À procura do teatro para a infância e juventude
Encontro/Debate
M/12
Onde está? Quem o vê e como o vê? Como e quem o faz?
Que teatro para a infância e juventude se faz hoje em Portugal?
Que característica tem, que "géneros" de teatro são cultivados?
De que temas fala? Que abordagem artística utiliza?
De que autores e criadores se serve?
Como se deve chamar este teatro para os mais novos?
Para a infância e Juventude, crianças e jovens, para pequenos públicos, público familiar, primeiros públicos, teatro para todos?
É importante a sua denominação?
Deve este teatro ser didático, pedagógico, artístico?
Os espetáculos das companhias e criadores que se dedicam exclusivamente às obras dos programas escolares estão englobados no conceito de Teatro para a Infância e Juventude?
Qual a importância do Teatro para a Infância e Juventude no Teatro em geral e nos criadores e profissionais?
Como fala dele a imprensa, a rádio, a internet, a televisão?
Há críticos deste teatro, plataformas de discussão, blogs, etc...??
Que companhias, grupos e criadores?
Em que regiões, cidades, lugares, salas, teatros ou na rua se faz?
Quem se dedica exclusivamente a este teatro?
Como está e é este teatro nas companhias, grupos e criadores apoiados. Que diferenças e semelhanças nas regiões do Grande Porto e Lisboa, grandes cidades e o todo nacional?
Como se vê, quem é o seu público?
Escolar, familiar, todos os públicos?
Deve ser visto só por crianças e professores?
Nas escolas ou em salas de teatro? Ao ar livre, na rua, em festas e romarias? Em horário escolar? Ao fim de semana? Também à noite?
Qual a sua relação com o público em geral e a sua divulgação?
Existe e é necessária uma relação com Escolas e professores, o Ministério da Educação, a DGArtes e os Serviços Educativos das várias instituições culturais?
Como se faz a circulação pelo País destes espectáculos?
Onde está a programação regular deste teatro? Em que tipo de programações se inserem.
Que festivais, encontros e mostras deste teatro há em Portugal?
Quem os organiza? As suas programações? A sua importância?
Que relações internacionais temos? Que Festivais? Que países?
Que teatro estrangeiro se vê e se tem visto em Portugal?
José Leitão, Director Artístico do Teatro Art’Imagem
A maior flor e outras histórias segundo José
Teatro Art'Imagem (Porto/ Maia)
50 Minutos I M/6
Inspirado na obra de José Saramago e tendo como base de trabalho dramatúrgico o seu livro para crianças "A Maior Flor do Mundo". Uma boa oportunidade para homenagear e divulgar o autor e a sua obra, na esteira do Teatro Art´Imagem cujo lema tem sido apresentar os grandes autores e textos da literatura universal, transformando-os em teatro."Havia uma aldeia e um menino (ou uma menina?). Havia também os avós com quem a menina (menino?) vivia, mais os vizinhos. Um dia sai o menino (menina?) pelos fundos do quintal e toca a andar, toca a andar. Caminhou, caminhou, correu, correu, parou, parou... Até que chegou ao limite das terras até onde se aventurara sozinha (sozinho?).
- Vou ou não vou? Foi!
À descoberta de si, à descoberta do mundo.”
Inspirado na Obra de José Saramago Dramaturgia e Encenação: José Leitão Interpretação: Daniela Pêgo e Flávio Hamilton Pintura: Agostinho Santos Música Alfredo Teixeira Cenário Fátima Maio, José Leitão e José Lopes Figurinos e Adereços Fátima Maio Apoio ao movimento: Renato Vieira e Ana Lígia Desenho de Luz: Leunam Ordep Operação Técnica: Sandra Sousa Produção: Sofia Leal
Vozes do Público
Conversa com o público sobre o espetáculo
El ultimo dragón
Sarabela Teatro (Galiza, Espanha)
M/3
O dragão do nosso espetáculo não é um dragão comum. Sob uma estrutura clássica, releitura e inspiração de autores como Y. Nesbit ou Kenneth Grahame, constrói-se uma piada em que nada é o que parece. Em tempos de cavaleiros, a Princesa Célia, Telmo, o príncipe interino e o dragão protagonizam uma história de amizade, reivindicando pacifismo e ternura como fórmula ideal para se relacionar.
Sarabela Teatro
É uma companhia de teatro fundada em 1980 por Ánxeles Cuña. É a companhia independente que arrecadou mais prémios María Casares da história. Os seus espetáculos são apresentados em toda a Espanha e fora dela. Como grupo de criação coletiva, tem também publicados os textos: Os soños de Caín, a adaptação do Romance de Micomicón e Adhelala e A gata con botas, e o livro Sarabela Teatro 25 anos. A companhia realiza ainda o MITEU (Mostra Internacional de Teatro Universitário de Ourense), a MOTI (Mostra de Teatro Infantil) e o FITO (Festival Internacional de Teatro de Ourense).
Direcção e Dramaturgia: Fina Calleja Interpretação: Sabela Gago, Elena Seijo, Nate Borrajo, Fernando Dacosta Cenografia: A menos de 7 metros Iluminação: José Bayon Desenho de Som: Renatta Codda Fons Figurinos: Ruth D. Pereira
Vozes do Público
Conversa com o público sobre o espetáculo
Muita tralha pouca tralha
Catarina Requeijo (Lisboa)
M/3
Escolher não é tarefa fácil. Escolher o que se leva em viagem também não. Há sempre alguma coisa que nos pode fazer falta... Quem nunca teve vontade de levar a casa toda? Pouco habituado a viajar, o casal Odete e Alfredo decide ir ver a sua sobrinha Manela participar numa corrida de automóveis. Mas antes da viagem é preciso preparar a bagagem. É aqui que os problemas começam. Levam o quê? Pouca tralha? Muita tralha? Apenas o essencial? Estas decisões difíceis podem complicar o início da viagem. Só o início?.. É o que vamos ver.
Catarina Requeijo
Nasceu em 1973, em Angola. Desde 1999, colabora regularmente em projetos dirigidos a um público infantil. Encenou já vários espetáculos nomeadamente para publico infantil. Tem experiência como contadora de histórias. e lecciona Expressão Dramática desde 2008. Desde 1999, colabora regularmente em projetos dirigidos a um público infantil, em entidades como o Centro de Pedagogia e Animação do Centro Cultural de Belém, o Centro Cultural Vila Flor, a Culturgest (Festival Panos), Festival Motel X, Teatro Maria Matos, Teatro da Trindade, Casa das Histórias-Museu Paula Rego, Artemrede, Fundação Calouste Gulbenkian e TNDMII.
Direcção artística:
Catarina Requeijo Texto original:
Catarina Requeijo e Inês Barahona Concepção plástica:
Maria João Castelo
Interpretação:
Catarina Requeijo e Luís Godinho Co-produção:
Formiga Atómica Associação Cultural, Teatro Maria Matos
Vozes do Público
Conversa com o público sobre o espetáculo
Luppo
Baobab Teatro (Galiza - Espanha)
M/3
O"LUPPO" de Baobab teatro, um conto maravilhoso sobre sentimentos e emoções "LUPPO" fala do ciclo da vida, do apego às pessoas ao nosso redor, particularmente aos mais velhos e à importância das histórias que construímos ao longo de nossas vidas. Com este espetáculo pretendemos enfatizar a importância das relações humanas independentemente da idade. A magia que é para as crianças é a influência de avós e avós, vizinhos, tios, tias...que nos dão muita experiência, tanto conhecimento e paciência.
Baobab Teatro
Uma Companhia de Teatro que se concentra no teatro para a infância com um claro compromisso com a infância, e é por isso que cada projeto é um novo desafio que enfrentam com entusiasmo e cuidado, desde o início até o mais ínfimo detalhe. Apostam em espetáculos emocionantes com uma poética forte.
Direção: Óscar Ferreira Guião: Andrea Bayer Direção de Manipulação: Óscar Ferreira Interpretação: Andre Bayer e Xosé Manuel Esperante Desenho Cenográfico: Óscar Ferreira Cenografia: Óscar Ferreira e Juan Silva Figurino: Baobab Teatro Desenho de Luz: Daniel Abalo Desenho de Som: Manuel Abalo Marionetas e Adereços: Óscar Ferreira e Juan Silva
Vozes do Público
Conversa com o público sobre o espetáculo
Dança da chuva
Elefante Elegantel (Galiza - Espanha)
M/3
Que aconteceria se de repente deixasse de chover? Não durante um mês, um verão ou um ano, mas para SEMPRE?
Esta é a pergunta que coloca a DANÇA DA CHUVA, um espetáculo sem palavras onde convivem o teatro gestual, a dança, a manipulação de objetos e as marionetas. A DANÇA DA CHUVA trata de um tema sério através de uma encenação poética e visual. Os seus efeitos cómicos, plásticos e oníricos advertem e divertem o público familiar e infantil.
Elefante Elegante
Cria espetáculos teatrais visuais baseados em gestos e movimentos. As suas criações buscam a universalidade, decorrem da fusão de diferentes linguagens: teatro físico, dança, artes plásticas e artes visuais. De origem galego-portuguesa, foi criada em 2007 por María Torres e Gonçalo Guerreiro e tem sede em na Coruña. Nasce para dar forma artística às suas preocupações sociais e existenciais. O Elefante Elegante começou como um projeto experimental no ano 2000 sob o nome de Teatro Escondido. Este projeto viajou durante sete anos entre a Galiza, a Bélgica e Portugal. A sua interpretação baseou-se no jogo corporal com o objetivo de desenvolver uma linguagem teatral universal. Esses anos de experimentação foram fundamentais para que o Elefante Elegante pudesse nascer.
Autoria, Cenografia e Encenação: María Torres e Gonçalo Guerreiro Interpretação: María Torres e Gonçalo Guerreiro Iluminação: Dani Pais Coreografia: Ánxela Blanco Música: Mano Panforreteiro Figurinos: Marcia Edleditsch Produção e distribuição: Agustín Bolaños
Vozes do Público
Conversa com o público sobre o espetáculo
Dama pé de mim
Ana Madureira (Porto)
M/3
Espera aí!
Se eu tenho uma coroa, sou a princesa
Se sou a princesa, tenho um cavalo
Se tenho um cavalo, saio do castelo
Se saio do castelo...
Farta de olhar para o umbigo, Dama Pé de Mim monta o seu Cavalo e parte à procura de um amigo. Pelo caminho encontra a Amália, a mala que já foi crocodilo, conhece o Nuno, a nuvem caída do céu e mergulha no Rio profundo. Mas só quando chega ao supermercado, descobre o que é um amigo. Com a ajuda do Sr. Rodrigo. Uma história luminosa, terna e divertida, com música, texto que rima, e a participação do público...mãe, filho e prima.
Ana Madureira
Nasceu em 1980. Depois de terminar a licenciatura em Direito, mergulhou definitivamente na formação em teatro, dança e clown. Primeiro no CITAC, em Coimbra, depois na companhia Circolando. A música, a ilustração e a escrita foram desenvolvidas em contextos de experimentação autodidacta, a solo ou em interacção com outros artistas. Na Holanda integrou o colectivo musical Gudubik. Em residências artísticas no Instituto Grotowski, alargou a sua ideia e experiência de canto, voz e presença teatral. Durante dois anos esteve no c.e.m- Centro em Movimento, em Lisboa, onde trabalhou com Sofia Neuparth e Ana Rita Teodoro. Depois disso, começou a criar com a comunidade: Noveloteca, convite de Madalena Victorino; Guia-me, convite da Casa das Brincadeiras; teus imaginarius meus, convite do Imaginarius 2012; Pé no mar, cabeça na terra, convite do Festival Rádio Faneca 2014, Ílhavo- são projectos que reúnem em livros de autor, instalações, visitas guiadas e ateliers de formação, o seu olhar de ilustradora e actriz sobre as histórias das pessoas. Das suas criações de teatro, destaca os solos CabraCega (2012) e Dama Pé de Mim (2016). Com Vahan Kerovpyan, músico, actor, ilustrador parisiense, criou Lav Lur, um dueto musical-teatral. É membro do Clown Laboratori Porto, plataforma de formação e experimentação na arte do palhaço. Na sua prática artística e pedagógica procura trabalhar o corpo aberto, capaz de escutar e agir a partir do instinto e do momento presente.
Criação e interpretação:
Ana Madureira Cocriação musical:
Vahan Kerovpyan Apoio à criação:
Vahan Kerovpyan e Blaise Powell Concepção do objecto musical:
Nuno Guedes Desenho de luz:
Vasco Ferreira
Vozes do Público
Conversa com o público sobre o espetáculo
O teatro para a infância e juventude do teatro art’imagem na década de 80
Exposição
Produção e Organização: Teatro Art'Imagem
Direcção Artística: José Leitão
Direção de Montagem: Pedro Carvalho
Equipa de Produção
Produção: Sofia Leal e Daniela Pêgo
Apoio à Produção: Flávio Hamilton e Micaela Barbosa
Concepção e Montagem Exposição: José Caldas e Artur Rangel – Quinta Parede
Apoio à Exposição: José Pedro Pereira
Vídeo: Hugo Moutinho
Fotografia: Nuno Ribeiro
Web Design: Inácio Barroso
Design: Sofia Carvalho
Equipa Técnica
Técnico de Som e Luz: André Rabaça
Técnico Maquinista: José Lopes
Imagem Gráfica inspirada em - Arlequin et Columbine de Giovanni Domenico Ferretti (1692 – 1768)