Netzarim, Palestina

72ª Criação I Estreia: 27 de Março de 2003 no Tzero.com.palco - Porto (Espaço Art'Imagem)

Netzarim, local da faixa de Gaza, junto a um colonato, de grande concentração militar, onde os jovens palestinianos protestam, atirando pedras, ao exército de ocupação. Em 30 de Setembro de 2000, Jamal al-Durrah e o seu filho Mohamed, de 12 anos, foram baleados quando por ali passavam. A criança morreu encostada ao ombro do seu pai ficando gravemente ferido. Esta macabra cena foi filmada por um repórter estrangeiro e as suas imagens correram mundo.

Um espectáculo de teatro que pretende dar a conhecer, na sua vertente artística e humana, os horrores de uma ocupação.

Um povo ocupado na sua pátria é um povo a quem se pretende roubar a alma, a sua identidade.


"A todos os habitantes, da cidade velha de Nablus, vocês estão cercados por terra e ar. Rendam-se imediatamente ou dinamitamos as vossas casas.

Os homens devem sair com os braços no ar e com o tronco nu para mostrar que não carregam qualquer arma.

Ultimo aviso a todos os habitantes da cidade velha de Nablus, vocês estão cercados por terra e por ar. Rendam-se imediatamente ou dinamitamos as vossas casas.

As mulheres e as crianças devem sair juntas antes dos homens. Todos de mãos no ar."

Textos do poeta palestino Mahmud Darwich, poetas árabes, autores diversos, crónicas, reportagens e notícias da imprensa
Dramaturgia e Encenação:
José Leitão
Assistência de encenação:
Pedro Carvalho
Direcção de movimento:
Afonso Guerreiro
Desenho de luz:
Pedro Carvalho e Manuel Matos
Música original:
Carlos Adolfo
Figurinos e cenografia Fátima Maio
Execução de cenografia e montagem de palco:
José Lopes
Contra-regra e operação técnica:
Mariana Costa
Montagem técnica de luz:
César Fortes
Consultor de assuntos árabes e palestinos:
Achraf Amin Abu Hajleh
Apoio ao trabalho de actor:
José Abreu Fonseca
Fotografia:
Marcos Araújo
Filmagem vídeo:
Paulo Martins
Produção executiva:
Cristiana Morais com Idalina Alves e Vasco Paleta
Direcção de produção:
Jorge Mendo
Interpretação:
Micaela Barbosa, Pedro Carvalho, Afonso Guerreiro, Valdemar Santos e Liliana Rosa


co-produção com o Teatro do Morcego-Laboratório Oficina (Coimbra)


M/16 I 75m

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