15ª Edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia

02 a 10 de Outubro de 2009

São já quinze as edições do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia. Quinze edições de um humor de géneros diversificados. Quinze edições de humor de enorme qualidade.

É para nós motivo de grande orgulho continuarmos a oferecer ao público maiato e de toda a área Metropolitana do Porto um Festival, que apesar de ser acerca do riso, é um produto cultural de elevada seriedade intelectual que, por vontade do público, ganhou prestígio nacional e internacional.

A Câmara Municipal da Maia faz, há anos, da Cultura uma prioridade. Uma prioridade que é uma condição sine quan non para o desenvolvimento harmonioso da comunidade. Uma prioridade que a elevada e variada oferta de produtos culturais, quer no plano lúdico quer no plano da formação, atesta como real e não como mero exercício de retórica política.

O Festival Internacional de Teatro Cómico é um claro exemplo dessa aposta consistente e por isso é que se institucionalizou e ganhou foros de acontecimento incontornável para todos aqueles que gostam das artes cénicas.

Resta-nos desejar a todos um excelente 15º FITCM e que há semelhança das edições anteriores seja o garante para contarmos consigo no próximo ano, na 16º edição.


O Presidente da Câmara Municipal da Maia,

António Gonçalves Bragança Fernandes

O Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia,

Mário Nuno Alves de Sousa Neves


A MAIA A SOR(RIR) HÁ 15 ANOS COM O TEATRO!

O Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia (FITCM) cumpre este ano a sua 15º edição e mais uma vez o seu programa reflecte os objectivos que sempre se propôs alcançar - teatro de qualidade e diversidade de propostas artísticas que permitam aos espectadores um leque alargado de opções. Nesta edição convidamos para participar vinte e três companhias, sendo que doze, a maioria delas, vêm do estrangeiro e as restantes onze são portuguesas. Entre companhias consagradas e de grande qualidade artística ou novos projectos teatrais e os que fazem a sua estreia no Festival ou mesmo em Portugal e as já bem conhecidas do público da Maia, aqui se nomeiam as que este ano estarão no palco, começando pelos estrangeiros por uma questão de hospitalidade e aproveitando para lhes dar as boas vindas. Visitam-nos pela primeira vez os catalãs da COMPANHIA JORDI BERTRAN mestres internacionais das marionetas que nos apresentam dois belos espectáculos diferentes; os galegos da PT EXCÊNTRICAS com uma feliz e nostálgica peça dirigido por Quico Cadaval; o músico mais internacional da Guiné-Bissau, MANECAS COSTA e o prestigiado comediante galego CARLOS BLANCO num espectáculo gracioso de musica e teatro; os andaluzes do PEZ EN RAYA numa paródia surrealista ao cérebro humano; os castelhanos LA PECERA TEATRO numa tragicomédia sobre os dramas do homem de hoje; o duo musical luso-brasileiro a BELA DUPLA; os ingleses HELEN AINSWORTH & JOHN MOWAT num excelente espectáculo de marionetas para adultos baseado na obra do poeta Ovídio e o argentino SEBASTIÓN DE GUZ um trota mundo do novo circo que nos apresenta dois diferentes espectáculos de humor e ironia. São bem nossos conhecidos e obrigatório ver, LEO BASSI o italo-americano radicado em Espanha e cidadão do mundo que com seu novo êxito “Utopia” nos fará rir e pensar e os YLLANA que desembarcam desta vez na Maia com “Zoo” um animalário de boas gargalhadas e de bom teatro. Voltam ainda ao Festival, porque a suas anteriores presenças o justificam, os TANXARINA, a mais viajada companhia de marionetas da Galiza com um espectáculo de marionetas e outro de sombras e o PABLO TRASNO, um galego que faz do novo circo o seu modo de encantar o público. Das companhias portuguesas, os destaques vão para a BARRACA, a companhia de MARIA DE CÉU GUERRA que agora nos apresenta um dos seus mais recentes criações “A Herança Maldita”, uma divertida sátira à família, um texto do mais conhecido teatrólogo brasileiro Augusto Boal, recentemente falecido; para a COMPANHIA DO CHAPITÔ com uma comédia visual baseada em Shaskespeare “A Tempestade”; o regresso de ÓSCAR BRANCO e a sua COMPANHIA ATITUDES, presença constante nas primeiras edições do FITCM e que reaparece, vindo da capital, com a sua “Querida Televisão”; e, depois do êxito do ano passado, de novo os três “stand-ups” HUGO SOUSA, JOÃO SEABRA E MIGUEL 7 ESTACAS que nos vêm contar e fazer rir com a “História de Portugal em 90 minutos” no seu STAND DA COMÉDIA. O CHÃO DE OLIVA/TEATRO DE SINTRA apresenta um famoso texto do nobel Dario Fo “Não se paga, Não se paga!”; o PIM TEATRO contar-nos-á com graça que “Chapéus há Muitos”; o novo grupo portuense ASTRO FINGIDO dar-nos-á “Sonhos e Miminhos” para os mais pequenos. O RADAR 360º os GIPSY LOBBY CIRCUS e JORGE FREITAS e o grupo de animação de rua do TEATRO ART´IMAGEM divertirão o público no exterior do Fórum antes dos espectáculos das 21h30. Uma exposição de fotografias cedida pelo MUSEU NACIONAL DE TEATRO sobre RAUL SOLNADO, recentemente falecido, constituirá a nossa homenagem a um dos grandes cómicos portugueses. Com esta programação damos as boas vindas aos senhores espectadores que, estamos certos e exemplo dos anos anteriores, lotarão os espaços disponíveis do Festival.
 
BOM FITCM!


José Leitão (Teatro Art´ Imagem)
Director Artístico do FITCM

Programação

02 de Outubro

21h30 - Anfiteatro Exterior do Fórum da Maia

Costrini Comedy Show            

Sebastián de Guz (Argentina)

50 Minutos I M/4

(Em parceria com o Festival “O Gesto Orelhudo”, de Águeda, uma iniciativa d´Orfeu)

Costrini é um provocador que usa a ironia e um fino sarcasmo como formas de expressão no seu trabalho. O espectáculo combina o humor, o delírio, o circo e a destreza física em partes iguais e reserva uma parte em especial para a reflexão. Esta personagem é esquizofrénica, extravagante, absurda, travessa e lunática que cria um cocktail explosivo e não tem "papas na língua"!


Este conceituado mestre das marionetas apresenta-se na Maia pela primeira vez com um espectáculo, de idioma universal, que conta com uma forte participação do público e tendo já sido premiado em diversos festivais da especialidade. A não perder!
 

Criação e Interpretação: Sebastián de Guz

22h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Antologia

Companhia Jordi Bertran (Espanha)

60 Minutos I M/12

(Em parceria com o Festival “O Gesto Orelhudo”, de Águeda, uma iniciativa d´Orfeu)

Sete episódios músico - plástico - teatrais para marionetas, compõem um espectáculo fascinante. O movimento, o detalhe insignificante e o gesto orgânico produzem um magnetismo hipnótico.
O Espectáculo está dividido em seis cenas, em cada uma podemos ver uma marioneta que representa um personagem, uns são conhecidos e universais, os outros estão inspirados no mundo do circo, no teatro e na cultura.
 
Ideia Original, Cenografia, Direcção e Manipulação: Jordi Bertran Figurinos: Maria Dolors Fernandez Som e luz: Paulette San Martin

03 de Outubro

16h00 - Café Teatro do Fórum da Maia

Manu - ao sabor do vento

Sebastián de Guz (Argentina)

50 Minutos I M/4

(Em parceria com o Festival “O Gesto Orelhudo”, de Águeda, uma iniciativa d´Orfeu)

Niño Costrini é um menino grande, um provocador nato, que chega ao seu público em forma de mimo. A ironia é um veículo para transmitir a mensagem. O espectáculo combina o humor com as artes circenses e não deixa de parte a reflexão.
Extravagante e travesso constrói um espectáculo num idioma universal onde o público tem uma forte participação.


Criação e Interpretação: Sebastián de Guz

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Artoche de fogo e tocha humana (Animação Teatral de Rua)

Jorge Freitas (Portugal)

20 Minutos

O Fogo desperta naturalmente em nós um medo primitivo, cultivado ao longo de toda a nossa vida. "Não brinques com o fogo", "o fogo queima"... Quem nunca colocou um dedo num fósforo aceso, atraído pela beleza da chama?

Este espectáculo consiste numa performance arriscada em que o artista manipula completamente o fogo, passando-o pelo corpo, engolindo e cuspindo o fogo. Trata-se de um espectáculo circense onde estão também presentes o malabarismo, a música, o movimento contemporâneo e a poesia.

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Obra (no comment)

Producións Teatrais Excêntricas (Espanha)

90 Minutos I M/12

Três operários, de diferentes lugares do mundo (Guiana, Polinísia e Mediterrâneo), partilham o trabalho, lazer, comida e opiniões, no nível 81 dum arranha-céus em construção. Muitas vezes perdidos nas lembranças da terra natal. Mas a saudade, ilusão, sonhos e todas as formas de inconsciência não podem durar onde um descuido pode ser a morte por queda livre. Um piano percorre os êxitos da época, o ragtime, o fox, o dixie e o blus. O cinema aprendia a falar, a lei seca estava no fim e os operários procuravam trabalho. A crise de 29 espreitava.
 
Interpretação: Borja Fernández, Victor Mosqueira e Marcos Orsi Pianista: Suso Alonso Direcção Musical: Bernardo Martinez Assistente de Direcção e Dramaturgia: Xan Cejudo Direcção: Francisco Cadaval

23h30 - Café-Teatro do Fórum da Maia

Chapéus há muitos

Pim Teatro (Portugal)

60 Minutos I M/12

Vamos pôr o chapéu para falar de uma coisa séria, perigosa e ridícula... E com narizes vermelhos vamos jogar e ser livres. "Chapéus há muitos" é uma criação de duas actrizes, dois actores e um músico. Fala-nos de governantes e dominados, pessoas sem nada para fazer, pessoas com ideias, dores de cabeça, tristezas e carnavais, amor e inveja, numa cascata de saudável esquizofrenia. Um brinde ao encontro das pessoas na comunicação artística.
 
Interpretação: Alexandra Espiridío, Diogo Duro, João Sérgio Palma e João So Encenação e Dramaturgia: colectiva coordenadas por Alexandra Espiridío e João Sérgio Palma Cenografia e Figurinos: Colectivo Música: João Sol e João Sérgio Palma

04 de Outubro

16h00 - Café-Teatro do Fórum da Maia

Titiricircus

Tanxarina Títeres (Espanha)

60 Minutos I M/4

Uma lembrança sonhadora e festiva do grande circo de tenda alta e bicolor: A história de dois velhos trabalhadores daquele circo que lembram com marionetas de fios as glórias do seu passado na pista. Num permanente jogo participativo com o público vão aparecendo os números mais importantes daquele velho circo já desaparecido: o homem mais forte da Península Ibérica; o malabarista mais divertido e “bailão” do mundo.....


Guião, Direcção, Construção de Marionetas e Cenografia: Tanxarina Títeres Interpretação / Manipulação: Eduardo Rodríguez e Miguel Borines

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Bamus Imbora (animação teatral de rua)

Teatro Art'Imagem (Portugal)

30 Minutos

A piriléctrica Flikas finalmente convence a sua mofenta Tia Tina para uma ida ao teatro. Mas um evento social parece não ser uma tarefa fácil para este bizarro dueto. Mais uma peripécia da carismática família Benepor.

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Zoo

Yllana (Espanha)

70 Minutos I M/12

Na selva mais profunda, uns intrépidos e chanfrados exploradores intentam a mais insana das aventuras. A sua missão é capturar um exótico animal, em vias de extinção, para o Zoo de uma grande cidade. Os despropósitos dos protagonistas desencadeiam uma espantosa epopeia visual num lugar, aparentemente, paradisíaco, que se converte numa montra de estranhos animais. Aves, mamíferos, répteis e insectos esforçam-se por fazer a vida negra aos heróis da expedição. Os Yllana voltam a colocar em pé um espectáculo para todos os públicos, mostrando, desta vez, a sua peculiar visão cómica do mundo e do eterno conflito entre o homem e a natureza. No seu intento pela investigação do teatro do gesto, a companhia entrega-se com Zoo ao tema da animalização e recreação da vida selvagem. Ideias que têm estado presentes noutros espectáculos dos Yllana, mas sempre como elementos secundários.
Em Zoo nada poderá escapar às garras do riso... Que comece a aventuraaaaaaaaaaaaa!!!

Ideia Original, Criação e Direcção: Yllana Coreografia: Carlos Chamorro Interpretação: César Maroto, Juan Francisco Dorado, Susana Cortés e Ruben Hernández

23h30 - Café-Teatro do Fórum da Maia

Poemes Visuals

Companhia Jordi Bertran (Espanha)

60 Minutos I M/12

(Em parceria com o Festival “O Gesto Orelhudo”, de Águeda, uma iniciativa d´Orfeu)

"Poemas Visuais" começa com um actor encarnando o Poeta. Leva à cena uma maleta repleta de letras de espuma e começa a jogar com os sons e as formas, descobrindo que a partir das letras pode-se criar poesia sem a necessidade de construir palavras. Com a guitarra e as canções começa a estabelecer uma terna relação com as palavras que ganham vida e criam um universo cheio de personagens, coreografias, humor e acções dramáticas, onde se demonstra que as letras não servem só para preencher papéis, mas, também criam um mundo sensível. As letras manipuladas com varinhas sobre uma mesa adquirem vida própria e vão-se transformando à medida que o espectáculo evolui. O "E" transforma-se num cão que brinca com uma criança, um "I". O "á" e o "U" criam uma bailarina e um simples "T" um trampolinista. O espectáculo inspira-se na magia dos poemas visuais de Joan Brossa, sem especificar nenhum poema em concreto do poeta catalão.


Ideia original e Direcção: Jordi Bertran Manipuladores: Inês Alarcán, Eduardo Telletxea, Irma Borges e Paulette San Martin Actor e músico: Miquel Gallardo e Oscar Muños Construção de marionetas, Cenografia e Ideias: Jordi Bertran, Toni Zafra, Santi Arnal, Karin Schífer, Zilda Torres, Miquel Gallardo Figurinos: Maria Dolors Fernandez Criação e Interpretação: Sebastián de Guz

05 de Outubro

16h00 - Café-Teatro do Fórum da Maia

Pablo Trasno Show

Pablo Trasno (Espanha)

60 Minutos I M/4

Pablo Trasno pretende, através de diferentes técnicas circenses, chegar ao sonho com a magia, o riso, a emoção e a ternura, sendo capaz de fazer sorrir com as suas façanhas cómicas, aparentemente improvisadas, de fazer vibrar com malabarismos de técnica apurada, de fazer voar com números acrobáticos criados com o esforço de um treino físico constante e emocionar com o humilde agradecimento ao público.


Criação e Interpretação: Pablo Trasno

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Homens & Anjos (animação teatral de rua)

Radar 360º(Portugal)

30 Minutos

Uma intervenção artística com uma linguagem entre o teatro físico e a arte da manipulação de objectos. O Mensageiro, o Homem-Anjo, transporta consigo uma esfera de cristal como símbolo da harmonia, da paz, da esperança, do infinito! Através da manipulação da esfera cria imagens efémeras entre o espaço que o envolve, e a imaginação de quem o observa. Os seus movimentos, lentos, hipnóticos e recortados, envolvem o público e comunicam com ele num registo universal.

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

A Herança Maldita

A Barraca / Maria De Céu Guerra (Portugal)

120 Minutos I M/12

Uma obra de Augusto Boal, um dos maiores nomes do teatro brasileiro e mundial, recentemente falecido. Esta peça trata de famílias. A família genética é apenas a metáfora que esconde e revela outras famílias é a que já foi pátria, tribo, etnia, cor, clube, bairro; a que teve um chefe, profeta, santo ou herói. O belo, na família, é que ela incorpora, une é às vezes, algema! E o feio é que expulsa, afasta, repele, separa, condena. A epidemia da Globalização é pior que a peste Espanhola, pior que a cólera e outras pestes -, hoje, infecta a maior parte da Humanidade e divide-a em três grandes famílias: os que controlam o Mercado; os que nele estão inseridos e, infelizes, os que rezam nos corredores da morte, do desemprego e da fome. Esta é a Humanidade descartável, vítima do Holocausto moderno. A Economia sobrepõe-se à raça, ao credo e à cor, ao tempo e ao espaço. Os vínculos sanguíneos são as acções; o coração é a Bolsa. Para que exista família, é necessário expulsar aqueles que lhe não pertencem e a violência, necessária para excluir, pode-se voltar contra os seus próprios membros!
A história fala das relações actuais, familiares ou não, totalmente dominadas pelo dinheiro; digamos que se trata de um “close up” da ideologia económica neo-liberal que conduziu à globalização Universal.Uma comédia negra sobre a maldade-  dos outros. A cobiça - dos outros. A crueldade - dos outros. A falta de escrúpulos- dos outros. Uma peça que é um embaraço. A peça faz rir, faz rir muito. E também faz pensar. Como todos os espectáculos que A Barraca montou durante a sua já longa existência.
 
Texto: Augusto Boal Adaptação e Encenação: Hélder Costa Interpretação: Maria do Céu Guerra, Rita Fernandes, Sérgio Moras, Pedro Borges, João D'Ávila, Sérgio Moura Afonso Direcção Plástica: Maria do Céu Guerra Adereços: Cecília Sousa, Luís Thomar Luminotecnia: Fernando Belo Sonoplastia: Rui Mamede

23h30 - Café-Teatro do Fórum da Maia

Tangos, Valsas E Afins

BD - Bela Dupla (Portugal)

45 Minutos I M/12

O projecto BD-Bela Dupla teve seu início em 2007, com o objectivo de fazer uma releitura de clássicos como Bach, Mozart, Villa-Lobos, Piazzolla, dentre outros compositores, através da guitarra clássica, do udhu (instrumento tradicional do oriente) e da voz. Tendo já realizado diversas actuações no Porto, em Vila Real e em Vila Nova de Gaia, BD-Bela Dupla é integrado pelos músicos Francisco Moura Relvas (guitarra clássica) e Tilike Coelho (udhu e voz).
Música a não perder.
 

Guitarra: Francisco Moura Relvas Voz e Udhu: Tilike Coelho

06 de Outubro

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

O Jantar (animação teatral de rua)

Teatro Art'Imagem (Portugal)

30 Minutos

Em parceria com o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia a tribo komutati, num extase gastronómico, oferece a todos os convidados uma verdadeira noite gourmet... Hum bélélélé... Quero comémémé...

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

A Tempestade

Companhia do Chapitô (PT)

70 Minutos I M/12

A mais recente criação da Companhia do Chapitô é uma comédia visual baseada na peça de William Shakespeare. É uma história de magia, monstros e espíritos numa ilha encantada num mar distante. Conta o que aconteceu nesse mundo de sonho, quando a inocência, o amor, o medo, a malvadez e a vingança entram em choque sob o poder de um grande mágico. A peça mais visual de Willian Shakespeare Uma parte significativa de "A Tempestade" depende, surpreendentemente do não dito. Transbordante de sentidos essencialmente de natureza não-verbal, fixa-se em torno de uma série de quadros visuais e imagens, a partir dos quais muitas das qualidades fundamentais do diálogo parecem emergir. A acção da peça é em si poética e mesmo as cenas cómicas são fortemente independentes da linguagem.


Autoria: Criação Colectiva Companhia do Chapitô Encenação: John Mowat Interpretação: Jorge Cruz, Marta Cerqueira, Tiago Viegas

23h30 - Café-Teatro do Fórum da Maia

Ovídio, às vezes

Helen Ainsworth / John Mowat (Inglaterra)

50 Minutos I M/16

Porque há quem faça pop-rock, funk ou rap Carlos Blanco faz Folk Oral. Um jeito de fazer as coisas, de fazer rir, de improvisar, de revisitar o dia-a-dia. Um estilo mais que um título. Uma marca. O contar caótico-vulcânico de Carlos Blanco, os mil e um personagens que desfilam pelas suas histórias, monólogos, acontecimentos, o que seja.Sem receita médica, só para adultos. Com listas de espera também, símbolo dos tempos em que vivemos.


Encenação: John Mowat Desenho luz: Cristovão Cunha Manipulação: Helen Ainsworth

07 de Outubro

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

O Baile Dos Candeeiros - Fragmentos (animação teatral de rua)

Radar 360º (Portugal)

30 Minutos

Todos nós temos um universo mágico que carregamos da nossa infância.

Inspirados em rituais e tradições que remontam ao final dos anos 60, baseamo-nos para esta criação, no famoso: “Baile dos cinco candeeiros” Originalmente criado na Foz do Douro, este baile era local de convívio, local de encontro, de amores, de danças e aventuras. Candeeiros humanos, autónomos, espalhados por pontos estratégicos. Ganham características dos espaços que habitam. Acendem, apagam, respiram, dançam, interagem, reagem...

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Utopia

Leo Bassi (Itália / EUA)

90 Minutos I M/6

“UTOPIA!” trata, com alegria, da história verdadeira do Progresso e Futuro. Em vez da acusação contra a burocratização das utopias e a traição das expectativas políticas, na concepção do espectáculo, a busca do verdadeiro espírito utópico levou, sem remédio à história europeia pós-1789, aos grandes descobrimentos científicos e também é figura eterna do Palácio da cara Branca. Assim o espectáculo é um grande relato em tom surrealista que analisa a utopia não só no plano histórico e filosófico, mas também poético ao descobrir que "Utopia", o lugar que não existe, simboliza um espaço temporal diferente, onde o tempo escorre mais fiel à poesia que é física. Alguns pensarão que estes temas são demasiado "sérios" para um espectáculo cómico... Uma atitude que demonstra, em opinião do autor, uma profunda ignorância do homem de política que hoje existe no novo público teatral e do desejo dos jovens de ir para além do teatro convencional, inclusive do cómico. Quem ousara pensar que um dia o presidente dos E.U. seria negro... Certeza, é que “UTOPIA!” surpreenderá o público pela originalidade das suas teses políticas, pela frescura das suas ideias cénicas e acima de tudo pelo seu impacto emocional cheio de positivismo e fé na vida.


Criação e Interpretação: Leo Bassi Assistente Criação: Laura Inclón Música: Mauro Sabbione, Ruffus Wainwright e Erik Satie Figurinos: Liza Bassi Cenário: Ziga-Zaga / Liza Bassi

23h30 - Café-Teatro do Fórum da Maia

Sombreiros Sem Chapéu

Tanxarina Titeres (Espanha)

55 Minutos I M/12

Este é um espectáculo onde a silhueta negra é a protagonista, a luz é o espaço cénico e a música a narradora das acções. Não há palavras, substituídas nesta ocasião por uma subtil manipulação dos personagens que, através de oito pequenos relatos, contam histórias para divertimento e contemplação do espectador: veremos “Charlót" convertido num improvisado patinador graças ás tropelias do seu inseparável cão; um mago chinês com a sua trupe de (excelentes) coelhos equilibristas; um caminhante que transporta uma surpreendente pedra; um concerto com final calamitoso e muitas mais personagens!

 

Guião, Direcção, Construção de Sombras e Cenografia: Tanxarina Títeres Figurinos: Fondecon Selecção Musical: Miguel Borines Música Original: Anxo Graça Interpretação / Manipulação: Eduardo Rodríguez, Miguel Borines e Andrés Giráldez

08 de Outubro

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Gato Sapato (animação teatral de rua)

Gipsy Lobby Circus (Portugal)

20 Minutos

Duas personagens inspiradas no universo cigano do leste, chegam e deambulam no espaço. Interagem com o público tentando vender artigos do mercado negro (relógios, telemóveis, cd's pirata, roupa contrafeita...). Viajam pelo teatro, música, acrobacia, clown, malabarismo com facas e manipulação de fogo. Um espectáculo muito interactivo, animado e completo.

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Africanizate

Carlos Blanco & Manecas Costa (Espanha/Guiné-Bissau)

90 Minutos I M/12

(Em parceria com o Festival “O Gesto Orelhudo”, de Águeda, uma iniciativa d´Orfeu)

Africanízate é uma alegoria aos problemas dos emigrantes, carregados de sonhos de futuro e recordações do passado. Uma cenografia composta por elementos reciclados. Uma obra centrada no diálogo, na conversação e na música.
O espectáculo é uma expressão, uma grande reflexão. A ideia de ver a vida por outro prisma, um chamamento é calma, a um ritmo mais humano, mais africano, foi perfeitamente entendida e apreciada pelo público galego, mas também em Sines a recepção da mensagem foi sempre a mesma: um êxito.
Africanízate foge, na medida do possível, dum ritmo absurdo, inumano. Sem nenhum tipo de frivolidade, pretende-se lançar uma mensagem para partilhar com as gentes destas terras tão duramente castigadas e contudo cheias de vitalidade e sabedoria.
Africanizarmo-nos é dizer humanizarmo-nos, que boa falta faz.
 
Criação e Interpretação: Carlos Blanco e Manecas Costa

23h30 - Café-Teatro do Fórum da Maia

Não Se Paga, Não Se Paga!

Chão de Oliva / Teatro de Sintra (Portugal)

90 Minutos I M/12

Um olhar mordaz e irónico sobre os problemas de uma sociedade na qual os menos favorecidos são os mais penalizados. No palco as personagens vivenciam os dramas sociais característicos de meados do século passado: a luta pela sobrevivência, a miséria fabril e os escrúpulos religiosos arreigados no subconsciente colectivo. Numa abordagem em que crueza da realidade, é desmontada pelo jogo do absurdo e da comicidade. Uma peça divertida que nos ajuda a reflectir sobre a actualidade que vivemos.
 
Texto: Dario Fo Adaptação: Graça Afonso Encenação: João de Mello Alvim Assistente de Encenação: João Mais Interpretação: Alexandra Sargento; Vera Fontes; Pedro Cardoso; Tiago Matias; Nuno Correia Pinto; Manuel Vicente Desenho de Luz e Operação Técnica: André Rabaça

09 de Outubro

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Tas-ka-ras-ka (animação teatral de rua)

Teatro Art'Imagem (Portugal)

20 Minutos

É freguês se está à rasca | passe cá na tasca, | venha aqui comprar | ou até uma moça levar. Há chouriça da boa | e um copinho para beber, | um naquinho de broa | e menina para entreter.

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Lo Cerebro

Pez En Raya (Espanha)

60 Minutos I M/12

Encontra-se nas nossas cabeças um dispositivo muito mais extraordinário e eficiente do que qualquer processador da última geração: o nosso Cérebro. Sabia que o cérebro de um homem e de uma mulher não pesam o mesmo? Ou que contém 30 gramas de colesterol (como uma salsicha de frango)? Ou que somente usamos 10% da nossa sua capacidade? Sem abandonar o humor absurdo e surrealista, Pez en Raya propõe com 'Lo Cerebro', uma surpreendente conferência que descreve como recreamos no nosso cérebro a representação do mundo exterior. Um espectáculo que apaixonará quem quiser entender como o cérebro decompõe os fenómenos mentais das nossas vidas e os muda, ou não!
 
Criação e Escrita: Cristina Medina, Joan Estrader e Gerard Florejach Direcção: Gerard Florejach e Belén Cándil Interpretação: Cristina Medina e Joan Estrader Voz-off: Jose Luis Gil

23h30 - Café-Teatro do Fórum da Maia

Vaca

La Pecera Teatro (Espanha)

60 Minutos I M/12

(Ao abrigo do protocolo cultural entre a Câmara Municipal da Maia e a Junta de Castilla e Léon)

VACA é um canto pela distinção do indivíduo como marca integra de liberdade. Com esta borracheira mediática de imagens perfeitas, corpos esculturais e caras angelicais, em que vivemos, está perdida uma personagem, VACA, gordo e feio, cujo o objectivo é encontrar o seu sítio nesta loucura e poder sentir, amar e rir por si mesmo.Não é fácil e a luta acaba por se converter num sonho / pesadelo do qual é impossível sair, talvez esse pesadelo seja a realidade e ele luta na verdade é por poder viver um sonho onde a imagem não seja o que valoriza o ser humano, um sonho onde as almas possam ser transparentes e onde o disfarce da carne seja somente isso, um disfarce. Música, poesia, expressão corporal e uma cuidada estética constituem VACA onde a comédia e o drama vão de mãos dadas deixando a emoção viajar só e onde nos podemos ver no reflexo desta personagem singular.


Texto, criação, direcção e interpretação: Alberto Velasco Marioneta: Eva Lago Desenho de luz: Félix Fradejas Técnico de som: Alicia Vizán Cenografia: Raúl Rodríguez, Susana Cocero

10 de Outubro

16h00 - Café-Teatro do Fórum da Maia

Sonhos e Miminhos

Astro Fingido (Portugal)

55 Minutos I M/4

O "Restaurante" ASTRO FINGIDO (vem no guia Michelin!) apresenta 2 cozinheiras de nível mundial: Dona Sonhos e Senhora Miminhos. Cozinham histórias encantadoras, delícias no forno e desejos al dente. São duas cozinheiras bastante aluadas. Por vezes esquecem-se das receitas dos deliciosos bolinhos que pretendem confeccionar: Confundem os ingredientes! Não sabem como se misturam! Onde se encontram os diversos utensílios? Como se separa o lixo? Só os meninos as podem ajudar!
No final tudo bate certo, tudo acaba por resultar numa festa repleta de alegria e brincadeira.
 
Interpretação: Anabela Nóbrega / Fernando Moreira e Ângela Marques Música Original: Carlos Adolfo Figurinos: Marita Setas Ferro Construção: José Lopes

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Astro-Gótico Flamejante (animação teatral de rua)

Astro Fingido (Portugal)

30 Minutos

Astro-Gótico Flamejante é uma animação que se define pela sua exuberância decorativa e escultórica. A própria designação flamejante (que deriva da chama) traduz um momento dominado pela presença do fogo e a da sua ondulante luz.

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Querida Televisão

Atitudes / Óscar Branco (Portugal)

90 Minutos I M/12

Bem-vindo ao fabuloso mundo da televisão! Através da janela mágica veja como as guerras mais sangrentas se transformam em alucinantes espectáculos de show-bizz onde todos os crimes e escândalos são devidamente envolvidos em lantejoulas e strass. Espante-se com a beleza siliconizada, os reallity shows, concursos e celebridades instantâneas enlouquecidas em busca da fama perdida, num mundo virtual onde a aparência é tudo e o conteúdo nada. Em Querida Televisão, garantimos, directamente em sua casa as mais vivas emoções servidas em formato digital!
IMAGINE um serial killer que salta do seu televisor e entra directamente na sua própria casa... IMAGINE Bin Laden organizando atentados com o patrocínio do mais famoso refrigerante... IMAGINE que a vida íntima do Pato Donald é posta a nu perante a opinião pública... IMAGINE que não precisa mais de imaginar porque a sua Querida Televisão passa a pensar por si... Senhoras e senhores, arregacem a fímbria dos vossos mantos, vamos atravessar o inferno.
 
Interpretação: Joana Estrela, Margarida Videira, Marta Fernandes e Óscar Branco, Silvano Magalhães Criação: Óscar Branco

23h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

A História de Portugal em 90 Minutos

Stand da Comédia (Portugal)

90 Minutos I M/16

Espectáculo de humor que explica a verdadeira história de Portugal, contada por João Seabra, Hugo Sousa e Miguel 7 Estacas. Esqueça tudo o que ouviu acerca desta grande nação e venha conhecer a verdade. Três não especialistas, vão narrar em apenas noventa minutos, mil anos da história de Portugal.
- Venha saber se Fernando era afinal boa Pessoa.
- Quantas pombas tinha o Marquês?
- Porque é que Camões usava a pala no olho?
- Foi o nevoeiro que fez desaparecer Sebastião ou o Sebastião que fez desaparecer o nevoeiro?
- Chegará Alberto João Jardim ao trono?
- Quem inventou as ceroulas de tirilene?
Saiba a resposta de todas estas questões neste espectáculo fenomenal com cor, luz, som e protagonistas muito bonitos.


Criação e Interpretação: João Seabra, Hugo Sousa e Miguel 7 Estacas

Outras Actividades

Exposição - 02 a 10 de Outubro

Homenagem a Raúl Solnado
Uma homenagem do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia a um dos nomes mais importantes do humor em Portugal


Exposição Fotográfica cedida pelo MUSEU NACIONAL DO TEATRO

Ficha Técnica

Organização: Câmara Municipal da Maia

Produção e Direcção Artística: Teatro Art’Imagem

Director Artístico: José Leitão

Concepção e Direcção de Montagem: Pedro Carvalho

Direcção de Produção: Jorge Mendo


Equipa de Produção:

Assistente de Programação: Cláudia Silva

Assistentes de Produção: Carina Moutinho e Inácio Barroso

Produção Executiva: Cristina Machado, Elisabete Fonseca, Fátima Silva e Joana Céu

Fotografia e Vídeo: Marcos Araújo e Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal da Maia


Equipa Técnica:

Coordenação: Wilma Moutinho

Técnicos de Luz: Bruno Santos, Frederico Lobo, Luís Ribeiro, Manuel Aléo e Rui Gonçalves

Técnicos de Som: Artur Pinheiro e Carlos Adolfo

Técnico Electricista: João Branco

Técnicos Maquinistas: José Lopes e João Emanuel


Apoio técnico e logístico dos Funcionários e Serviços da Câmara Municipal da Maia.

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