Falar verdade a mentir

56ª Criação I Estreia:  04 de Dezembro de 1999 no Teatro Municipal Rivoli - Porto

Obra escrita em 1844, nela se notam toda a modernidade das personagens criadas pelo autor, o seu agudíssimo sentido crítico e senso irónico, apurado ao longo de muitos anos de mundanismo.

José Felix, personagem da peça, não é senão um "encenador" das várias representações.

Duarte é a personagem que constrói a(s) sua(s) teia(s) e por ela(s) se deixa apanhar, porque as suas mentiras consecutivas ultrapassam-no e ele perde o domínio sobre elas.

O próprio General Lemos é envolvido na teia mas, apercebendo-se, entra no jogo do criado, de forma divertida e convincente e acaba por ser ele o "autor" desse "final feliz", tão agrado do público.

Numa linguagem simples, é-nos traçado o ambiente de Lisboa na altura e toda a trama exemplar de enredos e conflitos que dão vida à peça, continuando a ser um exemplo de como "a rir se castigam os costumes". 

Texto: Ameida Garret

Encenação e cenografia: Roberto Merino
Figurinos:
Manuela Bronze
Sonoplastia:
Vladimiro Alcindo
Desenho de luz:
Pedro Carvalho
Interpretação:
Afonso Guerreiro, Amilcar Mendes, Célia Ramos, Hugo Sousa, António Júlio Ribeiro e Margarida Videira
Design gráfico:
José Eduardo
Fotografia:
Bruno Carvalho
Operação técnica:
Sónia Santos Leite e Tiago Catarino
Secretariado:
Joana Catarino
Produção:
Susana Lamarão

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