Le voyage de noces
Les Bleus de Travail (FR)
60 Minutos I M/6
O Marcel e a Raymonde estão todos aperaltados. Os cromados do seu Fiat 500 acabaram de ser polidos e o Kiki (o seu cão empalhado) está penteado e preparado. Eles estão prontos para partir em lua-de-mel! Mas o Fiat avaria. Eles estão tão longe de suspeitar que esta viagem se vai transformar numa verdadeira viagem cheia de peripécias! Durante uma hora, eles vão ser postos à prova um número incalculável de vezes.
Criação e Interpretação: Alexandre Demay e Sylvain Granjon Maquinaria: Arno Liegon Figurinos: Claire Granjon Banda Sonora: Jean Florent Chatillon Proteses: Bruno Bompas Fotografia: Maud Bernos
C’est la vie
Matrioshka Teatro (ES-GA)
60 Minutos I M/12
C’est la vie é a vida condensada. Uma intensa reflexão e caleidoscópica no tempo e nos seus traços. Matrioshka aqui varia entre a surpresa no segundo que muda a nossa vida e a emoção para compreender que as horas são aceleradas na proporção da velocidade do coração. Peça montada por peça como um mecanismo de relógio delicado, ao mais ínfimo pormenor para fazer o espectador sentir-se numa poltrona tocado por uma brisa fresca e evocativa. C’est la vie tem o poder para arrastar o espectador para um universo inesperado e fascinante.
Direção e Dramaturgia:
Marta Pazos Elenco:
Anabell Gago, Lorena Conde e Chelo Rejo Figurinos e Coreografia:
Uxa P. Vaello
Mira! Mira! Miró, mirando!
Teatro Art’Imagem (PT)
40 Minutos I M/3
Um espetáculo de teatro de rua contemporâneo com inspiração na obra do pintor catalão Joan Miró, que explora perfomaticamente o seu universo pictórico e mágico, repleto de cores, coisas, formas, seres e figuras mais ou menos abstratas, transformando-as em personagens vivas que participam, interpretam e contam as histórias que o artista pintou nos seus quadros.
Inspirado na obra de:
Joan Miró Criação e Encenação: José Leitão Apoio ao Movimento:
Renato Vieira (Estúdio B) Direção, Concepção Plástica e Ilustração:
Emanuel Santos Música Original e Sonoplastia:
Carlos Adolfo Figurinos: Inês Mariana Moitas Interpretação:
Carlos Adolfo (músico), Daniela Pêgo, Flávio Hamilton, Ana Lígia Vieira (bailarina, Estúdio B) e Pedro Carvalho Execução de Cenário e Adereços:
Emanuel Santos e José Lopes Produção:
Carina Moutinho e Sofia Leal
Sim, claro! (animação teatral de rua)
Resto de Nada (PT)
20 Minutos I M/6
Ela está sozinha, no café. Ele chega sozinho ao café. Não se conhecem. Ele pergunta-lhe se pode ficar na sua mesa. A partir daqui, surge a aproximação, o flirt, a habilidade das perguntas e a destreza das respostas, o embaraço, as mentiras de ocasião, a empatia, todas aquelas situações embaraçosas e divertidas que todos nós conhecemos tão bem. A cada resposta mais desagradável, atitude incorreta, falhas ou mentiras, uma campainha toca e as cenas recomedam com diferentes abordagens, criando um jogo dinâmico e divertido de possíveis comportamentos e escolhas, numa aproximação amorosa, encaminhando o casal para um final feliz.
Criação cénica a partir de:
"Sure Thing" de David Ives
Interpretação:
Margarida Barata e Rogério Paulo Produção:
Resto de Nada - Associação Cultural
Perplexo
Il Maquinario Teatro (ES-GA)
85 Minutos I M/12
Laura e Fernando voltam para casa após as férias e deparam-se com pequenas e estranhas mudanas: um novo mobiliário aparece na cozinha, o gato não está nenhum lugar e a luz foi cortada por falta de pagamento. Foram os amigos do casal, Fran e Mela, que se comprometeram a cuidar da casa na sua ausência. Quando estes entram em cena a situação dá uma volta, pois parece que eles são os verdadeiros e legítimos proprietários da habitação. A perplexidade de Laura e Fernando diante da nova situação transforma-se em aceitação, terminando por se retirarem da habitação... De quem é realmente a casa? Quem eles são realmente? Alguma vez tiveram um gato? Quando Laura e Fernando voltam a aparecer em casa, fazem o papel de ama do filho do outro casal. A partir daqui acontece um contínuo jogo de troca de papéis, onde o espectador assistir a uma vertiginosa mudança de cenas onde os atores-personagens se vão transformando para se adequarem a uma realidade em constante mudança
Texto:
Marius Von Mayenburg
Interpretação:
Melania Cruz, Fernando González, Fran Lareu e Laura Míguez
Direcção:
Tito Asorey
Espaço Cénico:
Luis Iglesias “Luchi”
Figurinos:
Yaiza Pinillos
Realização:
Diego Valeiras
Iluminação:
Tito Asorey e Germán Gundún
Espaço Sonoro:
Tito Asorey e Laura Míguez
Desenho Gráfico e Projeções Audiovisuais:
Expresiva Estúdio
Fotografia:
Aitor Uve
Versão e Direção:
Tito Asorey
O bicho do teatro
Teatro Carnide (PT)
40 Minutos I M/12
Três atores celebram o teatro, entre aquecimentos, discussões estéticas na esfera da dramaturgia, brincam ao fingir, jogam ao THEATRON - lugar onde se vê. Entre eles um jovem estagiário da companhia luta por um lugar ao sol. Uma comédia de costumes brandos, como o país de gente pequena, assim estão estes atores com um “bichinho do teatro”.
Texto e encenação:
Sofia Ângelo Interpretação:
Diogo Bach, Nuno Veras e Tiago Costa Desenho de luz e Operação Técnica: João Rafael Silva
Design gráfico:
Catherine Boutaud Fotografia:
Ana Pessoa
Direção de produção:
Rita Martins Produção:
Teatro de Carnide
Tras la escoba
Cia Barré (ES-AN)
45 Minutos I M/6
Tras la Escoba é um espetáculo baseado na jornada de trabalho de um varredor de rua, impregnado de humor e carisma do cinema mudo. O protagonista vai encontrando situações diferentes e engraçadas, quase sempre causadas pelas suas confusões e diferenças, para terminar de converter o seu caos num belo circo cheio de habilidades fantásticas, manipulação de vassouras, acrobacias, saltos. Um palhaço gestual, uma personagem cativante que irá deliciar-nos com a sua visão única da vida.
Criação e Direção:
Juan Carlos Tamajón y Javier García Interpretação:
Javier Garcia “mimo”
Cenografia:
Marta Velasco y Paco Toledo Figurino:
Maria Josefa Pérez
Loja de chapéus (animação teatral de rua)
Resto de Nada (PT)
20 Minutos I M/6
As relações entre as pessoas dependem da comunicação entre elas. Seja por falta de comunicação, comunicação excessiva, o preconceito, a complexidade de uns ou a simplicidade de outros, aliado às diferentes importâncias que cada um de nós imprime nas coisas, criam-se, assim, os conflitos do dia-a-dia, com a família, amigos, colegas e desconhecidos. É isso que acontece nesta loja de chapéus, onde uma simples vontade de comprar um chapéu leva cliente e vendedor a criarem um diálogo inusitado, cada vez mais complicado e absurdo, onde o chapéu já se serve como intermediário para alimentar uma discussão preconceituosa e divertida.
Criação cénica a partir de:
"Cabaré Valentin" de Karl Valentin Interpretação:
Margarida Barata e Rogério Paulo
Produção:
Resto de Nada - Associação Cultural
Kraken
Tygve Wakenshaw(NZ-EN)
60 Minutos I M/16
Originalmente desenvolvido em residência no Det Andre Teateret em Oslo, Kraken é um espetáculo maravilhosamente executado. Um “show man” que usa a mimica e a imaginação do do público. Começa com uma brilhante entrada de strip-tease elástico, primeiro como tragédia depois como farsa, Kraken é uma obra-prima da sensibilidade absurda que segue uma lógica própria. Leva o público desde a diversão com unicórnios, a engolir espadas, encantamento de serpentes, levantamento de pesos, beatboxing e até o nascimento de um bebé elefante. É um mundo estranho, com intermináveis risadas e a solicitação ocasional do público para participar neste jogo.
Criação e Interpretação:
Tygve Wakenshaw
Nao-nau-now (animação teatral de rua)
Cia Barré (ES-AN)
20 Minutos I M/6
Um marinheiro? Talvez um capitão? Um pescador que anseia pelos anos em que se fundia no mar por meses, fazendo inúmeras capturas de baleias, e onde a abundância estava no mar. Agora tudo isso, perambula pelas ruas sonhando, tudo continua como então.
Criação e Direção:
Juan Carlos Tamajón y Javier Garcia
Interpretação:
Javier Garcia “mimo”
Panamericana
A Panadaria (ES-GA)
75 Minutos I M/12
Panamericana é uma comédia com sabor a ensopado tropical. Um musical em que as três atrizes interpretam 24 personagens. Miranda Celia del Río é uma artista de exito no seu país, Panamérica, mas a pressão da fama faz com que fuja à procura de uma vida melhor. A sua fuga termina na província com um labirinto absurdo burocrático, sanitário e financeiro que ela terá que enfrentar. Uma caricatura onde já não sabemos se este mundo é como é ou como nós o percebemos. Panamericana fala de um sistema perverso e dos sonhos dentro de uma ótica otimista e engraçada. Uma festa teatral de cor, pluma e música.
Criação e Interpretação:
Areta Bolado, Noelia Castro e Ailén Kendelman
Ideia original e texto:
Areta Bolado Música original:
Ailén Kendelman Iluminação:
Montse Piñeiro Construção de boneco:
Iria Roibás Esteve Design de figurino:
Uxía P. Vaello
Assessoria de movimento:
Laia Oliveras Assessoria em manipulação:
Alba Grande Formação em Magia:
Sara Rodríguez
Cabaret fio (animação teatral de rua)
Compagnia Omphaloz (FR/IT)
20 Minutos I M/6
As ligações não são somente as restrições, podem tirar-nos de um mundo circunscrito e revelar os mecanismos que nos tecem a nós mesmos e aos nossos relacionamentos. Um homem fantoche dirige um cabaret onde se intercedem as mais diversas influências e estilos desde a valsa francesa a Michael Jackson passando por "Qui sas, Qui sas, Qui sas..".
Criação e interpretação:
Monica Vignetti e Guillaume Hotz
Chefs
Yllana (ES-MD)
90 Minutos I M/6
“Chefs” é um olhar divertido para o fascinante mundo da gastronomia. A história centra-se num chef altamente conceituado que perdeu a inspiração e tem de contar com uma equipa díspar de chefs para criar uma receita espectacular e inovadora e manter as estrelas no seu restaurante. Ao mesmo tempo faz-se um reconhecimento das diferentes facetas do mundo da culinária, como a nossa relação com os alimentos que comemos, os animais que comemos, diferentes cozinhas e os diferentes sabores do mundo. Vamos ver os egos, a competição entre esses "chefs estrela" e tudo o que de bom grado do humor de Yllana.
Ideia Original:
Yllana Direccão Artística:
David Ottone e Fidel Fernández Interpretação (em alternancia):
César Maroto, Carlos Jano, Rubén Hernandez , Susana Cortés , Antonio de la Fuente
Desenho de cenografia:
Anna Tusell
Desenho de Vestuário:
Gabriela Salaverri
Desenho de iluminacão:
Diego Dominguez Desenho de som: Iván González Bonecos e Adereços:
Arte e Ficcão
Confeção de Vestuário:
Gabriel Besa Construcão de Adereços:
Gonzalo Gatica Construcão de cenografia:
Mambo Decorados
Madame monsanta apresenta-se em defesa da santa corporação correctora dos erros divinos
Dogma/12 (PT)
75 Minutos I M/12
Uma louca aventura grotesca, num registo de tragifarsa impiedosa e corrosiva, num jogo de espelhos em demanda de um teatro de psicanálise social para um espectador auto-emancipado na sua consciência. Num registo de representação de desconstrução (ideológica, conceptual e gramática) total. Durante cerca de intensos 75 minutos.
Texto, Encenação, Espaço Cénico e Guarda-Roupa:
Castro Guedes Interpretação:
Teresa Mónica, Petra Ula, Lídia Simões, Augusto Pires e Carlos Galvão
Banda Sonora e Realização:
Jaime Serôdio, Carlos Galvão
Apoio de Costura: Isabel Barreno
Clown cabaret
Compagnia Omphaloz (FR/IT)
40 Minutos I M/6
Clown Cabaret é uma pantomima de teatro, circo e palhaços. Uma comédia de estrada onde vários números acrobáticos imaginativos, de malabarismos e mímica são realizados por duas pessoas que viajam entre o palhaço e o cinema mudo. A história é a sua relação, uma relação do casal: par de arte, par de coração. A dificuldade em se compreenderem um ao outro traz a cumplicidade e harmonia. De dominante para dominado pela reversão contínua dos papéis. Desde o estalo dado por engano ao beijo roubado. Dar à a palavra-chave deste espetéculo, oferecer ao público a nudez de dois palhaços e depois colocar poesia em movimento.
Criação e interpretação:
Monica Vignetti e Guillaume Hotz
Alforria (animação teatral de rua)
Boca de Cão (PT)
20 Minutos I M/6
É um espetáculo em viagem, onde o público poderá se surpreender com diferentes histórias, e se assim o entender, juntar-se à descoberta de outras ilusões contadas. Dentro e fora da carroça mostra-se a vida e o ato de viver rumo à liberdade
Criação:
Boca de Cão Interpretação: Joana Domingos e Hugo Ribeiro Sonoplastia:
Rodrigo Malvar
Yllana 25
Yllana (ES-MD)
90 Minutos I M/6
2016 é um ano muito especial para nós. Conhecemos-nos há 25 anos! E vamos celebrar da melhor forma que sabemos, com um novo espetáculo: Yllana 25. Yllana no palco irá rever os destaques da história da companhia com uma seleção dos 25 melhores desenhos dos nossos espetáculos. Yllana 25 é um espetáculo hilariante que irá satisfazer o desejo dos fãs para desfrutar Yllana no mesmo espetáculo de gags que mais gostava. Vamos balançar! Vamos Yllana!
Ideia Original e Direccão Artística:
Yllana Interpretes:
Fidel Fernandez, Juan Ramos Toro, Luis Cao, Juanfran Dorado e Jony Elías
Foto:
Julio Moya
Desenho Gráfico:
Daniel Vilaplana
Comunicacão e Imprensa:
Rosa Arroyo e Esther Pascual
Producão:
Ramón Súez, Mabel Caínzos, Fran Álvarez e Mónica González
Produtor Executivo:
Marcos Ottone
Agostinho e a felicidade (animação teatral de rua)
Boca de Cão (PT)
20 Minutos I M/6
Na colheita de flores e plantas medicinais, um casal de velhotes castiços e especiais, perde-se da sua aldeia estimada, interagindo com o público de forma inesperada, tentam a todo o custo encontrar o caminho de volta a casa. Através de improvisação e de marionetas que se fundem com o ator, estes personagens itinerantes animam qualquer tipo de evento, festa ou espaço público.
Criação: Boca de Cão Interpretação:
Joana Domingos e Hugo Ribeiro
Pozzo
D’Orfeu AC / Cão à Chuva (PT)
60 Minutos I M/12
Estranhamente surreal, um intérprete desdobra-se em diferentes personagens, numa performance que privilegia a investigação sobre o clown contemporâneo e o trabalho de máscara, além da música tocada ao vivo. Pozzo é um espetáculo cómico, interativo, interventivo e absurdamente cheio de sentido. Uma metáfora que permite uma aproximação vertiginosa à realidade: Pozzo é uma alegoria do ser politizado e hierárquico. Num ambiente pós-apocalíptico, os porcos são a principal vítima desta catástrofe. A obsessão de Pozzo em comer porcos trouxe a extinção da espécie e como consequência a fome instalou-se. O espaço privado desta figura é colocado em praça pública de uma forma grotesca e bizarra.
Este é o ponto de partida para o novo espetáculo dos criadores de “Lullaby”, que percorreu o país em 2015 e recebeu vários prémios no Imaginarius (Portugal), Circada (Sevilha) e Fringe Festival (Edimburgo), tornando a companhia Cão à Chuva na grande revelação das artes de rua e do clown em Portugal. Rui Paixão foi seleccionado para integrar o famoso Cirque du Soleil.
Criação e Dramaturgia:
Carlos Reis e Rui Paixão Interpretação:
Rui Paixão Música ao vivo e Sonoplastia:
Carlos Reis Desenho de Luz:
Manuel Abrantes Cenografia:
Cristóvão Neto
Minha casa é camiga mesma (animação teatral de rua)
Núcleo NaCompanhiaDosAnjos (BR-SP)
20 Minutos I M/6
Spirulina é uma palhaça do nada, de lugar nenhum, do acaso, do sonho, do abismo, do espaço sideral. Nasceu no chão de Barão, alegrou-se em Londres, sob os olhos de um francês, e aprumou-se em asas xamânicas, através das mãos mestras de uma canadense. Vem de onde não se sabe, e parte para longe, muito longe, onde a felicidade ainda existe. Pisa chão firme e voa, no impulso da alegria de viver simplesmente, livre. Vai com ela quem quiser. Solta ao vento palavras mágicas e toscas. Vai. Voa. Vence o que aprisiona. Sem medo ou com medo mesmo. Vai.
Com a palhaça Spirulina: Silvia Leblon
Criação e Texto:
Silvia Leblon Assessoria:
Ricardo Puccetti (Lume Teatro) Figurino:
Silvia Leblon e Adelvane Nóia
Produção:
NaCompahiaDosAnjos
Oopart: história de um contratempo
Tresperté Circo (ES-AN)
50 Minutos I M/06
Jacques e o seu amo caminham para o local mais próximo, como faz toda a gente. Para entreter caminho, Jacques o fatalista e o seu amo contam histórias, falam da vida e acabam por falar do amor, como quase toda a gente. Aproveitando-se da ausência das mulheres, permitem-se dizer coisas delas que não se atreveriam a dizer se as houvesse. Como fazem alguns homens. Bastantes. Este paraíso masculino estraga-se quando aparece em cena a estalajadeira. Ela também como Jacques conta histórias, fala das coisas da vida e emite espantosas opiniões sobre as mulheres e os homens sem se importar muito que estes a escutem. Estes contos, interrompidos constantemente pelos outros, como acontece nas melhores conversas, tentam encontrar a diferença entre o enamoramento e sedução, entre o sentimento e o instinto, entre a paixão e a violência, entre o engano e o engenho, entre o insulto e a liberdade de expressão, entre o nefando pecado do adultério e a livre circulação de fluídos... Em suma, sobre os amores. Também se tratarão temas importantes como a dominação de classe, a prostituição, a amizade, o roubo, a coragem, a poesia e o tabaco.
Autor: Antonio J. Gómez y Cía Tresperté Direccão e Criacão: Antonio J. Gómez Música Original: Iván Monje Cenografia: Carlos Monzón y En Ascuas Forja Figurino: Laura León Interpretação: Carmine Piccolo, Luis Ayuso, Claudia Ortiz y Paco Caravaca Desenho de luz: Almudena Oneto Realizacão de Vídeo: El Árbol Boca Abajo
El gran mago baldiri
Cia Ortiga (ES-CT)
50 Minutos I M/06
Um espetáculo realizado pelo grande, global e ilimitado mágico Baldiri. Magia e faquir fazem parte deste universo. Com um repertório inédito de ilusões e situações poéticas, vividas por este personagem cheio de mistério e imprevistos. Pleno de momentos divertidos, o absurdo habitando com o ridículo. Um diálogo em silêncio. Sua ação é uma aventura extraordinária, em seu solitário caminho de falhas e desastres, sempre de mãos dadas com a idiotice.
Criação / Interpretação:
Rui Macedo Técnico de som / Actor:
Guillem Geronás
Figurinos:
Ortiga Voz Of:
Jacob Valltramunt Colaboração na Direção:
Carme Cané / Pep Vila
Utopia
Maria Simões (PT)
55 Minutos I M/6
Sozinha em cena, a palhaça chega à sua casa-vulcão-ilha carregando o mundo às costas, um mundo disforme e velho, pesado e doente. Ao longo do tempo, tratará de o remendar, criando uma ilha UTOPIA sem guerras e sem fome, sem religião, uma ilha-país-nómada com bandeira e hino. O humor poético acompanha a acção e a linguagem universal utilizada faz-nos recordar grandes clássicos que serviram de mote a esta criação: Alice no País das Maravilhas, Peter Pan, Soldadinho de Chumbo, Irmãos Grim, A Lenda do Fio Vermelho do Destino, ou as inspiradoras criações de Charlie Chaplin e a Mafalda de Quino, entre outros. Quem os encontra? Uma criança do público é convidada a subir ao palco. Passamos-lhe o testemunho de transformar o mundo, falamos Esperanto “a língua universal” e adormecemos sonhando novas utopias num mundo possível e perfeitamente imperfeito. Com muitas pitadas de humor e ternura, UTOPIA é o espetáculo para toda a família olhar o futuro com olhos de riso e de esperança. Especialmente dedicado às refugiadas de ontem e de hoje. Se as gargalhadas do público se misturarem com lágrimas de emoção não será pura coincidência.
Criação, Dramaturgia e Direcção:
Maria Simões
Assistência de Direcção: Celia Ruiz
Interpretação: Maria Simões
Cenografia:
Rocio Matosas e Marta Fernandes da Silva
Figurino: Rocio Matosas
Música:
Circus Marcus, V. Jankovaska, René Aubry
Clowntraining em criação: Gardi Hutter, Jesús Jara e Veronica San-Vicente
La busca (animação teatral de rua)
Cia Ortiga (ES-CT)
20 Minutos I M/6
Dois viajantes chegam. As circunstâncias mudaram e foram excluídos, escapam e caminham na procura. Fogem com esperança, um sonho. Duas personagens no seu próprio tempo, suas obsessões são o motor do seu caminho. Desiquilibrantes, optimistas, solidários, fazem do espaço público o seu lugar de convivência e comunicação com o mundo exterior a eles.
Criação/Interpretação:
Rui Macedo e Guillem Gerones Figurinos:
Ortiga
Direção:
Rui Macedo e Guillem Gerones com a colaboração de:
Pep Vila
Casa de tábua
Teatro Cart (IT/FR)
75 Minutos I M/6
Quem diria que aquela casa chegaria tao longe? Num dia como outro qualquer, não se podia - imaginar tanto. O certo é que um encontro importante geralmente acontece após uma longa viagem e assim ocorreu. Dois mundos. Ele com a sua casa viajante, ela com a sua casa sonora. Ele, de um silêncio desajeitado e macio, ela, com hábitos precisos e ritmicos. O encontro na presença de um público os torna ainda mais absurdos, mais frágeis até ao ponto em que os martelos dançarão por eles. Vêem-se do terraço mas não conseguem se encontrar à porta, limpam a casa, sonham, tomam café de manhã, combinam um encontro debaixo de um lampião sobre uma cadeira e se saúdam. Casa de Tábua é um encontro inesperado entre sons e gestos que revela o lado cómico do homem no seu cotidiano. Casa de Tábua é um lugar imaginário tão real para nós, que se um dia retomássemos a mesma viagem gostaríamos de levá-la junto a nós como se fosse a nossa casa.
Casa de Tábua de e com: André Casaca e Irene Michailidis Assistente de Direção: Teresa Bruno e Stefano Marzuoli Músicas de: Érik Satie e Roland Dyens Piano, Violão e Sons de Cena: Irene Michailidis Cenário: Rossella Geraldi Objetos de Cena: Marie Eve De Paoli Máquinas de Cena: Silvano Costagli Figurino: Federica Novelli
Spirulina em spathódea
Núcleo NaCompanhiaDosAnjos (BR-SP)
60 Minutos I M/6
Uma palhaça se mostra devagar. Ela traz uma bagagem. Aos poucos revela seus segredos, seus brinquedos, seu mundo peculiar. Convida a plateia a participar desse mundo, incluindo-a na sua lógica pessoal. Mostra a que veio. Fala de morte, vida, morte-vida, desejos, ardis, superações, funeral, renascimento.
Interpretação: Silvia Leblon Direção: Ricardo Puccetti (do Lume Teatro) Música original: Clerouak
Mantega voadora
Mantega A.Brothers (DE/CV)
35 Minutos I M/6
Altamente original e inovador, Mantega convida o público a uma viagem sem palavras, onde toneladas de risos e suspiros de espanto são garantidos. Como quem está na sua sala de estar, o espetáculo oferece infinitas surpresas. Nada é o que parece e os adereços são descobertos acidentalmente e explorados com sutileza e diversão. Manteiga Voadora é um espetáculo habilmente executado e único que combina comédia visual, malabarismo e carisma.
Concepção e Encenação:
Martin Isernhagen
Cenografia:
Rolf Reiner
Figurinista:
Anaelle Molinario
Coreografia:
Rafael Lucas Gonçalves
Dulcineia (animação teatral de rua)
CMaria Simões (PT)
20 Minutos I M/6
Dulcineia é a mulher que espera por Don Quixote. Um espetáculo interativo e dinâmico, uma atuação em andamento que põe o público em constante rebuliço. Emoções ao alto! O nosso coração está em palhaço!
Criação e interpretação:
Maria Simões
Fardo
Peripécia Teatro (PT)
70 I M/12
Fardo é uma criação de Inverno - A estação da morte. A estação do sono. Onde se sonham outras vidas. No princípio nada mexe, tudo dorme. Tudo morto Ou tudo sonha: É Inverno. Fardos de palha, árvore seca, lenha, máscaras. Tudo em letargo, à espera da vida. Morrem aldeias. Morrem aqueles que ficam nelas. Mas antes, dormem e sonham. FARDO é um ritual de Inverno. Um Entrudo feito sonho. Um ritual de passagem entre o sonho e o térreo, entre a vida e a morte, entre o nada e o riso, que espera o despertar de uma Primavera. Um sonho reparador onde se reúnem forças para um novo ciclo. Um ciclo de melhores colheitas. Um ciclo mais justo. Um ciclo mais perfeito.
Uma Criação de: Ángel Fragua, Noelia Domínguez, Sérgio Agostinho CoCriação e Direcção: Hernân Gení Assistente de Direção: Noelia Domínguez Iluminação: Pedro Cabral Produção executiva: Sara Casal e Mara Correia Interpretação: Ángel Fragua e Sérgio Agostinho
Animações no Metro
Boca de Cão (Portugal)
Dia 27 [18:00] Metro Porto (Trindade) - Agostinho e Felicidade
Dia 28 [18:00] Metro Porto (Trindade) - Agostinho e Felicidade
Dia 29 [18:00] Metro Porto (Trindade) - Agostinho e Felicidade
Dia 30 [18:00] Metro Porto (Fórum Maia) - Agostinho e Felicidade
Exposição
Cartazes das 21 edições do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia
Organização: Câmara Municipal da Maia
Produção e Direcção Artística: Teatro Art’Imagem
Director Artístico: José Leitão
Direcção de Montagem: Pedro Carvalho
Coordenação de Produção: Sofia Leal
Equipa de Produção:
Produção Executiva: Daniela Pêgo e Carina Moutinho
Apoio à Produção: Flávio Hamilton, Bruno Boaro e Armindo Ferraz
Web Designer: Inácio Barroso
Equipa Técnica:
Coordenação: Wilma Moutinho
Técnicos de Luz: Luís Ribeiro, Frederico Lobo, Cláudia Valente, Bruno Santos, Rui Gonçalves e André Rabaça
Técnicos de Som: João Brites e Bruno Boaro
Técnico Electricista: João Branco
Maquinista: José Lopes
Apoio técnico e logístico dos Funcionários e Serviços da Câmara Municipal da Maia.