A 17ª Edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia vai realizar-se no período compreendido entre 7 e 16 de Outubro de 2011.
Este Festival, que é o maior do país no seu género e um dos maiores festivais de Teatro da Península Ibérica, é uma iniciativa inteiramente suportada pela Câmara Municipal da Maia e tem, desde o seu início, como entidade produtora o Teatro Art’Imagem, relação que representa uma das mais longas parcerias de Portugal, estabelecida entre uma Autarquia Local e uma Companhia de Teatro Profissional, não residente.
O Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia soube impor-se no panorama cultural português porque apostou em três linhas-mestre orientadoras: qualidade, diversidade e baixos preços de bilheteira (ou seja soube ser um testemunho evidente do que é Serviço Público). Durante todos estes anos passaram pelos palcos do Fórum da Maia, no âmbito desta iniciativa, centenas e centenas de Companhias e Grupos Profissionais, oriundos de todas as partes do mundo e que garantiram, de forma sistemática “casa cheia” com um público que está absolutamente fidelizado.
A Câmara Municipal da Maia soube transformar este Festival numa instituição, porque lhe assegurou continuidade sob uma bitola rigorosa de exigência. Exigência em relação à qualidade do produto cultural disponibilizado à população, exigência no controlo de custos e exigência na organização. A estas exigências o Art’Imagem sempre soube corresponder, e bem.
O Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia nunca foi palco para o humor simples da graça fácil. Bem pelo contrário, o humor do Festival é quase sempre difícil, elaborado, cáustico e incomodativo. Incomodativo das consciências individuais e colectivas acomodadas. Neste período em que Portugal vive uma profunda crise, que é económica e financeira mas que também é de valores, muito especialmente de valores associados à cidadania e aos direitos e deveres de cidadania, crise essa que resulta da subserviência a um modelo de desenvolvimento (que não é apenas português) que se revelou incapaz de sustentar a médio e a longo prazo os objectivos de Abril, é muito importante a existência de espaços de crítica social construtiva, que levem as pessoas a reflectir e a agir.
O Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, pela sua capacidade de interpeladora, é, sem dúvida que é, um desses espaços sociais de reflexão e estímulo à acção individual e colectiva em prol de uma sociedade mais responsável e portanto mais livre, de uma sociedade mais justa e portanto mais inclusiva.
O Presidente da Câmara Municipal da Maia,
António Gonçalves Bragança Fernandes
O Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia,
Mário Nuno Alves de Sousa Neves
RIR é PRECISO!
Que podem esperar os espectadores desta 17ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia (FITCMaia) durante os dez dias em que a Maia se transforma num grande palco de todo o teatro do mundo?
A resposta mais imediata e directa será, sem qualquer sombra de dúvida, só uma: bom e muito teatro que nos chega de várias cidades do nosso próprio país, das várias regiões de Espanha com galegos, castelhanos e bascos, da Itália e da Austria, que se estréia no Festival, mas também do outro lado do mundo, do Brasil e da Venezuela, país que participa pela primeira vez.
Estas companhias e seus comediantes trazem com eles as histórias dos homens em todas as suas dimensões, e, por capricho da programação, apresentam-se dois espectáculos baseados na obra mestra da literatura universal “Dom Quixote” de Cervantes, que poderão servir de metáfora ao estado do mundo actual e principalmente ao nosso mundo de ser português.
Neste “annus horribilis” em que o “homo portuga” se pergunta pelo caminho que deve seguir, valerá a pena o confronto com as personagens cervantinas que liderados pelo “cavaleiro da triste figura” ora lutando com moinhos de vento, ora procurando uma miragem chamada Dulcineia, acredita em valores e luta pelo seu ideal, tendo sempre a seu lado o fiel escudeiro Sancho que, mais céptico e realista que o seu senhor, não deixa de também ele, procurar um sentido para a sua própria vida.
Outros grandes autores como Tchekov, Pirandelo ou Dario Fo terão também os seu textos apresentados em palco e, os espectadores poderão contar com espectáculos muito diversos e que abrangem as grandes disciplinas e géneros do teatro cómico, desde a comédia clássica às mais contemporâneas abordagens cénicas, numa programação que vai do palco à rua e que pretende atingir o maior número de espectadores.
“Humor com humor se...deve!”, nesta grande Festa do Teatro Cómico!
Porque, como dizia Gil Vicente, “...também a rir que se criticam os costumes e as gentes!
Porque, como diz o povo, a rir a rir, se dizem as verdades!
Um Bom Festival e riam com gosto, porque rir é preciso!
José Leitão
(Teatro Art’ Imagem)
Director Artístico do FITCM
O Pavão Misterioso
Cia Forrobodó (BR)
50 Minutos I M/4
ESTREIA EM PORTUGAL
Este texto é baseado na novela de cordel “O Romance do Pavão Misterioso”, obra-prima de José Camelo de Melo Resende, um dos maiores expoentes da literatura de cordel. A peça narra a saga de Evangelista, um jovem corajoso que se apaixona pela condessa da Grécia é a bela Creuza à filha de um conde que a mantêm aprisionada num quarto no sítio. Cruel, o conde permite que a sua filha apareça uma única vez por ano para ser admirada pela população. Sabendo disso, Evangelista lança-se na aventura de conquistar a condessa e, nesse meio tempo, encontra um cientista que o ajuda a construir um misterioso invento: um aeroplano em forma de pavão. Entre perseguições e duelos, o jovem conquista Creusa e os quatro fogem pelos ares, a bordo do pavão ou do cavalo do espaço que imita um avião. A Cia. Forrobodó de Teatro e Cultura Popular foi criada em 2004 por Aline Alencar e Marcelo de Castro. A incessante busca por uma estética própria, fundamentada na pesquisa da cultura popular brasileira e as suas manifestações, entre elas o Teatro, foi o principal motivo pelo qual ela foi criada. Viram no teatro popular uma maneira de aproximação com o povo e as suas riquezas. E, muito mais do que isso, percebemos que o que realmente gostamos de fazer é trabalhar com a linguagem popular.
Texto Original: JOSÉ CAMELO DE MELO RESENDE Adaptação: CIA FORROBODÓ Interpretação: ALINE ALENCAR E MARCELO CASTRO Direcção Musical: MARCELO DE CASTRO Figurinos: ALINE ALENCAR
Cemitério dos prazeres
Companhia do Chapitô (PT)
60 Minutos I M/12
Num ambiente cómico, horripilante, estranho e macabra, estas personagens grotescas e sinistras deambulam numa paisagem sem alma em busca do cheiro do prazer. Reunidas pelo destino neste submundo cruel e intemporal, estas criaturas executam a sua perpétua rotina, enquanto se contorcem em formas de Êxtase e tormento. Mas, mesmo dentro deste sítio bizarro e inquietante, há sempre um sentido da realidade que consegue emergir, desvendando assim, a comédia e a tragédia da condição humana neste Cemitério dos Prazeres.
A Companhia do Chapitô foi criada em 1996. Valoriza a comédia pelo seu poder de questionar todos os aspectos da realidade física e social. Cria, desde a sua fundação, espectáculos multidisciplinares assentes no trabalho físico do actor num processo colectivo e em constante desenvolvimento, que convidam à imaginação do público, e que se relacionam estreitamente com este. Comunica, essencialmente através do gesto e da imagem, quebrando as barreiras linguísticas e afirmando a sua vocação universal, o que lhe permite uma relação muito próxima com os espectadores e que resulta em itinerância nacional e internacional. Nos últimos anos é presença obrigatória no Festival, tendo conquistado o público da Maia que esgota os seus espectáculos. Têm-se apresentado um pouco por todo o mundo, nomeadamente Brasil, Cabo Verde, Colômbia, Eslováquia, Espanha, Finlândia, França, Irão, Itália, Noruega e Suécia.
Encenação: JOHN MOWAT Interpretação:
JORGE CRUZ | TIAGO VIEGAS Assistência de Encenação:
MARTA CERQUEIRA Assistência aos Ensaios:
NUNO LABAU Desenho de Luz:
PAULO CUNHA Guarda-roupa:
CHLO MAXIN Direcção Artística: JOSÉ CARLOS GARCIA | JOHN MOWAT
Tristan
Companhia do Elefante Elegante (Galiza, ES)
60 Minutos I M/4
O espectáculo conta a história de Tristão. Um dia estava tão triste que decidiu arrancar o seu coração para nunca mais sofrer. Deu-o a um pássaro que passava por ali, mas as coisas não lhe saíram como ele esperava. Tristão não deixou de sofrer, e o que foi pior, nunca mais foi capaz de sorrir...! A partir de aquele dia passaram a chamar-lhe Tristão cara de cão. Mas a história não acaba assim... Dentro de uma misteriosa caixa aparece uma boneca de trapo que vai tentar tudo por tudo para fazer rir o nosso personagem.
Será ela capaz? TRISTÃO é um espectáculo visual, uma comédia gestual interpretada ao estilo dos desenhos animados onde as palavras se transformam em gestos. Os personagens falam uma língua inventada que é imediatamente decifrada pelo público e a música acompanha o ritmo dinâmico da acção.
Elefante Elegante cria espectáculos de teatro visual baseados no gesto e no movimento. As suas criações visam a universalidade, surgindo da fusão de diferentes linguagens. A companhia de origem galaico-portuguesa foi criada em 2007 por Maria Torres e Gonçalo Guerreiro e tem sede na Galiza. Nasce para dar forma às suas inquietações sociais e existenciais e começou como um projecto experimental no ano 2000 com o nome de Teatro Escondido. Estes anos de experimentação forma fundamentais no nascer do Elefante Elegante. A companhia já apresentou espectáculos na Galiza, Portugal, Bélgica, Suécia, França e Itália.
Dramaturgia:
MARÍA TORRES, GONÇALO GUERREIRO, HÉLÉNE GIBERT, FRANÇOIS KAH Encenação e Interpretação:
MARÍA TORRES, GONÇALO GUERREIRO Cenografia:
CAROLINE DE CHAUNAC
Marioneta: TABO AYALA Desenho de Luz:
GERMÁN GUNDÍN
Olá
(animação teatral de rua)
Assim também eu
Nós mesmos (PT )
120 Minutos I M/12
Um Actor, cujo nome coincide com o de Simão Rubim, partilha com a audiência, numa oficina, as suas ideias sobre teatro, arte, filosofia, as origens da humanidade, etc.
Entretanto, é interrompido por uma jornalista com outro tipo de curiosidade e que, por sinal, também quer ser Actriz, não se coibindo de mostrar os seus talentos. O terceiro elemento é um descendente de velhas famílias de Foz Côa, imprescindível para gerir o estranho espaço onde Simão Rubim habita e lecciona as suas oficinas. De Platão a Júlio Pomar, da pintura rupestre à música abor-gene, passando por Leonardo da Vinci e Shakespeare, o espectáculo passa em revista figuras e acontecimentos cruciais da cultura ocidental e da criação artística da humanidade em geral. Uma demonstração prática de que cultura e divertimento não são incompatíveis! Os autores aproveitaram a empatia que Simão Rubim criou com o público, sobretudo durante os 13 anos em que representou a peça “As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos”, e escreveram uma comédia em que o estilo não se perdesse, mas aplicado a outro tipo de humor. A aposta foi a de criar um espectáculo sem público-alvo pré-definido e arriscar na ambição de interessar a um público vasto: o público que gosta de teatro.
A Nós-Mesmos Invenções Teatrais pretende apresentar-se na mente do público como uma nova companhia cujos espectáculos quebrem a rotina teatral portuguesa. Nesse sentido, fazendo jus ao seu próprio nome, optou por abrir actividade com uma “invenção teatral” escrita de raiz para o efeito: a comédia “Assim também Eu!”, cujos autores, Rita Basílio e Gustavo Rubim, arriscaram estrear-se igualmente na escrita para palco.
Texto:
RITA BASÍLIO E GUSTAVO RUBIM (COM DANIEL BASÍLIO E GUILHERME RUBIM)
Encenação:
SIMÃO RUBIM E VANESSA AGAPITO Interpretação:
SIMÃO RUBIM, JOÃO MARTA E VANESSA AGAPITO Cenário:
RITA BASÍLIO E SÉRGIO SILVA Sonoplastia e Desenho de Luz:
SÉRGIO SILVA Carpintaria de Cena:
MANUEL AMORIM
Figurinos:
NÓS-MESMOS, INVENÇÕES TEATRAIS
Sopa de massa
O Nariz - Teatro de Grupo (PT)
60 Minutos I M/16
“Sopa de Massa” é um monólogo satírico de um homem perdido na sua vida, que se procura num percurso através da grande cidade, por entre a rotina do vício e a rotina hipócrita do sistema social. "ó Carlitos, tu tens é de voltar para casa, impores-te à tua mulher, dizeres que estás regenerado, que não voltas a violá-la, que és um santo homem, que agora é a valer, vais arranjar trabalho, não voltas a gamar. Dizes assim à tua", dizia, ele, o Carlos - "A rua não é para mim, não sou da estirpe da vadiagem". E tu, Amélia - "Fazes-te santa, começas a comer a sopa toda, limpas-te assim cum guardanapo à frente deles, dizes, olha o que dizem agora, que queres agarrar todas as novas oportunidades e pedes pra trabalhar pra cruz vermelha, que és religiosa e o teu pai era vermelho, tás a ver? Cruz-religião, vermelho, cruz vermelha".
O Nariz - Teatro de Grupo é uma Associação Cultural nascida em 1995, em Leiria, para realizar o ACASO - Festival de Teatro, e, hoje, é não só uma Companhia de Teatro, mas, também, uma entidade promotora de vários eventos culturais.
Adaptação e Encenação:
PEDRO OLIVEIRA Interpretação:
PEDRO OLIVEIRA E GONÇALO PEREIRA (FAGOTE) Técnico de Luz e Som:
HÉLDER NUNES Cartaz: JOÃO DOS SANTOS
O Pavão Misterioso
Cia Forrobodó (BR)
50 Minutos I M/6
Este texto é baseado na novela de cordel “O Romance do Pavão Misterioso”, obra-prima de José Camelo de Melo Resende, um dos maiores expoentes da literatura de cordel. A peça narra a saga de Evangelista, um jovem corajoso que se apaixona pela condessa da Grécia é a bela Creuza à filha de um conde que a mantém aprisionada num quarto no sítio. Cruel, o conde permite que a sua filha apareça uma única vez por ano para ser admirada pela população. Sabendo disso, Evangelista lança-se na aventura de conquistar a condessa e, nesse meio tempo, encontra um cientista que o ajuda a construir um misterioso invento: um aeroplano em forma de pavo. Entre perseguições e duelos, o jovem conquista Creusa e os quatro fogem pelos ares, a bordo do pavão ou do cavalo do espaço que imita um avião.
A Cia. Forrobodó de Teatro e Cultura Popular foi criada em 2004 por Aline Alencar e Marcelo de Castro. A incessante busca por uma estética própria, fundamentada na pesquisa da cultura popular brasileira e as suas manifestações, entre elas o Teatro, foi o principal motivo pelo qual ela foi criada. Viram no teatro popular uma maneira de aproximação com o povo e as suas riquezas. E, muito mais do que isso, percebemos que o que realmente gostamos de fazer é trabalhar com a linguagem popular.
Texto Original:
JOSÉ CAMELO DE MELO RESENDE
Adaptação:
CIA FORROBODÓ
Interpretação:
ALINE ALENCAR E MARCELO CASTRO
Direcção Musical:
MARCELO DE CASTRO Figurinos:
ALINE ALENCAR
Oi!
(animação teatral de rua)
Donna Quichotte
Verena Vondrak (Austria)
75 Minutos I M/12
“Donna Quichotte” tem uma concepção clara da vida. Tudo começa pela manhã e nada é deixado ao acaso! Tudo tem de estar no lugar certo, à hora certa . Se seguidas as regras do jogo nada de mais advirá. A vida de Donna Quichotte está totalmente preenchida. Muito se espera de uma vida assim. Acima de tudo está a sua gravidez que já não é de ontem. O nome dela será Sancha Pança! Já começaram os preparativos, tudo deve estar em ordem, bonito! Tudo deve estar perfeito. As ceroulas estão rendadas, arrisca-se uma pequena coreografia e comem-se alguns bombons, e depois há a felicidade e a satisfação de embalar uma criança nos seus próprios braços, como uma Santa... Sim, é verdade, as mulheres devem, também, ser Santas. Assim todos ficarão satisfeitos. O único erro será, talvez, o de procurarmos alcançar algo muito alto e depois cairemos muito longe. Mas isso agora não importa. Para a próxima acontecerá o mesmo? “Donna Quichotte” é uma peça sobre a normal dificuldade em encontrar sentido na dura realidade com recurso a ideias românticas e desejos ainda mais insensatos. Um espectáculo sobre o charme absurdo desta luta heróica contra os moinhos de vento.
Verena Vondrak nasceu em Viena, em 1961. Actriz, autora, encenadora, fantocheira, aderecista, professora, mulher palhaço. Estudou na Escola de Jacques Lecoq em Paris, na Escola de Marionetas de Praga e formou-se na Suiça em Terapeuta com recurso a Marionetas. Há mais de 20 anos que trabalha num Hospital Oncológico no projecto Cliniclown, do qual é directora artística, onde acompanha o trabalho de 6 outras mulheres palhaço oriundas da mesma Companhia de Teatro Clown de Viena, a “Theater Ol”.
Autora e Interpretação:
VERENA VONDRAK
Técnico de Som e Luz:
HUBERTUS ZORELL
O Senhor é um Urso
Urze Teatro (PT)
60 Minutos I M/12
“O URSO” é uma história de humor simples e hilariante, que parte de um enredo dramático onde se brinca com a guerra dos sexos e a condição humana perante o dinheiro e o amor. Sustentado pelas situações limite e absurdas, o espectáculo traça um universo paradoxal muitas vezes melodramático e surreal. A Urze Teatro foi criada em 2000, e mantém como objectivo desenvolver um projecto artístico aberto a uma criação diversificada, a partir de conceitos universais, com base num repertório alargado, quer nas opções estéticas, como dramatúrgicas e público-alvo. A Companhia tem o seu espaço, em Vila Real, o TEATRO ESTÚDIO XXI.
Dramaturgia e Encenação:
FÁBIO TIMOR A partir da obra de:
ANTON TCHÉKHOV Produção:
URZE TEATRO
Hello!
(animação teatral de rua)
Don quijote, alcoholicos anónimos y otros
Nacho Vilar Producciones (País Basco - ES)
75 Minutos I M/12
ESTREIA EM PORTUGAL
Um centro internacional para a desintoxicação de alcoólicos vai estrear um espectáculo encenado pelos próprios pacientes. Trata-se de uma oficina de teatro que o director do centro (antigo alcoólatra) crê que será positiva para a sua futura reinserção na sociedade. Assim vão apresentar uma versão de D. Quixote. O espectáculo começa com umas palavras do director advertindo para o carácter amador dos actores. No desenrolar das cenas segue-se a história de Don Quixote entrecortada com os constantes comentários dos pacientes, fora de contexto.As suas histórias pessoais estarão patentes, mas a força da novela as fará submergir numa evolução imprevisível. O respeito pela novela é profundo mas far-se-á uma versão da cena clássica uma vez que a pretensão é mostrar a essência de D. Quixote, mas em contexto diferente. Este divertido espectáculo com quatro actores aproxima-se do estilo da commedia dell art, que mostra que nada é tão forte como o desejo de vencer o diabo.
A Nacho Vilar Producciones é uma empresa de produção e distribuição de espectáculos, criada em 2002 e tem já um longo currículo na área. Foi finalista por duas vezes nos prémios “Max Revelación” e foi vencedora do prémio Umore Azoka para o melhor espectáculo de rua de Euskadi.
Autor:
BOLESLAV POLIVKA
Interpretação:
ENRIQUE MARTINEZ, ANTÓN VALÓN, JUAN PEDRO ROMERA, SERGIO ALARCÓN Figurinos: CELIA RODRÍGUEZ Desenho de Luz:
JOSÉ MANUEL GUERRA
Dramaturgia e Encenação:
MARTÍNEZ, ROMERA Y VALÓN
Quem é a fofinha
Cia Lá vem o rizzo (BR)
55 Minutos I M/12
ESTREIA EM PORTUGAL
É a história de Mada Lena, uma mulher fora dos padrões estéticos actuais, que depois de sofrer uma decepção amorosa pela internet, invade uma sessão de terapia em grupo. O Terapeuta tenta auxilia-la, fazendo com que ela reviva várias cenas de sua vida. A partir daí ela encontra respostas para descobrir quem de fato ela é. Uma comédia sobre o universo de uma mulher e que fala de uma maneira leve e engraçada do preconceito e do bullying sofrido pela personagem.
A companhia Lá vem o Rizzo, foi fundada em 2003 pela actriz, contadora de histórias, escritora e produtora Beth Rizzo. Têm apresentando contações de histórias e projectos infantis para SESC´s, Prefeituras, Centros Culturais etc. Desde o início buscou uma investigação teatral que, por meio da arte, o público em geral, fosse sensibilizado a reflectir sobre seu papel de cidadão e a importância que suas atitudes podem ter no mundo e em suas vidas. A vasta experiência de Beth Rizzo com companhias de teatro directores e autores dos mais conhecidos como: André Garolli, Creusa Borges, Ewerton de Castro, Énio Gonçalves etc. fez com que a companhia encontrasse uma forma de linguagem e actuação que facilita a sensibilização do público. A companhia segue seu caminho acreditando que a arte de contar histórias e a arte do teatro estão directamente ligadas e, juntas, suscitam o resgate das relações humanas e da imaginação. No ano de 2011 produziram a sua primeira peça adulta é “Quem é a fofinha?”.
Autor:
BETH RIZZO E ÉNIO GONÇALVES Interpretação:
BETH RIZZO E RONALDO BARBOSA
Encenação:
ÉNIO GONÇALVES Desenho de Luz:
NUNO BESERRA
Ahoj!
(animação teatral de rua)
A festa dos porcos
Jangada Teatro (PT)
90 Minutos I M/12
É uma metáfora teatral sobre a dignidade humana. Ao fazermos a comparação entre a vida dos porcos com a vida dos homens procuramos pôr a nu a seguinte questão: até que ponto é que o sofrimento e a dor são cada vez mais pertença do espaço público? Porque é que o sofrimento pessoal é transmitido de forma tão pungente e para conhecimento de todos? Na verdade, quando se mata um porco também é um momento partilhado por uma família, ou por toda uma aldeia, mas neste caso, como sabemos, é a ordem natural das coisas. O conto de Luigi Pirandello, O Senhor Jesus da Naus, foi o texto escolhido que serve de guião ao espectáculo.
A partir de:
LUIGI PIRANDELLO Dramaturgia, Espaço Cénico e Encenação:
FERNANDO MOREIRA
Actores:
ANTÓNIO LEITE; LUIZ OLIVEIRA; SOPHIA CUNHA; PATRÍCIA FERREIRA; VÍTOR FERNANDES E XICO ALVES
Música Original:
RICARDO FRÁGUAS
Músicos:
NUNO SOUSA E HUGO QUEIROZ
Desenho de Luz:
NUNO TOMÁS
Bandolero y Malasangre
Teatro de San Martín de Caracas (Venezuela)
85 Minutos I M/12
ESTREIA EM PORTUGAL
Sete personagens reúnem-se num canil municipal em Dezembro de 1999 para se despedir do Séc. XX, aproveitam e fazem o balanço do passado e procuram encontrar alguém que os ajude a viver os próximos 100 anos. Uma obra sobre um país que se ri das suas lágrimas enquanto se contam as coisas que se fizeram e as que ainda faltam fazer. Este é um texto alucinante, compacto, incisivo e duro, mas que ao mesmo tempo nos faz rir. Esta é uma obra sobre aqueles que perderam um amor em algum momento, como alguém que perdeu tudo num cataclismo.
Esta peça do Teatro San Martín foi a primeira encenação deste texto em espanhol e foi estreada em Janeiro de 2005, em Caracas. Recebeu um extraordinário apoio da crítica e do público. Após a primeira apresentação a peça foi seleccionada para representar a Venezuela, primeiro numa digressão por vários festivais da América do Sul e depois por outras tantas salas de todo o mundo.
De:
GUSTAVO OTT
Dirección:
LUIS DOMINGO GONZÁLEZ Interpretação:
DAVID VILLEGAS
Música:
ALFONSO RAMÓREZ Cenografia:
LUIS DOMINGO GONZÁLEZ
Viva!
(animação teatral de rua)
Señorita y madame
Teatro de San Martín de Caracas (Venezuela)
90 Minutos I M/12
ESTREIA EM PORTUGAL
Esta é uma peça épica sobre a insólita ligação entre o ódio e a admiração. A obra fala do valor da sensibilidade em época de barbárie, da inocência como perversão, da troca da dignidade pelo prestígio e da incrível criatividade desencadeada no séc. XX pela rivalidade entre dois ícones da beleza e da publicidade: Helena Rubinstain y Elizabeth Arden. Esta competição lendária é vista aqui como a disputa entre duas artistas que nos permite entender de forma especial o crescimento da industrialização, o advento do fascismo, os descalabros financeiros, as guerras mundiais e a invasão das nossas vidas pela publicidade.De Cracóvia a Sidney, de Londres a Paris, do Canadá a Nova Iorque, "Señorita e Madame” retracta o séc. XX com creme anti-rugas, pintura das unhas, tintas e loções de limpeza. É uma obra que coloca a Beleza primeiro como preâmbulo da luta pela emancipação da mulher, para logo se perceber que essa beleza não é indiferente. Odiamos, competimos e admiramos, contudo sempre comprometidos.
"Señorita y Madame" já recebeu 6 Prémios Municipais, incluindo o de melhor actriz, melhor texto e um prémio no “Concours d'écriture Theátrale Contemporaine”.
De:
GUSTAVO OTT
Dirección:
LUIS DOMINGO GONZÁLEZ
Interpretação:
VERÓNICA ARELLANO, VALERIA CASTILLO, IRABÚ SEGUÉAS, MARIANA ALVIAREZ, JENNIFER MORALES, YSANDRA GONZÁLEZ
Mal-empregados
d'Orfeu (PT)
45 Minutos I M/12
Mal-empregados É um espectáculo pseudo-sério, pseudocómico, absurdo “qb” e tendencialmente minimal. Dois actores-músicos, aparência por decifrar farão o quê? -, desafiam-se, revezam-se, fartam-se, tentam sempre outra coisa. Tanto pode resultar como não. Uma caricatura irónica dos especialistas em polivalência. Para se chegar a uma conclusão: mal-empregados!
Encenação:
RUY MALHEIRO E FERNANDO MOTA Interpretação:
RICARDO FALCÃO E LUÍS FERNANDES
Avo
(animação teatral de rua)
O crânio furado
Produciónes Teatrais Excêntricas (Galiza - ES)
95 Minutos I M/12
ESTREIA EM PORTUGAL
Tudo se passa em Connemara, mas podia ser em qualquer lado se assim fosse escrito. Tudo acontece num cemitério, onde o horror que se avista na penumbra é sempre compensado pelo humor, surpreendente e feroz, que se vê também naqueles contos galegos contados no Outono sobre aquelas cabaças furadas transformadas em crânios para assustar os caminhantes, à noite. O funcionário do cemitério, Mick, tem de transladar os restos de sua esposa, morta sete anos atrás num acidente de trânsito. Mas há quem pense não se tratar dum acidente. Entre eles, Tom, um polícia local e Mary-Johny, que prefere nada dizer, porque ainda é prima do coveiro. Há ainda um rapaz, assombrado pela vida nocturna, que ajuda ou estorva Mick, o suspeito. Uma obra moderna, comercial, divertida, escrita por um explosivo e novo autor anglo-irlandês, nos anos 90, Martin McDonagh, que tinha tanta vontade de provocar o tradicional mundo irlandês, de que era herdeiro, como de horrorizar o requintado público urbano londrino. Não é uma peça de terror, não é um policial inglês, não é uma série forense de TV, não é uma festa de Defuntos, mas tem um pouco de tudo isso.
Um Crânio Furado, recebeu 5 “María Casares”, na XV edição destes prémios: melhor espectáculo, melhor actor principal, melhor actor secundário, melhor adaptação-tradução e melhor cenografia. E, ainda, foi finalista noutras tantas categorias: melhor direcção, melhor actriz secundária, melhor actor secundário, melhor música original e melhor iluminação.
Autor:
MARTIN MCDONAGH
Tradução:
AVELINO GONZÁLEZ Interpretação: DOROTEA BÁRCENA, EVARISTO CALVO, VÍCTOR MOSQUEIRA, SANTI ROMAY
Desenho de Luz:
BALTASAR PATIO Música e Desenho de Som:
PITI SANZ Cenografia e Adereços:
KUKAS
Direcção:
QUICO CADAVAL
Como ser feliz em apenas 5 dias
Terra na Boca (PT)
50 Minutos I M/12
Arnaldo T. Pelúgio é reconhecido internacionalmente como um expert no tema da felicidade humana, com vários livros publicados sobre o assunto. O Dr. T. Pelúgio é formado de base em ciências da psique avançada com diversas especializações no campo das relações humanas. Tem um PHD por uma famosa universidade americana, e é reconhecido por diversas publicações como um guru dos mecanismos da felicidade, nomeadamente no que diz respeito às Constelações Socio estruturais Complexas e Sistemas Humanos Simplificados (SHS). Arnaldo T. Pelúgio, além de autor de vários bestsellers internacionais sobre Cura Comportamental e Felicidade Sistémica, traz-nos hoje uma palestra única e inovadora em Portugal onde apresenta um revolucionário método para conquistar a felicidade em 5 dias, de forma científica e irreversível. Arnaldo T. Pelúgio viaja 230 dias por ano e faz mais de 400 palestras sobre este tema em diferentes partes do mundo e é, claramente, uma pessoa feliz.
Autor:
SANDRA PINHEIRO
Direcção e Interpretação:
RICARDO LEITE
Assistência:
LUCIANO AMARELO Desenho de luz:
ANDRÉ PAIVA Concepção plástica:
PEDRO ESTEVAM
Hola! (animação teatral de rua)
Sposami!
Alessandra Casali (IT)
50 Minutos I M/12
“Sposami!” é um desenrolar de imagens, cores e visões. Um conjunto de quadros construídos com espírito cómico, ironia e ironias num turbilhão avassalador que conjuga dança e malabarismo, música e equilibrismo, acrobática e mimo. A protagonista é Lisa Lamis, uma clown, criatura inspirada por uma energia especial e com uma linguagem muito pessoal, não de palavras mas de sons. Curiosa, de ver ilusões mas não ingénua. Ela está em palco para usar os seus talentos no divertimento e reflexão colectivos. Lisa expõe a sua própria visão do mundo, nem sempre a mais cómoda, às vezes simples, ligeira, às vezes forte, pujante, na tentativa de conquistar o seu próprio espaço de liberdade. No palco, com ela, estão sempre um vestido de noiva e “Mané”, o seu alter-ego, uma personagem que nasce e morre no tempo e no espaço da sua mão. Será ela, de forma hilariante, que marcará o ritmo. E, no fim, Lisa encontrará o seu verdadeiro lugar. O resultado é uma história que se desenvolve a grande ritmo, com momentos fortes e surrealistas o suficiente para ver a realidade de outra maneira e mostrar que o mundo é nem mais, nem menos o que vemos nele.
Autora e Interpretação:
ALESSANDRA CASALI
Figurinos:
GIOVANNA MANUNTA
Técnico de Luz e Som:
G. GRASSO
As leis fundamentais da estupidez humana
Al Masrah Teatro (PT)
50 Minutos I M/12
Porque razão um estúpido é mais perigoso que um bandido?...
A nossa vida é pontuada por acontecimentos em que incorremos em perdas de dinheiro, tempo, energia, apetite, tranquilidade e bom humor por causa das improváveis acções de alguma absurda criatura que, nos momentos mais impensáveis e inconvenientes, nos provoca prejuízos, frustrações e dificuldades, sem ter absolutamente nada a ganhar com o que fez. Ninguém sabe, percebe ou pode explicar porque é que essa absurda criatura faz o que faz. De facto, não há explicação, ou melhor, há uma única explicação: a pessoa em questão é estúpida. Esta adaptação do ensaio do economista italiano Carlo M. Cipolla, As leis fundamentais da estupidez humana, para teatro, não será fruto de cinismo, nem um exercício de derrotismo social. Os momentos que se seguem são, antes, o resultado de um esforço construtivo para investigar, conhecer e, se possível, neutralizar um grupo de indivíduos, não organizado é muito mais poderoso que a Máfia ou o Complexo Militar-Industrial é, veículo de uma das mais poderosas e obscuras forças que impedem o crescimento do bem-estar e da felicidade: a Estupidez Humana.
A partir de: CARLO MARIA CIPOLLA
Encenação:
PATRÍCIA AMARAL Interpretação:
BRUNO MARTINS E PEDRO RAMOS Sonoplastia e Desenho de Luz:
VALTER ALVES
Sopa da Pedra
Fio d'Azeite - Marionetas do Chão de Oliva (PT)
45 Minutos I M/4
Um espectáculo com muita animação e interacção com o público, onde dois frades aproveitam para relatar passagens divertidas da vida do seu mentor - Francisco de Assis, que funcionam como autênticos entremezes no conto tradicional “Sopa da Pedra”. Para isso, constroem marionetas é vista de todos com os materiais ou objectos que encontram no local (Sapatos, jornal, papel!). Um espectáculo que, pensamos, é para todas as idades mas onde reservamos os primeiros lugares para os mais novos.
Este conto tradicional, “Sopa da Pedra”, que há séculos passa de pais para filhos - contado tantas vezes nas noites frias enquanto as famílias se reuniam à volta da lareira, ou, agora, depois da ordem dada á televisão para se calar, porque são horas de dormir, fala-nos de um frade que, com uma pedra, faz uma deliciosa sopa e como dá uma lição a uma aldeia inteira, que não o quer ajudar a confortar o seu “pequenino” estômago. Ao fim e ao cabo uma lição (sobre a falta) de solidariedade, tão comum nos nossos dias, infelizmente. Por isso, uma história actual.
Texto e Encenação:
NUNO CORREIA PINTO Interpretação:
NUNO CORREIA PINTO E PAULO CINTRÃO
Operador de Luz:
ANDRÉ RABAÇA
Direcção de Produção: NUNO CORREIA PINTO Secretária de Direcção e Produção:
CRISTINA COSTA
Ov
(animação teatral de rua)
Despido improcedente
Cal e canto teatro (ES)
70 Minutos I M/12
ESTREIA EM PORTUGAL
1975, ano da morte de Franco, a Espanha encontra-se com um estranho vazio de poder. As tensões sociais e reivindicativas rebentam após a repressão. Dionisio Pelayo, um industrial sénior que mantinha o negócio familiar por gerações, enfrenta esta crise, que assola o país, lutando contra os seus próprios empregados. Assolado pelas dúvidas e pela recessão económica vê-se obrigado a vender a velha fábrica a um investidor alemão. Na fábrica tudo tem de estar pronto para a visita dos futuros donos, sem que nada denuncie este período de transição que levará a cortes e despedimento de trabalhadores. Estes, sabedores da notícia, no mesmo instante começaram a preparar a revolta. Clandestinamente reúnem-se nos sítios da fábrica e maquinam um elaborado plano de greve.
Ideia e Dramaturgia:
MARCOS CASTRO, ANA ORTEGA Criação:
ANA ORTEGA Direcção:
PEP VILA
Interpretação:
FERNANDO BALLESTEROS, ALICIA BENITO, FRAN DE BENITO, ANA ORTEGA
Cenografia:
MARCOS CASTRO, JAIRO FUENTES Desenho de Luz:
MILAKAMOON Selecção Musical: MARCOS CASTRO Composição Musical:
JAVIER CASTRO
Sexo em paz
Entretanto Teatro / Cotas em dia (PT)
50 Minutos I M/16
SEXO EM PAZ é um texto único que pretende desmistificar a sexualidade de uma forma pedagógica não convencional. Escrito com o intuito de se dirigir ao público Juvenil, com dinâmica e criatividade sem nunca cair no grotesco, este texto não deixa de “piscar o olho” ao público adulto. A virgindade, a menstruação, o orgasmo, a primeira relação ou a gravidez não desejada, a procura e a descoberta do ponto G e do Clítoris, a realidade do prazer, são temas tratados com simplicidade e humor.
O que é que sabemos sobre sexo? E Adão e Eva, como o fizeram? E fizeram? Hoje, em pleno século XXI, o sexo já é um assunto sem tabus? Sim ou não, preservativos para todos!!! A actualidade do sexo e o sexo da actualidade. De Adão e Eva ao alternativo, da infância à velhice, do científico ao sensorial, são explorações da linguagem teatral para Sexo em Paz. A ingenuidade em todos os seus sinónimos: simplicidade, candura, inocência, inexperiência, questionamento é o vínculo da comunicação a estabelecer com o público. E nada melhor que uma certa picardia entre comadres para que se descubram as frustrações, dúvidas, desejos, fracassos e prazeres da vida sexual. Portanto Sexo em Paz. Preservativos para todos!!!
Autor:
DARIO FO E FRANCA RAME
Tradução: JOSÉ TOPA
Adaptação, Dramaturgia e Encenação:
JÚNIOR SAMPAIO
Adereços e Figurinos: MARGARIDA CARRONDA Interpretação:
CLARA NOGUEIRA E FILOMENA GIGANTE
Se os tubarões fossem homens
Varazim Teatro (PT)
60 Minutos I M/4
Era uma vez um homem que viajou até ao fundo do mar. Era uma vez uma peixa irrequieta chamada Josefa, era uma vez um peixe pai chamado pai, viviam sossegados num colorido coral, nadando e brincando. Até que um dia recebem uma inesperada visita de dois tubarões, muito matulões e um pouco malandrões. Josefa é uma peixinha muito curiosa e não se deixa intimidar pelos dentes afiados dos tubarões grandes, e com as suas perguntas consegue descobrir que existem peixinhos, peixes e peixões e acima destes ainda os tubarões.
Encenação:
EDUARDO FARIA
Pesquisa e Dramaturgia:
JOANA SOARES
Cenografia e Construção de Marionetas de Luz Negra:
SANDRA NEVES Música Original e Sonoplastia:
RUI REBELO Interpretação e Manipulação de Marionetas:
ALEXANDRE SÁ, EDUARDO FARIA, MARIA INÊS SILVA
Alô
(animação teatral de rua)
Coisas de Canalha
Stand da Comédia (PT)
75 Minutos I M/16
“Toda a gente recorda com saudade as coisas que fazia quando era criança: ver desenhos animados, jogar à bola, brincar com bonecas, cair de cabeça nos paralelos, enfim, coisas divertidas. Este espectáculo faz voltar atrás o tempo recordando os momentos marcantes em que ouvíamos os adultos a dizer "rais parta a canalha!".”
Representação, produção, guiões, cabelos, unhas, pestanas postiças, encenação e tiragem de finos:
HUGO SOUSA, JOÃO SEABRA E MIGUEL 7 ESTACAS
Exposição de Pintura, Rostos e Máscaras - 07 a 31 de Outubro
Otávio de Sousa e Silva
Numa combinação do representativo, do abstracto, do irreal e do inconsciente, o autor apresenta, nesta exposição, um conjunto de obras que abordam o tema do rosto e das suas máscaras.
Organização: Câmara Municipal da Maia
Produção e Direcção Artística: Teatro Art’Imagem
Director Artístico: José Leitão
Concepção e Direcção de Montagem: Pedro Carvalho
Direcção de Produção: Jorge Mendo
Equipa de Produção:
Assistente de Programação: Carina Moutinho e Cláudia Silva
Assistentes de Produção: Inácio Barroso e Flávio Hamilton
Apoio à Produção: Cristina Machado, Fátima Silva e Joana Céu
Produção Executiva: Bruno Maia, Joana Guimarães, João Braga, Micaela Barbosa, Daniela Pêgo e Sofia Leal
Fotografia e Vídeo: Marcos Araújo e Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal da Maia
Equipa Técnica:
Coordenação: Wilma Moutinho
Técnicos de Luz: Bruno Santos, Luís Ribeiro e Rui Gonçalves
Técnicos de Som: Carlos Adolfo e Artur Pinheiro
Técnico Electricista: João Branco
Técnicos Maquinista: José Lopes
Apoio técnico e logístico dos Funcionários e Serviços da Câmara Municipal da Maia.