos
e encenação
José Abreu Fonseca
Interpretação
Valdemar Santos, Flávio Hamilton, Ana Lígia Vieira, Pedro Carvalho e Daniela Pêgo
Apontamentos coreográficos e preparação física
Ana Lígia Vieira
Apoio aos ensaios
Beatriz Augusto
(em contexto de estágio curricular)
Cenografia
Guilherme Fonseca
Construção cenográfica
José Lopes e Pedro Leitão
Música original
Alfredo Teixeira
Desenho de Luz
Pedro Carvalho
Criação vídeo e operação técnica
André Rabaça
Figurinos
Cláudia Ribeiro
Assistência de Figurinos
Maria Eugénia Cavaggion
Costureiras
Alexandra Barbosa, Adelaide Castro e Maria José
Fotografia
Nuno Ribeiro
Imagem gráfica do cartaz
André Rabaça
Design Gráfico
Tiago Dias
Direção de produção
Sofia Leal
Direção Artística do Teatro Art’Imagem
José Leitão
120 Minutos I M/12
Ela sente que não se encaixa. Parece que nunca faz nada certo, até que um dia, ela ouve a montanha a chorar. Anormal é a história de uma viagem ao fundo da terra. Como poderei partir nesta viagem se tenho medo do escuro? Será que existe luz debaixo da terra?
Nesse mergulho ao desconhecido, iremos encontrar seres que precisam de silêncio e de escuro para crescer. Iremos até ao fundo da terra para descobrir o que dizem as raízes, umas às outras!
Texto
Amarílis Anchieta
Dramaturgia
Amarílis Anchieta e Juliana Pinho
Encenação
Juliana Pinho
Interpretação
Bibi Gomes, Dora Sales e Nicolas Brites
Imagem e Figurinos
Maria Taborda
Cenografia
Dora Sales
Música
Miguel Jesus
Desenho de Luz
Daniel Verdades
Desenho de Som
Sandro Esperança
Direção Técnica
Celestino Verdades
Técnicos de Palco
Daniel Verdades e Sandro Esperança
Construção de Cenografia e Adereços
Daniel Verdades e Dora Sales
Direção de Produção
Sofia Oliveira
Produção
Josefina Correia e Paula Almeida
Comunicação e Assessoria de Imprensa
Nádia Santos
Promoção
Victor Pinto Ângelo
Design Gráfico
P2F Atelier
Fotografia
José Frade
60 Minutos I M/3
Neste espetáculo estamos sempre a percorrer caminhos. Entre a aldeia e a cidade, a montanha e a planície, a memória da infância e o desejo de futuro traçamos os lugares que permitem encontrar a Maria Ana e a D. Emília, as vizinhas de Flor Azul, que vivem numa rua estreitinha. Também encontramos Um Artista chamado Duque, o cavalo vindo de Shetland, que trabalha com uma troupe de saltimbancos ou O Bonifácio, o papagaio – cantor do taxista Sr. Vicente. Cruzamo-nos com Dandy, o cão que roía toda a casa e se torna num estudioso do Império Romano. Caminhamos entre carvalhos, plátanos ou tílias, respirando os tempos da terra. São caminhos de memória, que ajudam a nunca esquecer como voltar a casa e a fazer nascer a vontade de continuar a andar.
Direção
Isabel Craveiro
Elenco
João Santos, Margarida Sousa e Sofia Coelho
Cenário e Figurinos
Filipa Malva
Desenho de Luz
Jonathan Azevedo
Ilustração
Ana Biscaia
Banda Sonora
Pedro Fonseca
Grafismo
Studio And Paul
Fotografia
Carlos Gomes
Direção de Produção
Isabel Craveiro
Produção Executiva
Mariana Pereira
Construção de Cenário
José Baltazar
Costureira
Fernanda Gonzaga Tomás
Cabeleireiro
Carlos Gago, Ilídio Design Cabeleireiros
Montagem e Operação de Luz e Som
Jonathan de Azevedo e Nuno Pompeu
45 minutos I M/6
22 de Julho
O Homem do Caminho
Co-produção A Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra / Quinta Parede - Associação Cultural
O homem do caminho é um monólogo teatral adaptado por Plínio Marcos a partir do conto “Sempre em frente”, que faz parte do segundo volume de Histórias populares: canções e reflexões de um palhaço, publicado em 1987. Com o mesmo título do monólogo, o texto foi posteriormente publicado como a terceira parte do livro de memórias circenses de Plínio Marcos, O truque dos espelhos (1999). É inspirado pelo universo circense e pela cultura cigana, com os quais Plínio conviveu de perto no início da sua carreira, nos seus tempos de palhaço Frajola. Iur é um dos homens do caminho – anda sem termo, não teme fazer frente ao mistério – e conta-nos esta história na primeira pessoa. Tem três nomes, sendo que um deles é desconhecido pelo próprio Iur. Essa condição da personagem é uma forma de enganar a morte, pois quando chegar a sua vez, ele não vai escutar o chamamento. Declara que um saltimbanco reúne três grandes artes: contar histórias, ser mestre de enganos, roubos e ilusões e o sexo. “O homem do caminho” apresenta as artes nómadas como um acto de libertação dos seus públicos, entre os quais se destacam, por um lado, os homens – “fixos” – associados a uma vida rígida, burocrática e repressiva; e, por outro lado, as mulheres – contidas, desoladas e silenciosas – presas às vidas “secas” ao lado dos “homens-pregos”. As história de Iur oferecem uma reflexão sobre poder, egoísmo, manipulação, luta de classes e o sentido da existência humana, no limbo entre a liberdade e as amarras que a condicionam ou oprimem.
Texto
Plínio Marcos
Adaptação e encenação
José Caldas
Interpretação
Allex Miranda, José Caldas, Juliana Roseiro
Espaço cénico
Ana Rosa Assunção, José Caldas
Música
Allex Miranda, José Caldas
Figurinos
Ana Rosa Assunção
Luz
Danilo Pinto, José Caldas
60 minutos I M/16
Se está a ler-me neste momento é porque está dentro da minha cabeça. Saberá dizer-me o que está dentro de uma cabeça? Saberá dizer-me se neste teatro, neste pensamento, conseguirei chegar à verdade? A verdade caberá na memória de uma imagem? Porque apesar de haver uma imagem não quer dizer que este lugar exista. Muito embora a realidade seja algo que nunca sabemos como é, muito menos através de uma imagem de um lugar que nem sequer sabemos se existe. O que não quer dizer que todas as coisas que realmente existem caibam nesta imagem, nem quer dizer que estejam realmente dentro da minha cabeça.
Texto
Cláudia R. Sampaio
Encenação e espaço cénico
Marta Lapa
Intérpretes e cocriadores
Margarida Cardeal e Vítor Alves da Silva
Música original
Sandra Martins
Desenho de luz
Paulo Santos
Figurinos
Marta Lapa e Vítor Alves da Silva
Fotografia
Valério Romão
Ilustração cartaz
Cláudia R. Sampaio
Design gráfico
Ruy Malheiro
Direção de produção e comunicação
Ruy Malheiro
Produção executiva
Inês Matos
Direção artística da Escola de Mulheres
Marta Lapa e Ruy Malheiro
70 minutos I M/18
A “extensa e difícil dialética lírica” hilstiana propõe na sua génese um pacto radical com o mundo: olhar para ele a partir do centro, estabelecendo, a partir da sua (do mundo) substância mais íntima um cânone pessoal, e não transacionável, de liberdade, pela via da erudição. Hilda insurgiu-se contra todas as barreiras levantadas pela tradição, não aceitando qualquer imposição de carácter definitivo, muito menos o espartilho referente ao per omina saecula saeculorum, lema sob o qual fez grande parte da sua formação, num colégio interno de vocação cristã, onde viveu e estudou. Hilda procurava desesperadamente contacto. A criação parte desse grito hiltsiano brutal em demanda desses outros.
A partir da obra de
Hilda Hilst
Dramaturgia
Laura Porto
Direcção e encenação
Flávio Hamilton
Interpretação/criação
Bruna Costa, Daniela Pêgo, Jéssica Lane e Marta Taveira
Coro cósmico audiovisual
Margarida Amado, Laura Lino, Lubélia Caldas, Luísa Castro, Ermelinda Fernandes e Marília Teixeira (Ex formandas da Oficina de Teatro Sénior da Maia)
Desenho de Luz
Pedro Carvalho
Música e Sonoplastia:
Carlos Adolfo
Vídeo
André Rabaça
Cenografia/figurinos e desenho de cartaz
Maria Diogo
Técnico de palco e de cenografia
José Lopes
Participação especial em vídeo
Julieta Pêgo Rabaça
Produção
Sofia Leal
Fotografia
Nuno Ribeiro
Designer Gráfico
Tiago Dias
Direcção Artística do Teatro Art’Imagem
José Leitão
80 minutos I M/16
Uma adaptação do texto inspirada nos novos conceitos de dramaturgia, mas respeitando a obra original e a linguagem Cervantes. Funde o teatro textual e físico com o flamenco ao vivo, símbolo do grito de loucura do protagonista, e com um espaço sonoro que transforma composições musicais em verdadeiras referências com valor narrativo.
Um conto pertencente às “novelas exemplares”, escrita entre 1590 e 1612, mas que não foram reunidos até 1613 pelo próprio Cervantes, após o reconhecimento obtido pela primeira parte de D. Quixote. “Mr. Vidriera” é a adaptação, a partir de um processo de investigação teatral contemporânea. Com uma aposta cenográfica carregada de poesia visual, há um trabalho conceptual dos objetos e um simbolismo em que os elementos adquirem significados diferentes, nos quais as criações em vídeo também têm destaque.
Texto
Miguel de Cervantes
Intérpretes
Jorge Barrantes / Alberto Moreno
Direcção e dramaturgia
Cristina D. Silveira
Adaptação
Pedro Luis López Bellot
Cenografia e adereços
David Pérez y Diego Ramos
Figurinos
Myriam Cruz
Espaço sonoro
Álvaro Rodríguez
Criação de video
El Desván Teatro y Mara Núñez
Desenho de luz
David Pérez
Espaço de criação
La Nave del Duende
60 Minutos I M/14
Espectáculo inserido no
Circuito Ibérico das Artes Cénicas
Vittorio Calabaza. Amara Tomilho. Dois cozinheiros. Um menu. Uma cuidadosa seleção dos mais inéditos ingredientes, refogando medos, fritando contos, adocicando nostalgias, apurando fantasias. Uma degustação de receitas ancestrais que apresentará personagens lendárias servidas em estórias empratadas.
Direção Artística
Carla Magalhães
Encenação, Dramaturgia e Máscaras
Rafa Rey
Interpretação e Cocriação
Gabriela Amaro e Ricardo Ribeiro
Assistência de Encenação e Dramaturgia
Raquel Ribeiro
Assistência de Movimento
Raquel Garabal e Carlos Gallardo
Desenho de Luz
Rui Gonçalves
Criação
Musical
Filipe Miranda
Figurinos
Pedro Morim
Cenografia
Luís Canário Rocha
Design Gráfico
Helena Soares
Produção
Krisálida em colaboração com a Nauta Teatro.
60 Minutos I M/6
Bestas de Lugar Nenhum, de Uzodinma Iweala, conta a história de uma criança-soldado. É que há lugares onde as guerras parecem que não acabam nunca: guerras civis, religiosas, pelo poder... Nessas guerras, nesses lugares, há crianças que sobrevivem, mas ficam desamparadas: sem mãe, sem pai, sem irmãos, sem alimento, sem escola, sem futuro; ficam à mercê dos senhores das guerras. Agu é uma dessas crianças. O pai, antes de ser morto, grita-lhe que fuja e corra para que o inimigo não o apanhe. Mas Agu acaba por ser encontrado, raptado e obrigado a combater. Ao longo da história, debate-se com o medo de morrer, e de matar…
Encenação, Adaptação e Dramaturgia
Paula Pedregal
Autor
Uzodinma Iweala
Tradução
Carla da Silva Pereira
Interpretação
Atcho Express, Carlos Abreu e Lima e Hugo Sequeira
Espaço Sonoro e Música Original
Abel Arez
Cenografia/Figurinos
Maria Luiz
Desenho de Luz
Marco Lopes – Show Ventura
Operação Técnica
Cláudio Martins
Execução e Montagem Cenográfica
Luiz Quaresma
Fotografia
Filipa Vieira
Direção de Produção
Nuno Correia Pinto
Produção executiva
Nisa Eliziário
Secretariado e Apoio à Produção
Cristina Costa
Design e Comunicação
Cláudia Faria
70 Minutos I M/14