Uma mistura de sete cores exóticas à procura de si mesmas. Sete corações a pedalar em quinze rodas em direcção a lugar nenhum. Uma peculiar e disparatada família com membros tão diferentes como semelhantes, que apesar de não terem uma língua comum, comunicam e complementam-se perfeitamente formando uma engrenagem inquebrável. Sobre as suas bicicletas e com sua bagagem cheia de vontade de jogar e descobrir novos lugares e sensações, uma viagem ao nosso interior, o interior de nossas preocupações, dos nossos sonhos, da nossa infância e de nossas buscas.

Um espectáculo para correr Mundo, que depois de estreado na Palestina chega a Portugal.

Criação: Colectivo Direcção: Fredi Muno Assistente de Direcção: Teresa Babio Figurinos: Yolanda Paz, Marcia Edleditsch Bicicletas: Técnicas K2 Elenco: Sue Morena, Yolanda Paz, Carlos Sante, Teresa Babio, Fredi Muno, Vanessa Ribas e Gonçalo Guerreiro

A acção decorre numa prisão de alta segurança e acompanha o dia-a-dia de violência a que é sujeito um prisioneiro especial acusado de terrorismo, um comediante que não chora nem se lamenta das brutais agressões de que é vítima, corporizadas pelo soldado e oficial que ficam atónitos com a sua atitude. O espectáculo é representado como uma comédia negra, aproximando-o de uma farsa trágica (!), oscilando entre o riso franco e o sorriso amarelo, o humor libertador e a reflexão, parodiando obscenamente agressões físicas e mentais perpetradas sobre o prisioneiro, procurando chegar ao público de forma a que cada gargalhada que ele dá resulte num grito contra a violência. Depois da digressão ao Brasil e a várias cidades de Portugal chega ao FITCMaia, o texto do Manuel Jorge Marmelo, recentemente premiado no Corrente de Escritas 2014.

Texto original: Manuel Jorge Marmelo Direcção e Encenação: José Leitão Interpretação: Flávio Hamilton, Miguel Rosas e Pedro Carvalho Espaço cénico e cenografia: José Lopes e Actores de cena Direcção plástica e figurinos: Fátima Maio Música original: Bilan

Duas personagens, dois problemas, mais disparates que pessoas!! Realizam um espectáculo cheio de armadilhas, golpes, magia, fracassos, sucessos, lágrimas e risos ... sobretudo risos e muito Circo! Chosco Voando! É uma versão do espectáculo Chosco! Um espectáculo quase sem fala e para todos os tipos de público, mistura de comédia e Circo, que tem como resultado uma obra cómica com acrobacia, malabarismo e técnicas aéreas nas quais o público se unirá aos artistas: na emoção e na risada!

Meninas e meninos, senhoras e senhores o Circo Voando, na Maia.

Interpretação: Arin Azkue e Óscar Pérez

Ela é uma cantora loira e tem um riso de uma extravagância ridícula. Eles são dois músicos relativamente competentes, mas indubitavelmente idiotas. Juntaram-se para tocar os temas que, segundo o seu critério, mais corações partiram e sucesso tiveram na história da música portuguesa e estrangeira. Mas ela encanta-se e perde-se com as pessoas giras que vá no público e, para além disso, não sabe falar estrangeiro. Eles tentam manter a postura, mas enleiam-se em conflitos espiralescos intermináveis e o absurdo é ascendente.

Actores apreendendo a ser “palhaços”.

Criação e interpretação: Ana Madureira, Luís Almeida, Vahan Kerovpyan

Onde pára o Sr. Engenheiro? A notícia é destaque nas primeiras páginas dos jornais e abre todos os noticiários: Depois de perseguido e forte tiroteio, o Sr. Engenheiro desaparece misteriosamente não se sabendo do seu paradeiro! Nas ruas, cafés, transportes públicos, gabinetes ministeriais, todos especulam sobre os suspeitos do costume. Quem estará por trás desta verdadeira tragédia nacional? Máfias do leste? Terrorismo internacional? Ajuste de contas por um empresário rival? As forças policiais, apoiadas pela Interpol e serviços secretos, vêm-se impotentes para desvendar o mistério. Farejando a notícia, o Repórter X, segue a pista de um repositor de supermercado, bígamo e de moral duvidosa, revelando o mais insólito caso de que há memória, numa aventura que recria o ambiente de Chicago dos anos 30... Em plena cidade da Maia, Repórter X “ O Rapto do Sr. Engenheiro “ a garantia de aventura, acção, suspense e muita gargalhada.

Óscar Branco de novo, agora numa peça “a sério” (para rir!!!) acompanhado de mais três grandes actores em palco.

Texto e Encenação: Óscar Branco Interpretação: Óscar Branco, Jorge Paupério, Ângela Marques e Maria Alves Piano: Gonçalo Vasques Desenho de Luz: Carlos Boudu Espaço Cénico e Figurinos: Cyborg Direcção de Produção: Margarida Videira

O CABARÉ MANICÓMICOS resgata, em formato de grandes variedades, números cómicos escolhidos por cinco artistas galegos, para ser apresentado especialmente nesta edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia.
 
Autoria, criação e direcção: Colectiva Elenco: Vanessa Rivas, Yolanda Paz, Susana Moreno, Carlos Sante, Gonçalo Guerreiro Técnica luz e som: Teresa Babóo

Teatro gestual, dança e acrobacia, espontaneidade, surpresa, diversão, entusiasmo e ternura. Uma personagem com vários recursos que combina diferentes disciplinas tuteladas por uma marcação e registo clownesco para criar uma história absurda sobre um artista com a intenção de apresentar o seu espectáculo a todo o custo.

As “palhaçadas” de Fredi são um divertimento para miúdos e graúdos
 
Autoria, Criação e Interpretação: Fredi Muo

Um espectáculo deambulante para a rua ou outros espaços públicos. Uma animação ao som contagiante do dixieland, retractando as antigas ruas de New Orleans onde também não faltam momentos teatrais e de artes circenses. Assumindo a rua como palco itinerante, os Mimo`s levam a sua energia mais perto do seu público sendo este, muitas vezes, o verdadeiro protagonista do espectáculo. Seja em andamento ou num local parado a diversão e a música estão sempre garantidas.

Música e Teatro em andamento.
 
Criação e Concepção: Mimo`s Dixie Band

José Pinto Correia, parte de um universo anedótico associado às “tias” portuguesas que encontramos algures entre Lisboa, Cascais e Sintra, mas também em muitas outras cidades portuguesas, criticando-se de forma corrosiva, a vida de três senhoras de meia idade da classe média-alta expondo as suas fantasias, ambições e frustrações. Porque se é certo que as personagens Tuxa, Kika e Babá (as três Barbis) vivem apoquentadas pelo físico, pelas dietas, pelo dinheiro, a verdade é que elas são também mulheres afligidas com a infidelidade dos maridos, com a solidão e com a constatação de um vazio existencial para o qual foram empurradas pelas circunstâncias de uma vida fútil e superficial. Curiosamente testam os seus limites morais e afrontam os seus próprios princípios pessoais e sociais, de forma solidária e de grande cumplicidade feminina, quando um mordomo “lindo de morrer” aparece em cena, estimulando emoções e sentimentos há muito apaziguados ou reprimidos. A brincar, entre gargalhadas e outros momentos mais sérios, “A Verdadeira História de Barbi” é uma alta comédia que, divertindo, não deixa de dizer inteligentemente muitas verdades. Um estrondoso êxito na capital e por todas as cidades por onde tem passado, chega agora ao FITCMaia.

Venham rir com as “tias”.
 
Texto: José Pinto Correia Encenação: Alexandre de Sousa Coreografia: Rui Nunes Assistente coreográfico na reposição: Elisa Ferreira Interpretação: F.Pedro Oliveira (Babá), Miguel Abreu (Tuxa), Paulo Ferreira (Kika) e Dima (Germano)

A última produção do Grupo, um espectáculo/concerto onde a inovação parte de uma linguagem única fruto da aliança entre o Jazz Dixieland dos "anos 20", o gesto mímico, as artes circenses e a comédia, proporcionado ao público um verdadeiro espectáculo de entretenimento onde todas estas formas de expressão se justapõem entre si. Com mais de uma hora de música entrecortada por shows de malabarismo, comédia, entretenimento, em que o gesto está associado a um determinado som e sem se ouvir uma única palavra das suas bocas, os Mimo`s mostram que o silêncio é também parte fulcral do espectáculo onde muitas vezes este serve como interlocutor para uma completa percepção de um espectáculo total.

música e a mimica para um bom serão.
 
Criação e Concepção: Mimo`s Dixie Band

Uma história de teatro tão cómica quanto trágica, que resume o caminho lascivo e sinuoso de dois personagens na busca da felicidade material de um e espiritual de outro. William Shakespeare baseou-se nesta peça quando escreveu “Romeu e Julieta”.

Para ver ao “vivo” o Rato do “Balas e Bolinhos”.

Interpretação: Jorge Neto, Filipe Joel, Sérgio Silva Criação: Filipe Joel

A palavra com som, cor, [humor] corpo e alma.
Após mais de 70 apresentações, 20 Dizer irá voar num repertório que privilegiará a literatura humorística e sarcástica, matriz que tem marcado um projecto que andarilha pela interpretação teatro-musical inovada pela inspiração permanente das palavras.

Um espectáculo especial da arte de bem dizer para esta edição do Festival.

Direcção Artística, textos e declamação: José Rui Martins Arranjos, voz, flauta e mbira: Luísa Vieira Som e luz: Filipe de Jesus

D. Roberto, o herói popular, vai ao barbeiro no dia do seu casamento para que este lhe faça a barba. Em reacção ao montante a pagar, visto ser caro, D. Roberto protesta e recusa-se a pagar, resultando desta uma “pancadaria” sem fim onde todos os personagens são vencidos pelo herói. O barbeiro, o polícia, o padre, a morte e até mesmo o diabo contracenam com o nosso herói em cenas de humor e de justiça popular.

Toma, toma! D. Roberto desanca toda a gente. Uma das histórias do teatro de marionetas tradicional português.

Original: popular português adaptado por Rui Sousa Construção das Marionetas, Marionetista, Escultura e Pintura das Marionetas: Rui Sousa Estruturas Cénicas: Lino Sousa e Rui Sousa Figurinos: Telma Pedroso Técnica: Fantoches

Um porteiro de um hotel, que vive na precariedade da rua, numa caravana, encontra-se com um cão que gosta de interromper o trânsito, para provocar acidentes. Estes dois inadaptados, um generoso e outro céptico, vão iniciar um diálogo sobre o estado do mundo para finalmente descobrir a ternura na voz de uma menina. Como dois clowns que denunciam a hipocrisia de uma sociedade, que indignam com irreverência contra o mundo em que vivemos. Uma sátira contra a estupidez e o egoísmo.

Texto: Jean Marie Piemme Interpretação: Celso Parada e Mundo Villalustre Iluminação: David Deive Som: Pablo Costas Figurinos: Isabel Avila Cenografia: Teatro do Morcego Fotografia: Andrés Otero Direcção: Celso Parada

Um espectáculo construído a partir dos textos do comediógrafo alemão Karl Valentin. Num ambiente social de um bairro popular é emitido a partir de um pequeno auditório, (o auditório da Emissora de Rádio do Bairro), um programa de variedades onde desfilam personagens-tipo, criados pelo imaginário daquele que foi um dos autores que no seu exercício de criação teatral, mais influenciou e determinou o chamado teatro de variedades europeu. Através de paródias, jogos de palavras, trava-línguas, enredos linguísticos, a construção deste espectáculo é estruturada tendo como ponto de partida alguns dos elementos mais representativos da sua obra; monólogos, diálogos, cenas, peças e canções.

Uma comédia para bem rir...

Encenação: Gil Salgueiro Nave Interpretação: Adriana Pais, Marco Ferreira, Pedro Damião e Sónia Botelho Cenografia e figurinos: Luís Mouro Desenho de Luz: Jay Collin Operação de som e luz: Jay Collin

Uma história de teatro muito mal cozinhada, sobre o amor entre uma donzela adormecida, um príncipe caçador, os seus três filhos e o ódio horripilante da Rainha sua mãe que mandava no Castelo.

Não esqueçam, um dos actores em cena é o famoso “Rato” de “Balas e Bolinhos”.

Interpretação: Jorge Neto, Filipe Joel, Sérgio Silva Criação: Filipe Joel

Um cabaret político anárquico, bem-humorado, provocante, poético e desbocado. Por ele passarão os bandoleiros do passado: Zé do Telhado, Boca Negra, as manas Genoveva e os ladrões do presente: Madame FMI e seus súbditos. Outros bandidos impunes desfilarão arrogantes: os assassinos das esposas, os marialvas e os adoradores da bola. Mulheres corajosas e servis, atrevidas e bandoleiras a desafiar o poder dos machos. Tudo regado com inebriante música e ritmos tropicais executados pela nossa Banda de Renegados; vozes e sons do antigamente e do agora, a salivar o seu alegre veneno. Sem papas na língua, os nossos comediantes encarnarão os fora da lei ou receberão os espíritos dos mortos. Sentiremos hálito dos fantasmas e o fedor dos corruptos. O passado que retorna implacável e o presente sem futuro que nos atormenta. Sempre a rirmos das desgraças e a enaltecermos a transgressão, queremos sentir e dar prazer ao nosso público sedento de riso e de má-língua.

Depois de uma digressão aos Estados Unidos, na Maia um espectáculo para bem rir e bem passar.

Dramaturgia e Encenação: José Caldas Texto: Filomena Gigante Música: Alberto Fernandes Interpretação: Luiz Oliveira; Magda Magalhães; Patrícia Ferreira; Rita Calatré; Vítor Fernandes e Xico Alves Execução Musical: Alberto Fernandes; Pedro Oliveira e Rui Souzza Coreografia: Hugo Romero e Carla Pinto Desenho de Luz: Nuno Tomás

Uma Comédia Filosófica com Ângela Dip, em O BARRIL, enquanto executa graciosas contorções, a personagem conversa sobre inúmeras questões cotidianas como velhice, criatividade e religião. Por meio de um texto ácido, recheado de frases engraçadas, discursa contra as bisbilhotices e obviedades do mundo contemporâneo. A peça trata das divagações de uma personagem que não tem nome, sexo ou idade definidos. Uma criatura idealista, inteligente, verborrágica e caótica, define Angela Dip, que durante a peça, se contorce em 45 posições diferentes dentro do barril.

Uma conceituada actriz brasileira, com participação em a “Diarista”, “Malhação”, “Avenida Brasil” e “Amor à vida” entre outros, em 45 posições diferentes dentro de um barril.

Texto Interpretação: Ângela Dip Direcção: Vivien Buckup

Uma história de teatro muito mal cheirosa, sobre o desespero de um pai de uma filha que queria casar, e, o desgosto que Dom Afonso Egaz Gomez Meendez Gonçalo de Riba de Doiro Alboacem Rodrigo Romíez Froiaz Vermuiz Arraial sofreu!

Para ver ao “vivo” o Rato do “Balas e Bolinhos 2".

Interpretação: Jorge Neto, Filipe Joel, Sérgio Silva Criação: Filipe Joel

A peça conta a história de duas personagens, Dijí (vivida por Adeílson Santos), moradora de bairro da periferia e Clarisse, (interpretada por César Boaes) uma emergente alpinista social. Amigas de escola que se reencontram anos depois e falam de coisas engraçadas do cotidiano das suas vidas, retractando de forma bem-humorada o atendimento nas empresas e os hábitos e costumes de determinadas classes sociais. Os actores se revezam em vários personagens em uma estrutura simples de montagem para facilitar a montagem e o acesso da peça a qualquer espaço cénico, sem, no entanto, perder a qualidade com as composições dos personagens. Uma linguagem directa e simples, mas sem apelações fáceis e linguagem chula.

Uma comédia popular bem “desbragada” vinda do nordeste brasileiro, para rir, rir e também pensar um pouco.

Texto: O grupo Direcção: César Boaes Elenco: César Boaes, Adeílson Santos e Charles Jr Assessoria de figurino: Chico Coimbra Iluminação: Djair Barros e Oscar Castro Operador de som: Santos Neto Produção: Esmeralda Boaes Contra-regra: Emanuel Junior

MACARENO

Monólogo de um proxeneta em defesa de uma de suas garotas. E tu, nunca viste uma Prostituta voar?

Elenco: Daniel Currãs Texto: Afonso Surra

PISO 57

Um desgraçado homem sobe até a cornija do andar 57 de um famoso edifício com a intenção de saltar no vazio. Não tem o assunto muito decidido o assunto, mas vai aparecer alguém para empurrá-lo.

Elenco: Daniel Quintal e João Carlos Mejuto Texto: Daniel Currãs

TERMO

e de identidade? Vem a esta consulta! De remédios é feito o mundo. É claro que o paciente tem que querer...



Elenco: João Carlos Mejuto e Daniel Currãs Texto: João Carlos Mejuto

Fumar pode ser um modo de vida para uns, e para outros, um acontecimento de morte. Para o palhaço qualquer consequência é bem-vinda! Ainda que nunca se acenda, um cigarro pode ser mortal, se não desistirmos de o acender. Uma mulher furacão e um fulano aspirante a carteirista profissional encontram-se, ao mesmo tempo que exploram as possibilidades de realizar os seus desejos mais ingénuos. São duas personagens idiotas que apenas seguem o seu objectivo de vida, e nesse percurso vão se surpreender e surpreender os atentos. É primeira vista eles podem parecer seres obstinados, que vão suscitar o espirito solidário dos demais que se tornarão parte da solução, e não o problema! é um número plasticamente memorável, e que pode inspirar a vida, para além da morte.

“Palhaços” apreendendo a ser actores.

Criação e Interpretação: Marta Costa e Luís Almeida

A Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto, verdadeiro monumento da literatura universal que ainda poucos portugueses conhecem, relata a personalidade e a vivência do seu autor. As peripécias porque passou esse “pobre” português têm pouco de grandiloquência, glórias guerreiras ou santidade exemplar. Mas têm tudo de verdade, têm tudo da vida. Os medos, as riquezas súbitas, a astúcia, a miséria, a desgraça, a audácia, o “safar a pele”, a inteligência, a solidariedade, e acima de tudo, um final de vida tranquilo que permite olhar para três sem remorsos nem arrependimentos e transforma Fernão Mendes Pinto no arquétipo do homem do povo da grande gesta dos Descobrimentos, da arraia miúda, que construiu o país que somos, que foi colonialista e racista, sensível e humilde, gloriosa e rasteira. O homem dividido é um homem de olhos abertos perante a vida. O homem que tem capacidade para se interrogar, que se confronta com as suas fraquezas e se orgulha das coisas boas que faz.Um pouco como nós todos, não é?

De novo em cena e agora no Festival o “mítico” espectáculo que Hélder Costa adaptou e encenou nos anos 70, um dos maiores Êxitos do Teatro português com Maria do Céu Guerra à frente de uma grande elenco. A não perder!

Encenação e Adaptação: Hélder Costa Música: Zeca Afonso | Fausto | Orlando Costa Direcção de Arte: Maria do Céu Guerra Direcção musical: João Maria Pinto Direcção técnica: Paulo Vargues Adereços: Marta Fernandes da Silva e Miguel Figueiredo Elenco: Maria do Céu Guerra, João Maria Pinto, Adérito Lopes, Ruben Garcia, Rui Sá Sérgio Moras, Susana Cacela e Tiago Barbosa

Um espectáculo a solo, literalmente a solo. Sem contracena, nem operador de luz nem som, o actor vê-se assim obrigado a prosseguir o seu espectáculo interpretando e operando ao mesmo tempo a própria luz que o ilumina e a música que acompanha a cena. Tudo acontece numa padaria, naquelas horas da noite em que o padeiro faz pão e o resto do mundo sonha com ele. A acção desenrola-se através do jogo entre o padeiro rodeado por baguetes, papo seco, broas de milho, os seus instrumentos de trabalho e os sonhos que o fazem viajar pelo universo da imaginação e o catapultam para um mundo só seu, a altas horas da noite, e que o acompanham no amassar do pão. Talvez por uma necessidade de escape ele sonhe acordado. Talvez seja esse o fermento que faz crescer o seu pão. Todo o espectáculo assenta no virtuoso jogo físico do actor, na capacidade de se multiplicar nas várias personagens que dão vida às suas fantasias, nas várias funções do seu ofício, e na sua capacidade de surpreender através dum espectáculo onde a magia é aliada da simplicidade.

Os novos caminhos do Teatro físico.

Criação, Interpretação e Cenografia: Bruno Martins Direcção: Sérgio Agostinho Figurinos: Joaquim Azevedo Desenho de Luz e Som: Bruno Martins e Valter Alves

O palhaço, desde os seus começos, procura a cumplicidade com o público... Juanillo, através da música e do jogo com diversos elementos, convida o público a descobrir a Máquina dos Desejos. Um desafio a que todos estão convidados!...

Um palhaço Argentino para fazer rir todo o mundo.

Criação e Interpretação: Juan Abalos Produção: Cátia Vieira

Neste espectáculo é recriado todo o ambiente circense com Marionetas de Fios. Um Circo de Marionetas que conta com as participações especiais de: Ivan, o contorcionista; François, o trapezista; Sissi, a cadelinha amestrada; Paquito, com as suas habilidades no monociclo; entre outros. Um espectáculo de encantar, direccionado para toda a família, que tanto pode ser apresentado na rua como em palcos.

Os bonecos fazem circo

Encenação: Alberto Castelo e Rui Sousa Construção e Pintura das Marionetas: Rui Sousa Marionetista: Rui Sousa Figurinos: Telma Pedroso e Rui Sousa Estruturas Cénicas: Alberto Castelo, António Sousa, Lino Sousa e Rui Sousa Técnica: Marionetas de Fios

Um espectáculo de Humor, onde a sátira e a brincadeira predominam com a qualidade que a Comuna tem habituado o seu público. Portugal, país da Republica, da resistência, da ratice do riso. Portugal, bem cantado, bem mal cantado, quase sempre mal contado, mas nosso. único, Nacional, da saudade exportada, do prestigio importado, da fatalidade de termos nascido no patamar de entrada na europa, permanentemente a escorregarmos para o maré sem saber nadar!!! É pelo riso que hoje podemos navegar, quando os mares estão poluídos e os barcos parados. Só nos resta rir, rir, rir, até sermos capazes de rebentar e começar tudo outra vez com a alegria, o prazer, inteligência, vontade, crença e pela mão de Pessoa reaprenderemos a ter Saudades do Futuro.

Um bem-humorado e satírico café-teatro, marca Comuna dirigido por Carlos Paulo que actua ao lado de seis actores, com textos de grandes autores portugueses e não só. A não perder!

Autoria: Carlos Paulo, Hugo Franco, Karl Valentim, Almada Negreiros, Pedro Garcia, João Zorro, Rui Moniz, Diogo Fogaça, Bocage, Filinto Elísio, Abade de Jazente Coordenação: Carlos Paulo Interpretação: Álvaro Correia, Carlos Paulo, Frederico Barata, Hugo Franco, Maria Ana Filipe, Marta Helena Jorge e Mia Farr Desenho e operação de luz: Paulo Graça Sonoplastia: Hugo Franco Coreografia: Luís Moreira

O espectáculo vai começar, Os excêntricos Irmãos acabam por preparar tudo com uma desordem calculada. Tocando músicas de diferentes estilos, os Irmãos jogadores executam difíceis provas de malabarismo, combinando um elevado nível técnico, com refinado gosto musical e apresentando seu segundo trabalho depois de "Diavolo classic metal".

Este duo malabarístico-musical apresenta-se pela primeira vez em Portugal, depois de viajar por vários países do mundo, como a Holanda, Bélgica, Grécia, Polónia, Áustria, Japão, Marrocos, Egipto, Índia, Cuba, Brasil, México e Argélia.

Criação: Hermanos Infoncundibles Elenco: Jose Alberto y Daniel Foncubierta Campano

Espectáculo para todos os públicos de humor, circo e música que questiona os limites do normal e do verdadeiro. Como interpretar Beethoven acrobaticamente? Como desafiar a má sorte antes de executar um perigoso número de monociclo? O espectáculo responde a estas questões.

Agora na pista, ao ar livre, que vão fazer de novo estes divertidos irmãos?

Criação: Hermanos Infoncundibles Elenco: Jose Alberto y Daniel Foncubierta Campano

Uma história de teatro com um final feliz, sobre a apoteótica e sangrenta aventura de uma mulher que ia à fonte buscar água para o seu marido e foi agradavelmente surpreendida por dois marmanjos que viviam numa toca no meio do monte.

Não esqueçam, um dos actores em cena é o famoso “Rato” de “Balas e Bolinhos”.

Interpretação: Jorge Neto, Filipe Joel, Sérgio Silva. Criação: Filipe Joel

Uma comédia trágico-grotesca sobre o poder do riso, criada a partir do texto "Mistero Buffo", de Dario Fo. A Commedia dell`Arte com a recuperação das piadas, da gestualidade, das técnicas dramatúrgicas e da improvisação são os elementos unificantes deste espectáculo. Inspirada na tradição popular italiana, "Fabula Buffa" conta o nascimento do contador de histórias com o seu olhar irónico e grotesco sobre uma realidade nem sempre tranquilizadora. Dois pedintes da época pré-cristo, um paralítico e um cego, são milagrosamente curados contra vontade. São agora obrigados a enfrentar a realidade como as pessoas normais. Esta mudança traumática cria duas reacções opostas que conduzem à mesma trágica decisão: a de se suicidarem, quando eis que inesperadamente surge um outro milagre dos céus...

Um delicioso espectáculo a não perder que tem corrido o mundo com assinalável êxito.

Criação e Interpretação: Ciro Cesarano e Fabio Gorgolini Direcção Artística: Carlo Boso

“Eu tinha uma amiga na escola que se gabava de ter uma agenda onde ia escrevendo os nomes dos rapazes que já tinha comido Tinha 15 anos e chamava---se Nelma” Nelma “ One Woman Show “ um espectáculo que apresenta as aventuras de Nelma, personagem controversa que diz o que as mulheres dizem, pensam e fazem, mas, muitas vezes, não têm coragem de assumir e o que homens não querem ouvir, mas sabem que é verdade. A Nelma é a bandida, a má da fita que todos somos e queremos ser no cenário das relações fugazes e no rescaldo das redes sociais. É um discurso que, com um humor, aborda os estereótipos, os moralismos, os sexismos, os feminismos: os novos, os velhos, os impossíveis, entre saltos altos e sutiãs a arder. Nelma “ One Woman Show “ sobre o amor e o sexo nos tempos do capitalismo selvagem. Sobre as relações no fio da navalha e conseguir sair sempre por cima, mas nem sempre ilesa.

O amor e o sexo nestes conturbados tempos

Criação, Dramaturgia e Interpretação: Catarina Vieira Texto: Catarina Vieira, Cláudia Lucas Cháu e Lívia Lucas Colaboração Artística: Jessica Sowerby