29ª Edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia

4 a 13 de Outubro 2024 - Fórum da Maia

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Eis a 29ª Edição do Festival Internacional do Teatro Cómico da Maia que tem a participação de 23 Companhias, nacionais e estrangeiras, e que acontece num ano particularmente importante, o ano em que se comemora os 50 anos do Vinte Cinco de Abril.

A esse propósito é importante refletir que esta iniciativa da Câmara Municipal da Maia, com produção do Teatro Art’Imagem, tendo em conta a sua História, os seus conteúdos e os seus objetivos, só acontece, só é uma realidade que tanto apreço tem dos seus públicos, porque vivemos em Liberdade. Sem o 25 de Abril de 1974, o FITCM nunca existiria. Nenhuma ditadura permite que a crítica social, o humor inteligente e criatividade sem censura tenha um espaço próprio e público para que, com graça, se manifeste livremente.

Por isso, para além da evidente qualidade da Programação, esta 29ª Edição do Festival Internacional do Teatro Cómico da Maia merece, se possível, ainda um maior apoio e carinho do público.

O Vereador do Pelouro da Cultura, Mário Nuno Neves 


Exaltar o Riso ou condená-lo... 


Numa iniciativa da Câmara Municipal da Maia com produção, programação e direcção artística d Teatro Art´Imagem, a 29ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia (FITCMaia) de 2024, realiza-se de 4 a 13 de Outubro, como sempre no Fórum da Maia, com a participação de 23 companhias de teatro profissional que durante 10 dias consecutivos apresentarão 28 espectáculos diferentes, para todas as idades e diversificados públicos, trazendo à Maia cerca de 160 artistas, técnicos e outros profissionais do teatro, circo, música e todas as artes em geral representando a organização e produção do Festival bem como as nacionalidades, companhias e peças programadas. 

De PORTUGAL estarão presentes 12 companhias e suas peças: Teatro do Bolhão ( A Vida...), Companhia do Chapitô (Júlio César), Trigo Limpo Teatro ACERT (Aloha!), Peripécia Teatro ( A Peça - em 4 Turnos ), O Nariz  (Agripina, a menor), Marionetas Rui Sousa (Inês é Morta e Marionetas de Circo), Ana Madureira e Vahan Kerovpyan (Espanto, uma co-produção com a FRANÇA), Contilheiras (Pata, Peta, Pita, Pota. Maria!), Sistopeia (Bom dia, Riso e Os Irmãos Fumiére), Companhia Argilaverde ( O Herói Intrépido e O Ilusionista, duas co-produções com Espanha), Teatro do Assombrado (A Burguesa e O Camponês) e o JAT - Janela Aberta Teatro (Cocktail da Evolução). 

De diversas Regiões ESPANHA (Catalunha, País Basco, Galiza, Madrid e Castela e Leão) apresentar-se-ão 9 companhias: Yllana (War Baby), Marie de Jongh (Mr. Bo), Spasmo Teatro ( Galerias Tonteries), Jesús Puebla (Backstage e Enclowntamento), Companya La Tal (The Incridible Box), Ibuprofeno Teatro (Deadpan Karaoke), Cia Orain Bi (Mute), Anna Confetti (A La Fresca) e Luciérnagas Teatro (4000.001 Milhões de Estrelas). 

da ARGENTINA: estará Loco Brusca (Mr.X, uma co-produção com Espanha) e vindo do Rio de Janeiro, BRASIL chegarão Júlio Adrião Produções (A Descoberta das Américas). 

As peças a que irão assistir, reflectem em palco as dores e as alegrias do Mundo em que vivemos, num momento que guerras atrozes afligem a humanidade e mais guerras se seguirão, basta ver a loucura da corrida aos armamentos que os governos promovem, em nome da paz e da proteção e defesa das suas nações e povos, contra outros países e populações que, afinal, todas iguais em sua humanidade. Falarão do amor e desamor, da vida do dia a dia e dos senhos, da alegria que querem para bem vivermos, sempre com humor e em tons diferentes. 

Este ano uma boa parte dos espectáculos não têm palavras ( talvez as mesmas tenham voado com o vento ou porque desnecessárias, muitas vezes). Os restantes são servidas por grandes mestres da literatura mundial e nesta edição, até o vate Shakespeare virá à baila, lembraremos Brecht e o nosso Stau Monteiro e a reflexão que fazem sobre a necessidade que o teatro deve ter com as pessoas e o tempo que passa, do italiano Dario Fo, um Nobel da Literatura, passando pelo humor negro e corrosivo de Nelson Rodrigues, um dos maiores dramaturgos brasileiros, até à verbe de historiadores do império romano como Suetónio, que, emprestaram os seus textos aos actores para estes os transmitirem aos espectadores. 

Não poderíamos também  deixar de saudar os 50 anos da gloriosa Revolução de Abril programando uma peça que nos recorda os dias negros de Salazar e de outros ditadores e a luta da classe operária pelo acesso à cultura e destacar a importância do 25 de Abril na forma como o teatro português e seus profissionais aproveitaram bem a liberdade e a alegria que esta nos proporcionou, partilhando com o público espectáculos que falam das nossas vidas e sonhos com humor e lágrimas, na esperança dum futuro melhor. 

Termino, respigando e comentando o livro "História do Riso e do Escárnio", do historiador Georges Minois, para dizer que desde inicio, os promotores deste Festival sempre tiveram em conta a importância do Teatro Popular, à maneira de Jean Vilar, o tema que escolheram para conquistar mais espectadores através do Teatro Cómico. Os anos mostram que o público que aos milhares em cada ano enchem os espaços onde as peças são levadas a cena, voltando sempre no ano seguinte, provando que o riso sério é inteligente e subversivo e uma das boas maneiras para a humanidade de se libertar da lei da morte e do luto a que está sujeita. Leia-se o que nos diz o autor acima citado. Exaltar o riso ou condená-lo, revela o estado e a realidade de uma civilização. Desvenda a mentalidade de uma época e sugere uma visão do mundo, podendo contribuir para esclarecer, em parte a própria evolução da humanidade. 

O riso é uma das respostas fundamentais do ser humano perante o dilema da sua própria existência e é importante saber e conhecer como ele tem sido usado ao longo da nossa história (nomeadamente no teatro e outras artes em geral) contra a tirania e opressão, em luta pela justiça e contra as desigualdades sociais para alcançarmos uma cidadania participativa e inclusiva que avive em nós o que de mais caro e sublime temos em humanidade para encontrarmos, em permanente diálogo e por muitos caminhos, um sentido fraterno para a vida que, em dado momento, nos foi dado o privilégio de viver. 

Talvez gargalhar para quem nos quer calar, foi o mote escolhido deste ano, acrescento-lhe Gil Vicente, "Ridendo castigat mores". 

Viva o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, um ano antes da  sua 30ª edição. 

Bom Teatro e Vida boa. 


José Leitão Director Artístico do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia e do Teatro Art´Imagem


PROGRAMAÇÃO

4 de Outubro, Sexta-Feira

18h00 - Estação do Metro Fórum Maia

Inês é Morta 

Marionetas Rui Sousa  (Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Uma comédia com fantoches tradicionais portugueses, onde o herói Pedro, sabe da morte da sua amada Inês. A partir daí desenrola-se um sem fim de aventuras e personagens, numa hilariante busca do apaixonado pela sua amada. Embora morta, Inês continuava viva no coração de Pedro. Ou não seria só no seu coração?
Estas história está associada a uma das mais interessantes e conhecidas crónicas portuguesas. Uma exaltação de um herói popular de outros tempos. Um rei amado por uns e odiado por outros. O povo gostando de sátira, sempre se divertiu contando a história do bravo D. Pedro, mas sempre com toques de comédia devido à sua gaguez e ao seu amor por uma defunta. Mas poderemos nós dar alguma comédia a esta trágica novela medieval?

O Teatro Dom Roberto é património imaterial cultural português desde 2021.


Técnica: Teatro Dom Roberto Criação e Interpretação: Rui Sousa

21h30 - Praça Doutor José Vieira de Carvalho 

The Incredible Box 

Companyia La Tal (Catalunha - Espanha)

50 Minutos I M/6 I Gratuito


Mais de 150 anos após a sua estreia, The Incredible Box continua a ser apresentado. Então foi um sucesso. Hoje o director, bisneto do fundador, e dois excêntricos assistentes tentam manter a grandeza do Espectáculo... não tem o brilho do início, mas mantêm alguns figurinos, o cenário e o espírito. Mas o tempo passa, os cantores perdem a voz, os acrobatas perdem os reflexos, os actores perdem a memória... e o talento artístico não é herdado. Talvez no final de se esforçarem tanto para serem magníficos eles consigam. 


Criação: Cia. La Tal Direcção: Cia La Tal/Jaume Navarro Interpretação: Jordi Magdaleno, Jordi Gilabert e Max Magdaleno Música: Tales Music Cenografia: Txema Rico Figurinos: Begoña Simón Blanco

22h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Deadpan Karaoke 

Ibuprofeno Teatro  (Galiza - Espanha)

80 Minutos I M/14 I 5€

Espectáculo com Interpretação em Língua gestual portuguesa


Deadpan Karaoke é um espectáculo a solo com participação activa do público que propõe o absurdo, a estupidez, a surpresa, a comédia, a música e o cinema como ingredientes principais, e que tenta responder à pergunta: O amor é possível nesta sociedade capitalista tardia em que vivemos? Deadpan é um personagem incapaz de sentir e expressar emoções. Através de suas acções e graças à contextualização delas dentro de um karaoke, ele consegue tornar acessíveis e divertidas ao grande público questões e dilemas que ocupam os grandes pensadores contemporâneos. 


Direcção: Patrícia Rodríguez Interpretação e Figurinos: Marian Bañobre Criação e dramaturgia: Patricia Rodríguez e Marián Bañobre Assistente de direcção e coreografia: Carmela Bueno Design de som e composição musical: Mónica de Nut Design de iluminação e cenografia: Violeta Martínez Design e produção de audiovisuais: Marta Valverde, Gustaf Nilsson e Javier Lueje Figurinos: Bety Busto e Marián Bañobre Caracterização: Baia Fernández Orientadora de canto: María Costas Consultora de dramaturgia: Laura Porto Conselheira de Género: Ana Cardoso Design gráfico e fotografia: Diego Seixo Produção: Santiago Cortegoso Comunicação: Fátima R. Varela Técnica em turnê: Violeta Martínez e Héctor Pazos Distribuição: Kandengue Arts 

5 de Outubro, Sábado

16h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

Espanto

Ana Madureira e Vahan Kerovpyan  (Portugal / França)

45 Minutos I M/6 I Gratuito


O espantalho faz o seu trabalho: espanta o corvo, que é um estorvo. O corvo põe um ovo, monta uma tenda e abre uma fenda para um mundo novo. Mas vai haver molho...por causa do olho.

O corvo Vicente, o espantalho inocente, o olho dormente, adeus ao passado, saiam da frente, que agora é a gente quem faz o presente!

Um espectáculo de teatro e música que faz perder o medo das alturas e das altezas.



Criação, interpretação, texto, música, cenografia, figurinos: Ana Madureira e Vahan Kerovpyan Direcção: Ana Madureira Pesquisa e apoio dramatúrgico: Marta Figueiredo Desenho de luz: Vasco Ferreira Contrabacia: Nuno Guedes Cigar box: Emanuel Santos Fotografia: Patrick Esteves/Comédias do Minho Produção: A Toupeira Coprodução: Teatro Aveirense, Comédias do Minho, Fundação Lapa do Lobo

21h00 - Auditório Exterior do Fórum Maia

Irmãos Fumiére 

Seistopeia  (Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Três irmãos, um cinematógrafo, uma claquete, um gato morto. Os verdadeiros inventores do cinema recriados no exercício da sua actividade, convidam em praça pública os atores que farão parte da história do cinema, naquele que será o filme dos filmes…


Criação e Interpretação: Inês Jesus, Marisa Freitas, Vítor Rodrigues Olhar Externo: Martin Frattini Produção: Seistopeia Cenografia: Vítor Rodrigues e Marisa Freitas Apoios: Fundação GDA e Meridiano d’Andorinha - Associação Cultural

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Mr. Bo 

Marie de Jongh  (País Basco - Espanha)

50 Minutos I M/6 I 5€


Mr. Bo é o novo trabalho de Marie de Jongh em que se combinam a máscara e o Clown. Um senhor e os seus três criados desejam lembrar as misérias do poder despótico, sempre com humor. Porque essa é a chave e o desafio deste projecto, essa comédia é a raiz, tronco, ramo e flor; é o que vai dar o fruto de que todos podemos disfrutar. Os três criados estão habituados a cumprir tudo o que lhes diz o senhor Bo. Levam toda a vida a cumprir as suas ordens, desde que era criança. Às vezes imaginam o que podia ser o mundo se fossem eles os senhores, o que seria ter o poder em suas próprias mãos e não depender de mais nada. Eles também brincam assumindo o papel de senhor enquanto os outros fingem ser seus criados. Quando o Sr. Bo era criança os empregados tiveram a oportunidade de dizer NÃO, mas não o fizeram e Bo exerceu o seu poder durante anos, até que surgiu uma nova oportunidade de dizer NÃO…


Autor e direcção: Jokin Oregi Interpretação: Ana Martinez, Ana Meabe, Javier Renobales e Anduriña Zurutuza Desenho de Luz: Edu Berja Música: Adrián García de los Ojos Imaginario plástico: Javi Tirado Cenografia e Figurinos: Ikerne Giménez (Ayudante Inma Gómez) Assistente de direccção: Javi Tirado Técnicos em Circulação: Unai Barrio, Edu Berja Design gráfico: Ane Pikaza Fotografia: Asier Corera Produção executiva: Pío Ortiz de Pinedo Produção: Marie de Jongh Comunicação: Irene Zarrabeitia Distribución na Galiza e Portugal: Kandengue Arts

23h00 - Café Teatro do Fórum da Maia

Cocktail da Evolução 

JAT – Janela Aberta Teatro  (Portugal)

45 Minutos I M/6 I 5€


Espetáculo composto por dois solos de mimo: Filhos da evolução e Cocktail. Uma aventura sem palavras, onde a espécie humana, supostamente “evoluída”, revela-se disparatada e tragicómica. Uma proposta elegante através de uma interpretação sublime, que oferece olhares diferentes sobre um tema universal: a evolução humana e as suas consequências.

Criação, Encenação e Interpretação: Miguel Martins Pessoa e Diana Bernedo Produção: JAT – Janela Aberta Teatro Distribuição: Laura Spacchetti Apoios: Município de Faro

6 de Outubro, Domingo

16h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

Pata,Peta,Pita,Pota,Maria! 

Contilheiras (Portugal)

45 Minutos I M/3 I Gratuito


As Contilheiras são as mulheres bisbilhoteiras, coscuvilheiras, mexeriqueiras que contam tudo, sem papas na língua. Acrescentam pontos aos contos, contam em rima, em cantiga e perpetuam as expressões mais populares da nossa língua. Em Pata, Peta, Pita, Pota, Maria! duas irmãs brincam no seu quarto, inventando histórias a partir da musicalidade e dos vários sentidos que encontram nas palavras. Neste espectáculo há trava-línguas, provérbios, lengalengas, adivinhas e cantigas. Há um gato apaixonado pela lua, uma girafa que come nuvens e uma formiguinha audaz que viaja num barquinho de papel. "As estrelas continuam a brilhar mesmo que não as consigas ver." Todas as viagens são possíveis. Todos os caminhos são válidos. E cada um, a seu tempo, com o seu ritmo, vai alcançando pequenas conquistas. E se falhar? Não faz mal. Se quisermos, voltamos a tentar. Se não quisermos, já ganhámos algo na tentativa.

Texto, espaço cénico e encenação: Linda Rodrigues Interpretação: Joana Teixeira e Ni Fernandes Figurinos: Ni Fernandes Músicas: Joana Teixeira e Linda Rodrigues Adereços: Broots e Linda Rodrigues Fotografia e vídeo: Marta Daniela Pires

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

O Herói Intrépido 

Companhia Argilaverde  (Portugal / Espanha)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Uma criatura cuja falta de bom senso é apenas superada por sua coragem… ou seria loucura? Munido de uma dose generosa de ousadia e uma pitada de imprudência, ele se lança em uma série de números arriscados que desafiam tanto a lógica quanto a segurança.

Enquanto o público segura a respiração e se pergunta se esse homem é um génio do entretenimento ou um caso sério de falta de juízo.

Uma jornada repleta de risadas nervosas, suspiros de alívio e uma boa dose de sarcasmo, pois o herói destemido está aqui para provar que, às vezes, é preciso um pouco de insanidade para iluminar o palco da vida.


Criação/Interpretação: Rui Macedo Ajuda na criação de personagem: Pep Vila Voz Off: Rui Macedo Equalização musical: João Oliveira Figurinos e Produção: Cia. Argilaverde

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Mulheres Móveis 

Astro Fingido (Portugal)

80 Minutos I M/6 I 5€


A partir de testemunhos reais de mulheres carreteiras e do imaginário do poeta italiano Tonino Guerra.

Mulheres Móveis é uma viagem documental e ficcionada pelas histórias e memórias das carreteiras, mulheres que transportavam os móveis à cabeça no concelho de Paredes, em tempos que já lá vão. Um espectáculo visual e musical que pretende homenagear as mulheres carreteiras, partindo dos seus testemunhos e do contributo do imaginário do poeta italiano Tonino Guerra. Maria, Letinha, Justa e Sãozinha serão as últimas carreteiras, aquelas que nos trazem o testemunho de um tempo de miséria e trabalho duro, sem prémio. Mas as palavras de Tonino Guerra não nos permitiram pintar de cinzento o seu tempo, porque «a pobreza ajuda à fantasia. Na pobreza vive-se sob uma chuva de desejos suspensos.» Foi esse caminho de dor e sacrifício, pontuado por momentos de alegria e forte solidariedade, que quisemos trilhar.

“Mesmo das pequenas coisas, sabemos tão pouco da vida.” -  Tonino Guerra


Dramaturgia e encenação: Fernando Moreira Interpretação: Ângela Marques, Filomena Gigante, Luísa Calado e Mariana Macedo Cenografia e adereços: Ana Pinto Figurinos: Xana Miranda Coreografia e movimento: Andrea Gabilondo Música: Carlos Adolfo Design de luz: Cláudia Valente Fotografia e registo de cena: Elsa Pacheco Design gráfico: Marta Ramos

7 de Outubro, Segunda-Feira

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

Bom dia, Riso! 

Seistopeia (Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Bom dia, Riso! é o programa da manhã, da tarde e da noite que todos querem assistir. Dois carismáticos apresentadores conduzem-nos por um show, cheio de surpresas, convidados especiais e claro, o grande prémio.


Criação: Marisa Freitas e Vítor Rodrigues Interpretação: Inês Jesus, Marisa Freitas e Vítor Rodrigues Olhar Externo: Emilene Lima e Inês Jesus Produção: Seistopeia Cenografia e Figurinos: Vítor Rodrigues e Marisa Freitas Apoios: ITAU Alimentação 

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Júlio César 

Companhia do Chapitô (Portugal)

80 Minutos I M/12 I 5€

Espectáculo com Interpretação em Língua gestual portuguesa


“Júlio César”, criação teatral colectiva da companhia do Chapitô a partir de eventos da vida desta figura histórica, eternizada pelos grandes contadores de histórias, desde Plutarco a Shakespeare. A 39ª criação colectiva do seu repertório continua a explorar a comédia como linguagem para reinventar a história. Júlio César foi um general Romano e um homem de estado. Membro do primeiro Triunvirato, liderou os exércitos Romanos na conquista da Gália, antes de derrotar o seu rival político Pompeu em contexto de guerra civil. Autoproclama-se depois Ditador Perpétuo de Roma, cargo que não ocupou por muito tempo, assassinado por um grupo de senadores que o consideram uma ameaça à República. Inspirados no imaginário popular das representações de Roma e da figura notável que foi Júlio César, explorando inconsistências históricas e tomando liberdades no tratamento de factos documentados - com o des-rigor que já caracteriza a Companhia do Chapitô - eis a desconsagração de outro monstro histórico, Júlio César. Se era ele um tirano que merecia morrer ou um herói brutalmente assassinado por conspiradores, venha o Diabo e escolha. Aqui não há heróis nem vilões, há circunstâncias e gente ardilosa que faz pela vida. Também há gente menos ardilosa que faz o que lhes mandam. E gente virtuosa que faz o que tem de ser feito. Arrasamos todos por igual. Entre a reconstituição histórica, o documentário e a paródia, sai mais uma criação original da Companhia do Chapitô.


Encenação: José C. Garcia e Cláudia Nóvoa Interpretação: Jorge Cruz, Pedro Diogo e Susana Nunes Direcção de Produção: Tânia Melo Rodrigues Desenho de Luz: Bruno Boaro e José C. Garcia Designer Gráfico: Sílvio Rosado Audiovisuais: Frank Saalfeld Comunicação: Cristina Carvalho

Agradecimentos: Ao mestre António Moraes, Jimena Cavalletti e Ana Esther

8 de Outubro, Terça-Feira

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

O Ilusionista 

Cia. Argilaverde  (Portugal / Espanha)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Quantos de nós em nossas vidas em algum momento sentiu o impulso de fazer o que verdadeiramente gosta, e se tenha lançada nessa aventura? Um homem solitário, tentado a realizar seu sonho, ser um grande Mágico. Poderemos triunfar com o fracasso? O absurdo e o ridículo caminham lado a lado em suas poéticas imperfeições, criando um repertório inédito de ilusões e situações imprevistas. Um diálogo em silêncio. Um solitário caminho de falhas e desastres.


Criação/Interpretação:Rui MacedoAjuda na criação de personagem:Pep VilaVoz Off:Rui MacedoEqualização musical:João OliveiraFigurinos:Cia. ArgilaverdeProdução:Cia. argilaverde

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Mr X 

Loco Brusca (Argentina)

60 Minutos I M/16 I 5€


É um híbrido entre as seguintes técnicas Teatro Gestual, Clown, Butoh e Bufón. Mr X é um homem comum que está preso ao seu próprio sustento, escondido atrás de um guarda-roupa aparentemente formal e sem se aperceber que é prisioneiro dessa mesma formalidade. No nosso mundo de hoje, os estilos de vida do capitalismo cruel levaram-nos a situações de trabalho extremas; tanto a nível físico como psicológico, competitivo, desrespeitoso, hipócrita, subordinado, classista, racista... todo o tipo de extremismos, que seguem padrões estabelecidos por autoridades manipuladoras, com ferramentas como a sociologia, o marketing, a psicologia de massas e muito mais. Controlar o indivíduo. Mas tanta pressão desencadeia uma revolução interna que o leva a abandonar a sua “armadura”, os seus laços sociais, o que é imposto; como se um shaker que está abalado há muito tempo rebentasse, e inevitavelmente, a transformação ocorre: não só física, mas psíquica, espiritual, existencial... Prepare-se para ver, porque não vai acreditar...

 
Criação e Interpretação: Luís (Loco Brusca) Áudios: German de Souza Fotografia: Gráfica

9 de Outubro, Quarta-Feira

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

Marionetas de Circo 

Marionetas Rui Sousa (Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Um manipulador divertido traz as suas marionetas de palmo e meio e apresenta-as como enormes artistas de circo. Neste circo temos o fortíssimo halterofilista Arménio vindo da Arménia, o animal mais perigoso do circo, uma macaca atrevida, o mais antigo bailarino do mundo e outras atrações incrivelmente hilariantes. O público é cúmplice nesta performance onde cada artista terá de ser aplaudido com pompa e circunstância, mas sem perder a linha. As marionetas de fios são uma tradição europeia dos teatros até á rua, com uma tradição centenária.


Técnica: Teatro de Marionetas de Fios Criação e Interpretação: Rui Sousa

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

10 de Outubro, Quinta-Feira

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

Backstage

Jesús Puebla Mimo  (Castela e Leão - Espanha)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


O que acontece nos bastidores antes dos artistas começarem o espectáculo? Backstage é um divertimento de pantomímica em que o espectador pode tornar-se o protagonista da noite. 20 minutos de risadas garantidas que não vão mudar a tua vida mas irão torná-la mais divertida. 


MimoClown: Jesús Puebla Luz e som: Chari González

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Aloha! 

Trigo Limpo Teatro ACERT (Portugal)

65 Minutos I M/12 I 5€


Quer conhecer paisagens de tirar o fôlego? Experimentar os mais exóticos aromas e sabores? Dormir num hotel de muitas estrelas com direito a SPA e all inclusive? Ou prefere experiências emocionantes, como nadar com baleias no Ártico, andar de camelo no deserto, perder-se na selva amazónica, descer ao interior de um vulcão, fazer trekking num glaciar e acabar a tarde com um copo de Whiskey, servido com gelo que dizem ter milhões de anos? Qualquer que seja o seu desejo, haverá sempre um operador turístico com múltiplas e diversas ofertas para o fazer feliz. Como refere Laurence Osborne no seu livro El Turista Desnudo, “Por mais longe que se vá haverá sempre um operador turístico à nossa espera.” E atenção que há programas para todos os gostos, tendo em conta o perfil do viajante que pode optar por um roteiro de sol e praia, ecoturismo, turismo de saúde, ou turismo religioso, ou quiçá turismo de aventura e até mesmo turismo cultural ou sexual. Este podia ser o anúncio de uma agência de viagens, mas, neste caso, é a uma observação do que é o turismo de massas que prolifera nos dias de hoje. Há muitos motivos que nos levam em viagem, mas apenas um planeta para amparar o impacto da concretização dos nossos desejos. Somos já 960 milhões com o mesmo desejo incontrolável de viajarmos e conhecermos o mundo. E, ainda que o turismo possa ser, uma atividade para a economia das comunidades, hoje assistimos a um fenómeno incontrolável que excede todos os limites. Desejamos mundo, mas será que ele aguenta?


Criação, Dramaturgia e Encenação: Maria Torres Texto: Colectivo Interpretação: Ilda Teixeira, Luísa Vieira e Sandra Santos Direcção musical e música de cena: Luísa Vieira * Conceção Cenográfica: Maria Torres
Desenho da estrutura cenográfica e aconselhamento técnico:
Pompeu José Execução cenográfica: Pompeu José, Pedro Sousa e Adriana Ventura Serralharia: Araufer Adereços de cena: José Tavares Conceção e execução de figurinos e adereços: Miss Suzie Assistente de figurinos: Dino Lima Assistente de construção de figurinos: Carolina Fadigas Máscara: Maria Torres Desenho de luz: Paulo Neto Sonoplastia: Luís Viegas Comunicação: José Tavares, Daniel Nunes e Liliana Rodrigues Assessoria de Imprensa: Romana Martins Desenho Gráfico: Daniel Nunes Fotografia: Daniel Nunes Produção: Marta Costa


 *“Calor” – letra de José Rui Martins Agradecimentos Gonçalo Guerreiro, Carlos Pereira

11 de Outubro, Sexta-Feira

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

A Burguesa 

Teatro Assombrado  (Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Uma burguesa conta ao seu amante a ausência do seu marido, o que agrada ao Bacharel pomposo e bem falante. O Marido desconfia da sua mulher mas constata que esta lhe é fiel, fica calado e contente. É o que acontece aos maridos que confiam mais nas mulheres que em si próprios.


Interpretação: Jorge Neto, Joel,  Miguel Lopes

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Galerias Tonterias 

Spasmo Teatro  (Castela e Leão - Espanha)

60 Minutos I M/12 I 5€


Um gerente doentiamente ambicioso é o centro da trama principal que se passa em nosso grande shopping center chamado Galerías Tonterías.
Um homem sem escrúpulos, cego pelo dinheiro, que domina os funcionários à vontade para ficar cada dia mais rico. Enquanto isso, as situações mais engraçadas e delirantes acontecem ao seu redor em um ambiente maluco repleto de inúmeros personagens. O melhor humor do Spasmo, num espetáculo sem palavras e que vai fazer muito barulho.


Autor e direção: Spasmo Teatro Interpretação: Vicente Martín, Álvaro Sánchez, José Gabriel Sánchez e Isaac Tapia Locução: Josema Juste Cenografia: Francisco Tapia, La Gótica digital e Sanla SL Adereços: Francisco Tapia e Alejandro Lucas Figurinos: Aldo Beltrocco Alfaiataria: Dolores Pérez Iluminação: Juan Manuel Hidalgo y Spasmo Iluminação e som: Juan Manuel Hidalgo Música: Tilly Sound Edição de vídeo: Javier Diez Fotografia: Carrascal Design e diagramação: Vicente Martín y Ferlan SL Maquiagem: Marta Pisot, Beatriz Miranda, Silvia Sánchez e Laura Sánchez

23h00 - Café Teatro do Fórum da Maia

Agripina, a menor 

O Nariz  (Portugal)

55 Minutos I M/16 I 5€


O monólogo, baseado em relatos de historiadores do primeiro século da nossa era (Suetónio, Tácito e Dião Cássio), conta, pela voz bem-humorada de Agripina Menor (ou Agripina, a jovem) fatos históricos da época dos cinco primeiros imperadores romanos. Agripina Menor, que foi bisneta de Otávius Augustus, inicia seu relato explicando como seu bisavô se tornou o primeiro imperador do império romano. Explica como sua família foi dizimada quase inteiramente e como ela e o seu irmão mais novo Calígula, sobreviveram e foram adotados por Tibério, o segundo imperador de Roma. Após a morte de Tibério, o irmão de Agripina foi nomeado o terceiro imperador de Roma. Calígula além de péssimo imperador, condenou a própria irmã Agripina ao exílio após uma fracassada tentativa de assassinato contra ele mesmo. Calígula acabou sendo assassinado e Cláudio, tio de Agripina e Calígula, chegou ao poder. Agripina conta, no espetáculo teatral, como seduziu seu próprio tio Cláudio, quarto imperador de Roma, casando-se com ele para obter poder e influenciar na condução do Império… 


Texto: Victor Martins Sant’Anna Encenação: Pedro Oliveira Interpretação: Nuria Cuadrado Figurino: Tucha Design Gráfico: Paulo Fuentez / Maçã Mecânica Fotografia: Ricardo Graça Produção: O Nariz Teatro Co-produção: Teatro José Lúcio da Silva

12 de Outubro, Sábado

16h00 - Praça do Fórum da Maia

Mute

Cia. Orain Bi (País Basco - Espanha) 

50 Minutos I M/6 I Gratuito


Terceira pessoa do singular do imperativo do verbo MUTAR: Alterar a aparência, a natureza, o estado, etc. de uma pessoa, um animal ou uma coisa. “..... e um dia o passado voltou às nossas vidas e fez-nos redescobrir tudo o que sentimos nosso. Vimo-nos novamente no nosso teatro, todo coberto pela poeira que trouxe o passar dos anos, e enquanto revivíamos os nossos números de circo transformados nesta nova vida, a magia do sentimento de que nos mutávamos ocorreu em uníssono!!!

A mutação é uma constante. Não só mutam os bichos. Mutemos as estruturas e também nós, as pessoas, para continuar a avançar, para ir mais longe, mais alto; ou mais difícil ainda! 


Ideia e produção: Orain-Bi (zirko/teatro) Direcção de arte: Coral Graciani e Kike Aguilera Interpretação: Rodrigo Lacasa e Sara Álvarez Dramaturgia: Coral Graciani Direcção técnica do circo: Kike Aguilera Acompanhamento: Artaide Cenografia e adereços: Iñaki Ziarrusta (ATX teatroa) Figurinos: Eva Urkiza e Yolanda Urkiza Desenho de luz e som: Rodrigo Lacasa Montes (audiovisuais e eventos RLM) Fotografia e vídeo: Jone Novo (Bufalo produkzoiak) Arranjos sonoros: Adrián Jiménez Design gráfico: Shakti Olaizola Web design: Rodrigo Lacasa Montes (web designer RLM) Distribuição: Solobe Art

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

Enclowntamento

Jesús Puebla Mimo  (Castela e Leão - Espanha)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Quando as luzes do teatro se apagam, os objectos de cena, guarda roupa e cenários ficam no depósito. Mas eles não estão sozinhos, há um sonhador que cuida deles, dando-lhes uma nova vida baseada em desejos e fantasias. Um adereço que anseia por subir ao palco, brilhar à luz da ribalta e banhar-se nos calorosos aplausos do respeitável público. Tu estás à espera que tua sorte mude, será hoje esse dia? Um palhaço gestual e um espectáculo de mágica cómica para todas as idades.


Clown: Jesús Puebla Luz e som: Chari González

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

A La Fresca 

Anna Confetti  (Catalunha - Espanha)

50 Minutos I M/6 I 5€


É um espectáculo sobre três velhinhas que saem para apanhar ar fresco, carregando uma cadeira gigante. Algumas situações hilariantes vão acontecendo enquanto elas caminham pela cidade. Humor sem palavras. O espectáculo é inspirado nas senhoras idosas que, nas noites quentes de Verão, sentam-se numa cadeira do lado de fora de sua casa para aproveitar a brisa fresca e conversar com os vizinhos. No decorrer dessas conversas, qualquer história sobre eventos quotidianos pode transformar-se numa grande história.


Ideia e produção: Anna Confetti Realização: Pep Vila Interpretação: Rosita Calvi, Tere Solà e Anna Confetti Cenografia: Pep Aymerich e Miquel Ollé

23h00 - Café Teatro do Fórum da Maia

A Vida… 

Teatro do Bolhão (Portugal)

80 Minutos I M/12 I 5€


Num ambiente de café-teatro invertido, ou seja, onde em vez de apresentarmos números de variedades procuramos uma experiência de unidade, um homem compartilha histórias de A Vida Como Ela É…, de Nelson Rodrigues. São crónicas em que o tema do relacionamento amoroso é levado ao paroxismo, em situações que terminam sempre em morte. Essa abordagem que mostra o exagero a que pode chegar a paixão humana, com uma teatralidade que não se abstém da comicidade, faz com que essas histórias transitem entre o trágico e o cómico de uma maneira desconcertante, possibilitando que olhemos para os sentimentos de um modo oblíquo, livre dos rótulos da ingenuidade e da superficialidade.


Texto: Nelson Rodrigues Coencenação, Adaptação e Dramaturgia: João Paulo Costa e Miguel Hernandez Direção de Ator: João Paulo Costa Interpretação: Miguel Hernandez Música: André Abujamra Desenho de Luz: Mário Bessa Cenografia, Figurinos e Adereços: Tales Frey 

13 de Outubro, Domingo

16h00 - Praça do Fórum da Maia

400.001 Milhões de Estrelas 

Luciérnagas Teatro (Castela e Leão - Espanha)

50 Minutos I M/6 I Gratuito


“400.001 milhões de estrelas" conta uma história terna e poderosa sobre um coronel e um casaca que se encontram na mesma trincheira sob lados inimigos, até as consequências finais desta guerra, onde ambos descobrirão que as coisas são sempre mais que nos unem do que aqueles que nos separam. Uma história aparentemente distante, mas muito presente no nosso dia a dia. Palhaços poéticos, ilusionismo, humor, acrobacias aéreas e música ao vivo unem-se nesta obra absurda, delicada e mágica.


Ideia original: Natalia Puente Direcção: Alicia Sanz Música original e ao vivo: Judith Fogg Clown: Natalia Puente Figurino: Chiqui Paniagua Cenografia: Lorena Fernández

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

O Camponês 

Teatro Assombrado  (Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Um camponês encontra o Padre e a mulher em sua casa. Eles convencem o camponês que está morto e levam-no a enterrar.


Interpretação: Jorge Neto, Joel, Miguel Lopes

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

A descoberta das Américas 

Julio Adrião Produções (Brasil)

80 Minutos I M/14 I 5€


Acontece que um Zé ninguém de nome Johan Padan, rústico, esperto e carismático, escapa da fogueira da inquisição, embarcando em Sevilha,numa das caravelas de Cristóvão Colombo. No Novo Mundo, nosso heróisobrevive a naufrágios, testemunha massacres, é preso, escravizado equase devorado pelos canibais. Com o tempo, aprende a língua dos  nativos, cativa-os e safa-se fazendo “milagres” com alguma técnica euma boa dose de sorte. Venerado como filho do sol e da lua, a seu modo, catequiza os nativos e os guia numa batalha de libertação contra os espanhóis invasores.


Texto: Dario Fo Tradução e adaptação: Alessandra Vannucci e Julio Adrião Direcção: Alessandra Vannucci Interpretação: Julio Adrião Figurino: Gabriella Marra Iluminação: Luiz André Alvim Montagem e operação de luz: Guiga Ensá Foto: Renato Mangolin Produção: Fernando Alax - Casa136 Produções Artísticas Realização: Julio Adrião Produções Artísticas

Outras Actividades

04 a 13 de Outubro - Galeria Fórum da Maia

Exposição

Cartazes das 29 edições do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia


04 a 13 de Outubro - Exterior Fórum da Maia

Exposição

Cartazes da programação da 29º edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia

Informações

Bilheteira

Bilhete por espectáculo: € 5,00€

Passe Festival (acesso a todos os espectáculos): € 50,00€

Passe Fidelidade (acesso a três espetáculos): 12,00€


Locais de Venda:

Fórum da Maia: Segunda a Sexta-Feira das 09h00 das 12h30 e 14h00 das 17h30, e uma hora antes de cada espetáculo.

Unidade de Turismo: Segunda a Sexta-Feira das 09h00 às 18h00. Sábado e Domingo das 10h00 às 17h00. Encerra aos feriados.
Biblioteca Municipal da Maia: Segunda-Feira das 18h00 às 22h30 e Terça-Feira a Sábado das 09h30 às 22h30
Bilheteira On-Line:
https://forummaia.bol.pt/


Informações adicionais:

- Os lugares destinados à mobilidade reduzida apenas podem ser adquiridos nas bilheteiras locais: Fórum da Maia, Biblioteca Municipal e Unidade de Turismo.

- Os Passes Festival e Fidelidade apenas podem ser adquiridos nas bilheteiras locais: Fórum da Maia, Biblioteca Municipal e Unidade de Turismo.

- No Grande Auditório não é permitida a entrada após o início do espectáculo não havendo lugar à devolução do valor do bilhete.


Contactos:

Câmara Municipal da Maia I Fórum Maia
Rua Eng.º Duarte Pacheco, 131, Maia
T. 00351 22 940 86 43
facebook.com/culturamaia
culturamaia.cm-maia.pt
infocultura@cm-maia.pt


Teatro Art'Imagem

T. 00351 222084014 I 917691753 I 910818719

teatroartimagem@teatroartimagem.org

www.teatroartimagem.org

facebook.com/teatroartimagem

Ficha Técnica

Promotor: Câmara Municipal da Maia, Pelouro da Cultura

Vereador do Pelouro da Cultura Mário Nuno Neves

Chefe da Divisão da Cultura: Sofia Barreiros

Serviço de Assessoria e Gestão de Espaços: Carla Araújo, Conceição Couto

Serviço de Bilheteira: Conceição Ribeiro e Paula Jesus

Comunicação: Adriano Freire

Técnico Luz e Som: Nuno Marinho, Rui Sobral e Vasco Ferreira

Logística Alex Costa, Carla Andrade e Rui Pinto

 

Programação e Produção: Teatro Art´Imagem

Direcção Artística: José Leitão

Assistência de Programação: Daniela Pêgo

Direcção Técnica: Pedro Carvalho 

Produção: Daniela Pêgo e Mariana Macedo

Apoio à Produção: Maria Jorge Lopes e Flávio Hamilton

Design Gráfico: Tiago Dias

Vídeos Promocional: André Rabaça

Fotografia: Nuno Ribeiro

Registo de Vídeo e Pós-Edição: LuisLima Production

Tradução Língua Gestual Portuguesa: Cláudia Braga

Coordenação Técnica: Wilma Moutinho

Técnico Electricista: João Branco

Técnicos de Luz: André Rabaça, Cajo Viegas, Rodrigo Gomes, Bárbara Falcão, José Alves, Rui Gonçalves

Técnicos de Som: Sérgio Valmont, Francisco Monteiro, João Félix

Técnicos de Palco: José Lopes, Pedro Leitão e João Real

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