23ª Edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia

05 a 14 de Outubro 2018

 "A Eutanásia da Resignação ", a frase-slogan que enquadra esta 23ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, uma iniciativa do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, produzida pelo Teatro Art’Imagem, sintetiza muito bem o grande propósito deste festival: usar o humor como arma poderosíssima ao serviço de uma cidadania não resignada, que recusa a apatia do comodismo e da insensibilidade social.

Assim, entre 5 e 14 de outubro de 2018, o Forum da Maia, pretende ser, através do presente Festival, um espaço de liberdade, de sentido crítico, de democracia plena, de reflexão estimulada e muito e bom riso.

Todas as edições do Festival têm tido momentos que se tornaram inesquecíveis para o seu vasto e fiel público. No entanto, pela sua programação, a 23ª edição do FITCM, será com toda a certeza, completamente inolvidável.

Vinte e cinco Companhias e artistas, nacionais e estrangeiros, com vários espectáculos absolutamente inéditos em Portugal, têm como missão garantir isso mesmo.

Esta edição traz, também, o regresso de Leo Bassi - o grande Leo Bassi – ao palco principal do Festival, o que nos faz antever uma dose gigantesca de mordacidade, de bom cinismo, de humor corrosivo e de provocação cívica, capaz de nos levar a rir como bandeiras despregadas, ao mesmo tempo que nos obriga a uma reflexão profunda sobre a condição humana e os seus desvarios.

Prestes a começar o 23º Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, ansiamos já pelas descobertas que nos serão proporcionadas pelo 24º.

O Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, Mário Nuno Alves de Sousa Neves

 

 

UM DIA SEM RIR É UM DIA MAL GASTO

Durante dez dias, de 5 a 14 de Outubro de 2018, decorre na Maia, como é habitual, a 23ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia (FITCM), uma iniciativa da Câmara Municipal da Maia com direcção artística e produção do Teatro Art´Imagem.

Estrategicamente programado entre as férias de Verão e o recomeço da "vida normal de trabalho", este Festival, único no País que homenageia o Cómico nas suas múltiplas facetas e disciplinas teatrais, pretende contrariar, apesar das visíveis e trágicas alterações climáticas, as palavras shakespearianas de um "Outono do nosso descontentamento", apresentando 30 espectáculos em que o riso e o humor são o mote principal dos trabalhos artísticos programados, para que os espectadores não possam dizer, como num dito que li algures, que "o dia mais mal gasto de todos é aquele em que não nos rimos".

Para a edição deste ano foram convocados 25 companhias e artistas de vários países e nacionalidades, a maioria apresentando espectáculos inéditos em Portugal e entre eles estarão grupos já bem conhecidos dos espectadores, afinal um Festival é também uma teia de cumplicidades em que o público e os organizadores vão seguindo a trajectória dos que mais se distinguiram nos anos anteriores, bem como novos colectivos nacionais e estrangeiros que pela primeira vez pisarão os palcos do FITCM.

Serão apresentados 30 espectáculos de artistas e companhias estrangeiras de várias regiões de Espanha, da Galiza, Andaluzia, Leão e Castela, Madrid, de Itália, do Continente à Sicília, França e Inglaterra, de uma dupla luso-germânica e co-produções internacionais e de Portugal.

Desde textos dos grandes autores universais como Calderón de la Barca, Luís Benavente, Avellaneda, Hans Christian Andersen, o brasileiro Roberto Athyde e autores contemporâneos de diversas latitudes até espectáculos sem palavras se faz a programação deste Festival apresentando várias disciplinas teatrais, da comédia clássica, o cabaret, a farsa, o mimo e a pantomima, o novo circo e o teatro físico ou visual, marionetas, formas e objectos, à multi-comédia e à música-teatro e das novas modalidades que usam os meios audio-visuais e digitais, para celebrarem o jogo dos homens que é o Teatro em geral, um encontro vivo único e irrepetível vivido em comunidade.

Como saberão os mais atentos, anualmente este Festival escolhe um "slogan", uma espécie de "preocupação" pelo tempo que vivemos, aqui ou no Mundo. O deste ano "A Eutanásia da Resignação ". As palavras gregas "Eu (Boa)" mais "Thanatos (Morte)" foram traduzidas em português como Eutanásia, Boa Morte! Foi a escolhemos para a edição deste ano, já que ela é inevitável, que seja uma Morte Que Ri!


A edição deste ano terá alguns espectáculos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa, o que torna o FITCM mais inclusivo e acessível a outros espectadores.

Um Bom Festival.


José Leitão, Director Artístico do FITCM

Programação

05 de Outubro

21h30 - Exterior do Fórum da Maia

Mundos de Papel

Compañía Vol’e Temps (ES - AN)

50 Minutos I M/6

ESTREIA EM PORTUGAL


Este espectáculo é a primeira abordagem a um ciclo a que chamámos “Cabaretica”, um olhar sobre o Cabaret, uma homenagem sob a forma de “Voudeville” e ao mesmo tempo uma reflexão sobre o presente e o futuro sobre este género de teatro e da própria companhia.
KIKI é inspirado na vida de Kiki de Montparnasse, uma figura incontornável dos anos 20 e 30 da “bourgeoisie” parisiense. Numa linguagem solta e, muitas vezes, sem fio narrativo, KIKI desenrola-se como um espasmo dramático e é uma radiografia surpreendente e assustadoramente nítida de todos nós. Cabemos todos dentro de KIKI.


Interpretação: Darío Dumont Swinkels, Albert Moncunill Ferrer, Sara Ortiz Direção Artística: Anthony Mathieu, Théâtre Crac, Collectif La basse cour Dramaturgia: Anthony Mathieu Música original: Mirko Mescia Desenho de Som: Julián Pineda Desenho de Luz: Oskar Vizcaíno Som e Luz: Oskar Vizcaíno Vestuário: Laura León Cenografia: Vol'e Temps

22h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Kiki

João Telmo & Nova Companhia (PT)

60 Minutos I M/18


Humor Próprio é um espetáculo-bio desagradável que se propõe semear o pânico nos palcos nacionais. Não tem soluções, mas garante 80 minutos a virar frangos, reciclar plástico e memórias. 4 Séculos depois do meu ilustre colega W. Shakespeare afirmar que O Mundo inteiro é um Palco, a comédia continua, só que agora os protagonistas são mais “canastrões” e os figurantes, em vez de estarem atentos à cena, tiram selfies com o público para postar no Facebook. As novas utopias resumem-se à exigência de wi-fi universal e ao sonho de atingir 1 milhão de likes. Calma, nada de pânico Vejo uma luz ao fundo do túnel (de Led para não gastar muito).


Texto e Encenação: João Telmo Interpretação: Carla Bolito e João Telmo Apoio à Dramaturgia: Martim Pedroso Apoio ao Movimento: Paulo Duarte Ribeiro Desenho de Luz e Direção Técnica: Paulo Santos Música Original e Sonoplastia: Tiago Martins Cenografia: Rueffa Figurinos: Cristina Homem de Gouveia Produção Executiva: Sérgio Azevedo

06 de Outubro

16h00 - Exterior do Fórum da Maia

T’emmêle

Cie Du Fil A Retordre (FR)

55 Minutos I M/6

ESTREIA EM PORTUGAL


T’emmele Pas em português poderá ser traduzido “não te atrapalhes”.
Num ambiente kitsch e antiquado, a Cie du fil a Retordre apresenta um espetáculo íntimo e burlesco. Um espetáculo de circo em que a proeza de acrobacias e malabarismos se misturam com dança, teatro, mímica e música. Tudo abordado de forma clownesca e pouco convencional. Um espetáculo para crianças e para adultos!


Ideia Original, Direcção Artística, Interpretação, Espaço Cénico e Som e Luz: Varret Hugo et Wrobleswki Anouck Figurinos: Calmet Héloise

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Clérikus (animação teatral de rua)

Marimbondo (PT-DE)

20 Minutos I M/6


Nos tempos que correm, a vida é muito apressada. Foi isso mesmo que pensaram o padre Albano e a freira Ludovina e por isso transportam um confessionário ambulante, disponível para todos que o queiram usar! Nos intermezzos surgem pequenos sketchs de fantoches com bispos, diabos, papas e demais criaturas do céu e inferno.


Criação e Interpretação: Detlef Schafft e Eva Cabral

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Clásicos cómicos

Teatro Corsário (ES-CL)

85 Minutos I M/6

Espectáculo com interpretação em língua gestual portuguesa


Os quatro cavaleiros do Apocalipse cavalgam até ao inicio...do fim do mundo. No entanto só vemos três chegar. Então a guerra, a fome e a peste sentam -se à espera da morte. E enquanto esperam começam a "brincar". E transformam -se em "palhaços". Eles brincam com detritos lavados na margem à beira da terra e, ao contrário de destruir o mundo, criam novos mundos anárquicos, tolos e bonitos. O espetáculo é todo de "clownesco, interpretado na totalidade sem palavras pelos atores do Teatro do Montemuro, numa co-produção com os britânicos do Absolut Theater.


Direcção: Jesús Peña Interpretação: Luís Miguel García, Carlos Pinedo, Blanca Izquierdo, Anahí van der Blick, Borja Semprún e Teresa Lázaro Autores: Pedro Calderón de la Barca, Luis Quiñones de Benavente, Francisco de Avellaneda, Juan de la Hoz e Mota Adaptação Dramaturgica: Jesús Peña Música: Juan Carlos Martín Coreografía: Fuensanta Morales Figurinos: Lupe Estévez Desenho de Luz: Javier Martín Técnico de Luz: Xiqui Rodríguez Som: Xabi Sainz

23h00 - Centr’Arte Café-Concerto

Tia graça – Toda a gente devia ter uma

d’Orfeu AC (PT)

60 Minutos I M/12


Maria Virgínia da Graça nunca aprendeu uma nota de música do tamanho de um comboio. Nem ela, nem a mãe, nem as irmãs, nem nenhuma mulher lá de casa. Pelo contrário, todos os homens da família são músicos. Nunca teve filhos, por isso foi mãe do avô, mãe do pai, mãe dos irmãos e agora é mãe dos próprios sobrinhos. Tudo músicos. Hoje, viajada e muito vivida, a Tia Graça está surda que nem uma porta. O que, numa família destas, tem muita graça. Um espetáculo que homenageia as mulheres que vivem nos bastidores das vidas de tantos músicos, a lavar, a coser, a passar, a cozinhar, a mimar. E sempre à espera. Toda a gente devia ter uma Tia Graça.


Voz e Interpretação: Luís Fernandes Oboé: Joana Soares Fagote: Inês Moreira Coelho Eufónio: Inês Luzio Músicas: Manuel Maio Letras: Luís Miguel Fernandes Cenografia: enVide neFelibata (Teatro e Marionetas de Mandrágora)

07 de Outubro

16h00 - Exterior do Fórum da Maia

Eccentric clownerie show

Mr. Bang / Teatro Della Caduta (IT)

40 Minutos I M/6


T’emmele Pas em português poderá ser traduzido “não te atrapalhes”.
Num ambiente kitsch e antiquado, a Cie du fil a Retordre apresenta um espetáculo íntimo e burlesco. Um espetáculo de circo em que a proeza de acrobacias e malabarismos se misturam com dança, teatro, mímica e música. Tudo abordado de forma clownesca e pouco convencional. Um espetáculo para crianças e para adultos!


Criação e interpretação: Benjamin Delmas Direcçao: Carolina Abbá Música Original: Benjamin Delmas Fotografia: Dino Juogovarich Colaboração com: Teatro della Caduta (Itália)

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Un monde un peu meilleur (animação teatral de rua)

Cie Du Fil A Retordre (FR)

20 Minutos I M/6

ESTREIA EM PORTUGAL


Três personagens incríveis entram no palco, prontos para fazer qualquer coisa para agradar o público. Da simplicidade ao virtuosismo, La Cie du Fil à Retordre apresenta 20 minutos de vôo circence...


Ideia Original, Direcção Artística e Interpretação: Varret Hugo, Wrobleswki Anouck e Lamour Guillaume Espaço Cénico, Luz, Som e Figurinos: Varret Hugo e Wrobleswki Anouck

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Clown in libertà

Teatro Necessário (IT)

60 Minutos I M/06

ESTREIA EM PORTUGAL


Um lugar, quatro vidas, uma história com, irremediavelmente, um final. E agora o tempo: Céu muito enrugado com previsão de aguaceiros a partir do final da tarde. Aumento acentuado de manchas de melanina em todas as extremidades. Incontinência nas terras baixas. Vento forte, com esquecimento moderado a partir da região frontal. Neblina ou nevoeiro ocular com possibilidade de persistência. Ligeira depressão no interior com deformação de geada. Nas costas: ondulação acentuada. Quanto ao trânsito, acidente ao km 90, originando trafego lento nas vias de acesso às principais artroses sem possibilidade de desvio.

 

Criação e interpretação: Leonardo Adorni, Jacopo Maria Bianchini, Alessandro Mori 

08 de Outubro

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Mago b (animação teatral de rua)

Mr. Bang (FR/IT/EN)

20 Minutos I M/6


Benjamin Albert José Delmas, Mago B., menos mágico e mais buffon! Uma coleção de números mágicos , circenses e maluca comicidade. Clown explosivo, apresentador carismático, não hesita a brincar com o público em um irresistível vórtice de gargalhadas, entre ironia e provocação, habilidades circenses, teatro físico e cabaré.


Criação e interpretação: Benjamin Delmas

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

El último bufon

Leo Bassi (US/IT/ES)

90 Minutos I M/12

ESTREIA EM PORTUGAL


Em O último bufão, Leo Bassi recorda os seus 40 anos de trajetória teatral através de uma descoberta feita pela irmã de Leo, Joanna, no arquivo da Fundação Lumière em Lyon, França. Em maio de 1896, os irmãos Lumière filmaram seu bisavô Giuseppe e seu tio Giorgio quando ambos trabalhavam no Circus Rancy, na mesma cidade de Lyon. São gravações muito valiosas, provavelmente as primeiras imagens comoventes de palhaços da história, que remontam no tempo a uma época em que a Europa ainda tinha toda a sua inocência e vontade de viver. A partir destes filmes, Bassi põe em cena um espetáculo intenso mas também divertido em que se analisa o "paraíso perdido" do mundo dos bufões, com comicidade diferente de humor irônico e cínico dos comediantes de hoje. Leo Bassi descende de uma antiga linha de comediantes excêntricos e palhaços de circo da Itália, França, Inglaterra, Áustria e Polônia. Por 170 anos, a família agiu ininterruptamente. Dela herdou não só surpreendentes habilidades - é muito experiente como antipodista (malabarista com os pés) -, mas também este espírito libertário, irreverente e cosmopolita, essência do circo do século XIX.

 

Criação e Interpretação: Leo Bassi Luz e Som: Manuel Durán

09 de Outubro

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Tomatas-me (animação teatral de rua)

Eva Ribeiro (PT)

20 Minutos I M/6


Neste espetáculo o espetador é convidado a participar num louco ritual com tomates, música, boas gargalhadas... com uma louca palhaça! Será que ele aceitará o desafio?… De um playback de Freddy Mercury a uma palhaça que acredita que o tomate a salvará do fracasso, este espetáculo que toca os limites do absurdo não deve ser experimentado em casa, nem com tomates vulgares!!!


Criação e Interpretação: Eva Ribeiro

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Cranios privilexiados... ou critica da razón perralleira

Mofa&Befa (ES-GA)

90 Minutos I M/12


É hora de pensar, não temos outra. Mas há muitas maneiras de fazê-lo. Há, por exemplo, o modo correto de pensar e, depois, a forma perralleira, que, não sendo incorreta, é menos válida. Pensamos corretamente quando deduzimos que a Terra gira em torno do Sol. Mas pensamos de uma forma perralleira quando culpamos o governo por tudo. E esse é o problema. A realidade não é fácil e precisa de crânios privilegiados que saibam capturar a essência da coisa e explicá-la claramente. Há a maneira correta de explicar a coisa e, depois, a forma perralleira. Nós explicamos a coisa corretamente quando dizemos que tudo tem uma causa. Mas nós explicamos a coisa de forma perralleira quando culpamos o governo por tudo. Cada um pode ter sua opinião, mas uma coisa não invalida a outra. E esse é o show. Mofa e Befa, como filósofos.


Autor: Pepe Sendón e Carlos Santiago Dramaturgia e Direção: Carlos Santiago Interpretação: Josito Porto e Víctor Mosqueira Direção: Natasha Lelenco Luz: Octavio Mas Adereços: Marcelino de Santiago, “Kukas” Produção: Rubén G. Pedrero

10 de Outubro

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Talvez (animação teatral de rua)

Nuvem Voadora (PT)

20 Minutos I M/3


TALVEZ é um momento clown. TALVEZ tudo ou nada pode acontecer. TALVEZ os sorrisos aconteçam no inesperado. TALVEZ seja possível a felicidade no universo! TALVEZ é um momento clown para rua e palco. Uma bicicleta, uma árvore, música e poesia visual são os ingredientes principais desta performance clownesca. Os imprevistos e o improviso acontecem de súbito e o mundo transforma-se num absurdo peculiar e poético. As palavras são poucas ou quase nenhumas mas a interatividade com público é uma constante. Afinal... TALVEZ tudo é possível!


Criação e interpretação: Pedro Correia Fotografia: Arquivo Municipal Vila do Conde, Work AD:NA Música Original: Paulo Lemos

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Elisa e Marcela

Panadaría (ES-GA)

80 Minutos I M/12

ESTREIA EM PORTUGAL

Espectáculo com interpretação em língua gestual portuguesa


Ano 1901, a Corunha. Duas mulheres casam-se na Igreja de San Xurxo, uma delas vestida de homem. Uma história de perseguições policiais, fugas em carruagens, mudanças de identidade e informações manipuladas. As comédias de A Panadaria apresentam uma reconstrução irreverente de um acontecimento real. Uma comédia musical onde a verdade parece ser inventada. Elisa e Marcela é uma história de amor com contratempos.


Autoras: Areta Bolado, Noelia Castro, Ailén Kendelman e Gena Baamonde Direção: Gena Baamonde Interpretação: Areta Bolado, Noelia Castro e Ailén Kendelman Cenografía: A Panadaría e Beatriz de Veja Luz: Laura Iturralde e Montse Piñeiro Figurinos: Fany Bello Música: Ailén Kendelman

11 de Outubro

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Discos perdidos (animação teatral de rua)

Trio Giro (PT)

20 Minutos I M/6


São três. Uma mulher entre dois homens que deus ou alguém fez. Giros e de gostos ecléticos, embarcam numa viagem musical que passa pela chanson française, tropicália, 90's e pela bela música portuguesa de outras décadas. As suas vozes versáteis e energia delirante tornam qualquer momento especial.

 
Criação e interpretação: Ana Madureira, Luís Almeida e Vahan Kerovpyan

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Apareceu a margarida

Baal 17 (PT)

75 Minutos I M/12


Espectáculo com interpretação em língua gestual portuguesa


Um peça “ícone” dos tempos da ditadura militar brasileira, estreada em 1973 tendo sido levada a cena em mais de 30 países, escrita e encenada por dois importantes criadores brasileiros. A professora Dona Margarida vai dar a sua primeira aula a uma turma da 4.ª classe (os próprios espetadores). A Dona Margarida é imprevisível, autoritária, sádica e maternal. Ela dá uma verdadeira anti aula demonstrando que, às crianças, só resta obedecer, serem inexpressivas, impotentes e não terem nada a dizer. Dona Margarida retrata, com uma fúria avassaladora, os regimes totalitários que se multiplicam neste século XXI.


Texto: Roberto Athayde Encenação e dramaturgia: Clovis Levi Interpretação: Bárbara Soares, Filipe Seixas, Rui Ramos e Sandra Serra Cenografia e figurinos: Bruno Guerra Apoio à construção do cenário: Ivan Castro Design gráfico: Ana Rodrigues / WorkHouse Fotografia: José Ferrolho Direção de produção: Sandra Serra Produção executiva e comunicação: Hugo Fernandes Assistência de encenação: Marisela Terra

12 de Outubro

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Il tuffo (animação teatral de rua)

Matteo Cifariello (IT)

20 Minutos I M/6


Vamos conhecer os disparates e loucuras de uma pintora e de um músico. Para esta peculiar pintora a simples ação de pintar pode tornar-se numa aventura. Observando o público presente ela decide que hoje é o dia para testar todas as suas tolices. É muito desajeitada, mas essa falta de jeito também a leva a mostrar-nos as suas habilidades: pintar com os pés, fazer equilíbrios impossíveis, cantar em posturas raras... Tudo acompanhado pelas melodias e habilidades musicais do seu parceiro…


Ideia original: Shakti Olaizola Direccão: Jimena Cavaletti Intérpretes: Shakti Olaizolam e Joseba Negro Coreografia: Maximiliano Sanford Produção: Shakti Olaizola Colaboração: Gobierno Vasco, Kultur Leioa, Área da Cultura del Ayto. de Bilbao, L'Estruch Fàbrica de creació, Karola Zirko Espazio Cenografia: Atx Teatroa e Shakti Olaizola Figurino: Azegiñe Urigoitia

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Mythos

Teatro Extremo (PT)

75 Minutos I M/12


Uma conferência sobre a Mitologia. Este é o ponto de partida que leva três personagens a fazer uma “viagem” em tom de comédia, em demanda da curiosidade e da imaginação universal, glosando os mitos universais e urbanos para expor a condição humana na nossa sociedade contemporânea. Mythos, espetáculo de inspiração clownesca, é uma criação original com direção artística de Joseph Collard, clown belga do elenco do espetáculo Ovo do Cirque du Soleil.


Direção Artística: Joseph Collard Interpretação: Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes e Rui Cerveira Cenografia: Teatro Extremo Construção de Cenografia e Adereços: Daniel Verdades e Maria João Montenegro Figurinos: Arminda Moisés Coelho Desenho de Luz e Direção Técnica: Celestino Verdades Sonoplastia: Fernando Jorge Lopes e Joseph Collard Montagem da Sonoplastia: Sandro Esperança Operação Técnica: Daniel Verdades/Maria João Montenegro Direção de Produção: Sofia Oliveira Assistência de Produção: Josefina Correia e Paula Almeida Comunicação e Assessoria de Imprensa: Nádia Santos Fotografia: Vítor Cid

 

23h00 - Centr’Arte Café-Teatro

O king vai nu

Umbigo Companhia de Teatro (PT)

70 Minutos I M/6


Ele é King - O Rei da Moda! A maior estrela mundial do mundo da moda prepara-se para um grande dia, em que estará com todos os olhares postos em si. Vaidoso e excêntrico, exige à sua assessora uma roupa totalmente nova, original e única para aparecer em grande, perante todos os seus fãs. Dois burlões acidentalmente acabam por saber desta vontade do King e preparam um golpe, disfarçando-se de designers de moda. Trazem um tecido muito especial, que só pode ser visto por pessoas… inteligentes. Com isto, criam um jogo para que cada um se engane a si próprio, não querendo assumir que nada veem, sob o risco de serem considerados nada inteligentes, ou seja, ignorantes. O dia chega e a roupa especial também. Resta ao King vesti-la, isto, se a conseguir ver. E tu, será que também vais conseguir ver a nova roupa do King? Inspirado no clássico conto "O Rei vai nu", de Hans Christian Andersen, recontamos esta história, trazendo-a a um contexto atual, moderno e identificável, mantendo a base original do conto, a qual nos leva à moral desta narrativa.


Inspirado no clássico conto "O Rei vai nu" de: Hans Christian Andersen Dramaturgia, Encenação e Cenografia: Rogério Paulo Elenco: Joana Rodrigues, Margarida Barata, Ricardo Barceló e Rogério Paulo Imagem Gráfica: Roger

13 de Outubro

16h00 - Exterior do Fórum da Maia

Ekilibuá

Maintomano (ES-FR)

50 Minutos I M/6


Dois personagens e seu pequeno rebanho... Jogos de construção de plataforma, nós jogamos para ver quem sobe mais alto, até que não pode ser mais... Jogo arriscado! Sempre jogando para ver quem toma as rédeas, mas acima de tudo, sempre jogando de mãos dadas. Ekilibuá é um espetáculo para todos os públicos que mescla a teatralidade com os movimentos acrobáticos, o lançamento de facas, o equilíbrio, a manipulação de objetos e muita cumplicidade.


Interpretação: Marcos Rivas e Morgane Jaudou Musica: Borja Fernandez Farpón Figurinos: Entretelas Vestuario Designer: Inducable

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Soul Trio (animação teatral de rua)

Seistopeia (PT)

20 Minutos I M/6 


Três soldados do funk salvaram-se das teias do tempo e viajaram da década de 70 até aos dias de hoje, para viver como salvadores da alma das festas. Se precisas de animação, se vais fazer uma festa e se ninguém te pode ajudar, talvez possas contratar o esquadrão Soul Trio. Eles vêm diretamente das maiores discotecas de sempre, trazendo o disco sound e as danças inspiradas no soul train, preparados para alegrar e contagiar qualquer evento. Move-os a intenção de pôr toda a gente a rir, a dançar e a cantar.


Intérpretes e Criação Artística Inês Jesus, Marisa Freitas e Victor Rodrigues Cenografia e Figurinos Seistopeia

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

A Clown Fairytale

Dandy Danno & Diva G (IT)

70 Minutos I M/6

ESTREIA EM PORTUGAL


O espetáculo conta a história de Diva G, uma elegante estrela de Cabaret que cruza o caminho de um homem doce, tão engraçado quanto desajeitado, Dandy Danno. Uma reunião que une dois caráteres diferentes. Uma mulher segura de si e um homem com um coração terno. A conquista, o desespero, a emoção, os eventos inesperados, a leveza, a espontaneidade, a felicidade, os mal-entendidos, todos esses elementos são reunidos quando se pensa em amores impossíveis. "A Clown Fairytale" é essencialmente um espetáculo de comédia visual onde podemos esperar tudo. É compreensível em todas as línguas. Apenas poucas palavras e muitas piadas, para agir e se comunicar, usando apenas movimentos, gestos e expressões faciais. 


Direção Segalin/Parisi Dramatização Segalin/Parisi Interpretação Daniele Segalin&Parisi Graziana Figurinos Parisi Graziana Coreografia Parisi Graziana

23h00 - Centr’Arte Café-Teatro

Vai ser tão bom, não foi?

Ana Lage (PT)

70 Minutos I M/12


Um espetáculo de narração oral, em que documentos oficiais, contos tradicionais e memórias pessoais são articuladas num relato bem-humorado tendo como temática a moral e os bons costumes na sociedade portuguesa. Os comportamentos sociais, os juízos de valor, o papel da mulher, tudo visto, revisto e aumentado à luz do pensamento actual.


Autoria e interpretação: Ana Lage Fotografia e Design Gráfico: Gonçalo Fonseca

14 de Outubro

16h00 - Exterior do Fórum da Maia

Ohlimpiadas!

Desincronacidas (ES-GA)

50 Minutos I M/6


O que aconteceria se a nossa vida fosse retransmitida como o Tour de França ou como os saltos sincronizados...? E se nosso dia a dia nos comportássemos como certos atletas? Este espetáculo é baseado no quotidiano transmitido como desporto ao vivo para criar um mundo regido pelo absurdo, onde o gesto desportivo e o mundo real misturam-se numa quimera de contínuo disparate. Essas situações ganham vida graças à combinação de técnicas como a dança e a acrobacia. E, claro, para deleite de todos os públicos, envolvido num mundo de disparates, este espetáculo é banhado por uma boa dose de humor.


Ideia original e Interpretação: Mónica Suárez e Greta Marí Direção: Javier Ariza Figurinos: Carmen Hortas Cenografía: Salva Neira Voz off: Julia Luna Montagem Sonora: Sara Martíne

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Sen medo (animação teatral de rua)

Maintomano (ES-FR)

20 Minutos I M/6


A escada; aquilo que usamos para poder aceder algo que de outra forma seria inatingível. Subir os degraus, avançar em direção à meta, mas também dando origem a um feitiço que nos faz duvidar da ascensão... Muitas vezes graças a outra pessoa podemos apoiar-nos para subir e também de igual forma podemos cair... Então imagine quão precioso se pode arriscar para que tudo saia bem
A sombra do medo é geralmente controle e paralisia, um golpe no caminho, mas superar um medo é uma oportunidade para crescer e gerar novos fermentos para viver. Atenção! Cuidado com os medos, eles gostam de roubar os sonhos.
"Sen Medo" é um "work in progress" da nova produção da Maintomano que será lançada em 2019 e que se juntará ao Circo e à poesia física.


Criação e Interpretação: Marcos Rivas e Morgane Jadou

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Gag movie

Producciones Yllana (Madrid-Espanha)

70 Minutos I M/12


A mais recente produção de Yllana - Setembro 2018 - em ESTREIA MUNDIAL.
Filmar um filme nunca é fácil e ainda menos quando a atriz principal é insuportável, o diretor é um perfeccionista obsessivo, o produtor um mafioso e o ator principal foi substituído pelo sobrinho do produtor, apesar de não ter talento algum para a representação. Yllana aventura-se desta vez a rodar um filme numa divertidíssima sátira sobre a fama a imagem e a sétima arte.
Câmara, ação e risadas!


Ideia Original, Direcção Artística e Cenografia: Yllana Intérpretes: Susana Cortés, César Maroto, Carlos Jano, Rubén Hernández y Antonio de la Fuente Desenho de Iluminação: Miguel Ángel García Desenho de Som: Alberto Fernández Desenho de Figurino: Tatiana de Sarabia Desenho Gráfico: Daniel Vilaplana Foto: Julio Moya Produção: Mabel Caínzos Fran Álvarez Isabel Sánchez Produtor Executivo: Marcos Ottone

Outras Actividades

03, 04 e 05 de Outubro

Animações

Marimbondo (Portugal / Alemanha)

Dia 03, ter [18:00] Metro Porto (Trindade) - Clérikuss
Dia 04, qua [18:00] Metro Porto (Trindade) - Clérikuss
Dia 05, qui [18:00] Metro Porto (Fórum Maia) - Clérikuss

 

05 a 14 de Outubro - Fórum da Maia

Exposição

Cartazes das 23 edições do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia


05 a 14 de Outubro - Fórum da Maia

Exposição

Cartazes da programação da 23º edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia
 
 

Informações

Bilheteira

Bilhete Normal: € 5,00€

Passe Festival: € 50,00€

Passe Fidelidade (três espetáculos)€ 12,00€

 

- Não é permitida a entrada na sala depois do início dos espectáculos, não sendo devolvido o valor do bilhete.

- Os espectáculos das 23h00 só se iniciam após terminarem os espectáculos das 21h30.


Locais de Venda:

Fórum da Maia: Segunda a Sexta-Feira 09h00 - 12h30 / 14h00 - 17h30, e uma hora antes de cada espetáculo.

Unidade de Turismo: Segunda a Sexta das 09h00 às 18h00 / Sábado e Domingo das 10h00 às 17h00
Biblioteca Municipal da Maia: Segunda-Feira: 18h00 - 22h30 / Terça-Feira a Sábado: 09h30 - 22h30
Bilheteira On-Line: https://forummaia.bol.pt/


Contactos:

Câmara Municipal da Maia

Fórum da Maia
Rua Eng.º Duarte Pacheco, 131, Maia
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Teatro Art'Imagem

Auditório da Quinta da Caverneira, Águas Santas, Maia

T. 00351 22 208 40 14 : 91 769 17 53 | 91 08 18 719

teatroartimagem@hotmail.com

www.teatroartimagem.org

facebook.com/teatroartimagem

Ficha Técnica

Organização: Câmara Municipal da Maia

Produção e Direcção Artística: Teatro Art’Imagem

Director Artístico: José Leitão

Direcção de Montagem: Pedro Carvalho

Produção: Sofia Leal e Daniela Pêgo


Equipa de Produção:

Apoio à Produção: Ana Teixeira, Flávio Hamilton, Pedro Leitão e João Nuno Leitão

Web Designer: Inácio Barroso

Vídeo: Hugo Moutinho

Fotografia: Nuno Ribeiro


Equipa Técnica:

Coordenação: Wilma Moutinho

Técnicos de Luz: André Rabaça, Luís Ribeiro, Frederico Lobo

Técnicos de Som: Rodolfo Sá Pereira e João Brito

Maquinista: José Lopes

Apoio técnico e logístico dos Funcionários e Serviços da Câmara Municipal da Maia.

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