Reflectir sobre a vivência do quotidiano. Reflectir sobre nós, a família, a religião, a escola, a cidade ou o campo, que hoje a violência já não se afasta para longe, para o terceiro mundo, as favelas e as cidades dos outros, mas convive porta dentro com o nosso jantar, a nossa novela ou o nosso futebol. Reflectir em conjunto com a história de um serial killer do século XVI contada pelo génio de Fassbinder e juntar-lhe a história de um serial killler americano dos nossos dias e perguntar ? que gente é esta ? será da nossa ? seremos nós ? e a partir daqui construir uma oratória sonora com vozes de actores e a sua/nossa memória para que se não diga que os olhos dos artistas passam indiferentes aos dias que os cercam ou que a sua arte não vive o mundo que os rodeia.