Teatro da Revolução À(s) Quinta(s) - Crónicas e Cenas do 25 de Abril

Ciclo inserido nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril da Câmara Municipal da Maia

25 de Janeiro - 19h00


Monólogo de uma Mulher chamada Maria com a sua Patroa

Cassandra (Porto)

Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espectáculo.
Partimos da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança.
É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho. Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer.


Criação e interpretação Sara Barros Leitão Assistência à criação Susana Madeira Desenho de luz Cárin Geada Desenho de som José Prata Figurinos e cenografia Nuno Carinhas Operação de luz João Teixeira Operação de som Maria Peres e Mariana Guedelha Coordenação da pesquisa Mafalda Araújo Tradução para Inglês Amarante Abramovici Concepção de maquinaria António Quaresma Execução de costura Ponto Sem Nó Produção Susana Ferreira Design Marta Ramos Coprodutores 23 Milhas, Fundação Centro Cultural de Belém, A Oficina, Cineteatro Louletano, Teatro Académico Gil Vicente, Teatro do Noroeste / Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Nacional São João, Teatro Viriato


100m I M/12

29 de Fevereiro - 19h00


No limite da dor

Lendias d'Encantar (Beja)

Quatro história que se entrelaçam numa peça que traz aos espectadores de hoje, a experiência vivida por muitos portugueses às mãos da PIDE, durante os anos da ditadura. Uma profunda reflexão sobre resistência, o medo, a humilhação, a dor e a dignidade do ser humano - esta é a proposta que fazemos ao espectador de hoje, às novas gerações que provavelmente terão dificuldade em compreender a sua real dimensão.


A partir do Livro  "No Limite da Dor" de Ana Aranha e Carlos Ademar Encenação Julio César Ramirez Interpretação António Revez Cenografia Julio César Ramirez Figurinos, Grafismo e Fotografia Ana Rodrigues Banda Sonora João Nunes e participação de  Fernando Pardal Desenho de Luz e Sonoplastia  Ivan Castro Operação de Luz e Som Ivan Castro Construção de Cenário Ana Rodrigues e Ivan Castro Produção Lendias d'Encantar


60m I M/12

30 de Maio - 19h00


Os Barrigas e Magriços

Teatro Estúdio Fontenova (Setúbal)

Recebemos esta história pelas mãos de um avô. E assim, lembrámo-nos das histórias dos nossos avós… Conta-nos Álvaro Cunhal nessa história sobre os Magriços que, assim como alguns avós trabalhavam muito, no campo e no mar, andavam descalços e não puderam ir à escola, também queriam um país melhor. E fala-nos sobre os Barrigas, aqueles que tinham muitas coisas, eram donos das terras, das leis e achavam que eram donos das pessoas. A partir do conto “Os Barrigas e os Magriços”, contamos a história de um país que era muito amarelo, tão amarelo que os sorrisos eram mais pequeninos que a palma da mão… Mas continuámos a caminhar até hoje, ou a correr, e embora já não encontremos tantos pés descalços, ainda há sapatos que se acham melhores que outros, e que até podem pisar alguns pés! Nesta maratona, em que também se sobe e desce, vamos cozinhar uma açorda a várias mãos todos debaixo do mesmo céu em cima do mesmo chão.

Adaptação livre a partir do conto Os Barrigas e os Magriços de Álvaro Cunhal Criação, Dramaturgia e Interpretação João M. Mota, Patrícia Paixão Sara e Túbio Costa Coordenação de projecto, cenografia e figurinos Sara Túbio Costa Música original João M. Mota Desenho de luz  José Maria Dias e Ricardo Batista Ilustração Paula Moita Design de comunicação Ana Rodrigues Fotografia Ana Rodrigues e Helena Tomás Execução de figurinos Gertrudes Félix Estagiárias Nádia Martins e Shaista Mendes Direcção de produção  Graziela Dias Consultorias Ana Margarida Campos, Armindo Miranda, Clara Cândido, Joana Mortágua, Joana Simões Piedade e Ricardo Guerreiro Campos


45m I M/12 

28 de Novembro - 19h00


Salgueiro Maia: Cartografia de um Monólogo

Teatro do Noroeste – CDV (Viana do Castelo)

Em 30 de abril 2014, nos 40 Anos do 25 de Abril e integrado no programa das Comemorações Populares do 25 de Abril de Viana do Castelo, estreava num espaço não convencional, o antigo paiol de munições do Forte de Santiago da Barra, o monólogo 24A74 – Salgueiro Maia, escrito e interpretado por Ricardo Simões a partir de “Crónicas da Guerra Colonial e do 25 de Abril” da autoria de Salgueiro Maia, espécie de livro de memórias do capitão que comandou a coluna que teve um papel central no dia da Revolução dos Cravos.

Dez anos volvidos, nos 50 Anos do 25 de Abril, Ricardo Simões volta a enfrentar-se como ator e autor do monólogo original, mergulhando numa década de experiências marcantes, provocando agora que objeto e memória, texto e documento, passado e presente, se sistematizem na construção de um novo lugar de atuação intitulado Salgueiro Maia: cartografia de um monólogo.

Criação e Interpretação: Ricardo Simões Apoio: Adriel Filipe, Ana Barbosa, Ana Reguengo, Alexandre Calçada, Elisabete Pinto, João Grisantes, José Esteves, Marta Bonito, Liliana Barbosa, Patrícia Soares e Tiago Fernandes Guarda-Roupa: Casa de São José


80m I M/12 

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