28ª Edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia

05 a 15 de Outubro 2023 - Fórum da Maia

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Pela 28ª vez o FITCM – Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia – terá palco na Maia, mostrando ao público o trabalho de 27 companhias e grupos de teatro portugueses, espanhóis, dinamarqueses, colombianos, italianos e norte-americanos, num contexto nacional e internacional difícil, em que a guerra, a inflação, crises humanitárias de várias naturezas, são uma constante. Neste contexto aflitivo, o Humor, além de servir como instrumento de descompressão, é absolutamente essencial para a reflexão sobre o status quo que todos deveríamos fazer. Na verdade, o Humor, com a inquietação cívica que pode provocar, é dos melhores mecanismos de progresso civilizacional que a Humanidade tem ao seu dispor, mesmo na sua forma mais crua e provocadora. É esse Humor, o Humor que faz crescer, que se procura trazer ao Festival. 

O Vereador do Pelouro da Cultura, Mário Nuno Neves 


A 28ª EDIÇÃO DO FITCMAIA PARA ARRUINAR A DEPRESSÃO, VIVA O RISO A INFLAÇÃO!

Como acontece desde 1994, nos inícios do mês de Outubro com o Outono já entrado e os meses de Verão dissipando-se nos nossos corpos e memórias, acontece este ano mais uma vez na Maia de 5 a 15 de Outubro a vigésima oitava edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, uma iniciativa da Câmara Municipal da Maia com produção e direcção artística do Teatro Art'Imagem. Este Festival, uma espécie de tempo de encontro cultural comunitário de festa e partilha e que junta as artes de palco ao humor e ao cómico, esperando que os espectadores, com seus risos e gargalhadas mais sonoras ou apenas esboços de um sorriso amarelo, o vivam como um acto colectivo de prazer, reflexão e resistência contra um mundo que cada vez menos compreendemos e onde sentimos que as nossas vozes e presença não são ouvidas nem desejadas. É na plateia, afinal que está o verdadeiro palco da arte e a representação do mundo em que vivemos e são os espectadores que validam ou não os dramas e comédias que os homens e mulheres do teatro levam a cena para, num "faz de conta" consentido, nos fazerem parecer que aquelas imitações, aquelas críticas ou aquela histórias que se passam em cena, sejam tão reais como as próprias vidas que vivemos, 2 reconhecendo-nos também como personagens dos enredos dos dramas , tragédias e comédias a que assistimos durante estes onze dias cheios e alegres em que decorre o Festival, como se estivéssemos num tempo suspenso, numa pausa para pensar a nossa sensatez e humanidade e ganhar forcas para o que der e vier, transformando os nossos risos e gargalhadas em armas de arremesso contra as injustiças e dificuldades quotidianos e conquistar o direito a uma vida digna e justa, a uma melhor cidadania a que todos temos direito e que a arte e a cultura reclamam. O nosso mote para este ano é "Arruinar a depressão viva o riso em inflação". Não esquecemos que, quanto mais sério e difícil é o assunto ou tema a tratar na arte e na vida, mais desejosos ficamos de os tratar através da comédia para fazer rir e pensar os espectadores. Rir é ainda uma das melhores maneiras que temos para resistir às guerras e violência, ao preconceito e o racismo, à mediocridade e idiotice. Tudo isto encontrarão nas vários espectáculos que estão à vossa disposição numa diversificada programação que aborda várias disciplinas da artes cénicas em geral, projectos interdisciplinares e géneros e pluralidade de registos, para todos os gostos e mais diversas faixas etárias. Este ano connosco estarão mais de 100 profissionais de teatro, de países europeus e americanos pertencentes a 27 que apresentarão um total de 31 peças diferentes e farão 32 representações. Todos os espectáculos se realizarão à volta do Fórum da Maia, no Grande Auditório e Café-Teatro e ar livre no Auditório Exterior e espaços envolventes entre o Fórum e o edifício da Câmara Municipal. Diariamente haverá espectáculos para todos os públicos, nomeadamente as crianças às 20h00 e aos sábados e domingos às 16h00 ambos no exterior e com entrada livre e também às sextas e sábados às 21h30, na programação regular que decorre todos os dias no Grande Auditório, para outros públicos. Às 23h00 de sextas e sábados haverá espectáculos no CaféTeatro do Fórum. O espectáculo inaugural do Festival será gratuíto e realizar-se-à pelas 18h00, do feriado do 5 de Outubro, no Exterior do Fórum e com entada gratuíta e haverá na sexta, 6 de Outubro, pelas 18h00 uma representação junto ao Metro/ Fórum da Maia. 3 Nesta edição estarão presentes 27 companhias sendo 10 de Portugal, 11 de Espanha, 2 de Itália, 1 da Colômbia, 1 coprodução Dinamarca/Portugal, outra Espanha/Portugal e uma EUA/Italia/Espanha.

Desejos de um Bom Cómico da Maia 2023.

José Leitão Director Artístico do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia E do Teatro Art´Imagem


PROGRAMAÇÃO

05 de Outubro, Quinta-Feira

18h00 - Praça Doutor José Vieira de Carvalho

Karpaty

La Troupe Malabó (Valência-Espanha)

60 Minutos I M/6 I Gratuito


Prémio Melhor Figurino Artes Cénicas Valencianas 2021

Prémio do Público Festival Transfronteiriço de Guareña


Depois de anos de sucesso, tudo implode: guerras, epidemias, fome, desamor, traições e ambições, deixando o circo em declínio absoluto. No caminho eles encontram Mimushka, uma jovem trapezista, e Bobof, um sem-teto com muitos presentes. Durante anos viajam sem sucesso, vivendo autênticas calamidades. Como se estivessem num parêntese fora da vida, cheios de silêncio, fome, frio e solidão. Um dia, de repente, depois de tanto tempo, eles encontram-se diante do público que espera pela sua apresentação. Alegria e tristeza ao mesmo tempo, que maravilha! Karpaty, mais uma vez, nasceu. Eles serão capazes de se lembrar como era o espectáculo? De se lembrar como tudo se passava? Das suas disciplinas? Como funcionava o circo? Um espectáculo único, aparentemente improvisado e com tons decadentes. Alguns personagens malucos do Amor, pelo circo e pela vida. 


Autor Marisa Ibáñez Criação Sergio Chaves Direcção Artística Jordi Purtí Música Original Panchi Vivó Luz Tuix and Ross Interpretação Marisa Ibáñez, Alba Blanco, Sergio Chaves e Xavi Castelló Cenografia Deferro Taller Malabó Desenho Cenografico Malabó Figurino Bohckam S.L. Desenho de Figurino Marisa Ibáñez Produção Técnica Flor Vaugeoi Produção MALABÓ TRECE S.L. 

21h00 - Auditório Exterior do Fórum Maia 

O Circo mais pequeno do mundo

Tânia Safaneta (Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Um Circo que chega tão perto que até se sente a respiração. E cuidado! É impressionante a estupidez, o absurdo, o ridículo... Um Circo numa performance alquimista que transforma o improviso em momentos únicos e hilariantes. Um Circo onde peculiares artistas de circo, todos enfiados numa única artista, tão depressa aprecem, como se esfumam de locais improváveis. Um Circo retratado por uma performance interativa, absurda e imprevisível que vai cativando o público passo a passo, até tropeçar não se sabe a onde. Um Circo que bebe da filosofia da estupidez humana num "Lobo se vê o que pode acontecer!"


Criação e Interpretação Tânia Safaneta Sonoplastia Vanessa Diniz

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

O Espírito - La Danse du Jour

Projecto Ruinas (Portugal)

60 Minutos I M/14


Sem poder parar de dançar, como numa maratona de dança, as personagens atravessam os séculos através de um bailado contínuo, representando uma classe aristocrata que caminha inevitavelmente para uma revolução. Sem consciência da sua inevitável substituição na pirâmide do poder pela classe média, os nobres retratados no espectáculo revelam traços psicológicos de uma época em que a classe era definida pelo berço, e pelas relações matrimoniais. “O Espírito - La Danse du Jour” é um espectáculo de comédia absurda em que o público é contagiado pelo ritmo, pela música, pelos corpos em cena, pela irrealidade das narrativas, como num sonho.


Conceção e Encenação Francisco Campos Co-criação e Interpretação Allena Svoboda, Catarina Caetano, Leonor Keil, Francisco Campos e Paulo Quedas Desenho de Luz Nuno Patinho Ambiente Sonoro Sofia Vitória Figurinos Andreia Rocha Registo e Edição Rodolfo Pimenta Grafismo Miguel Rocha Produção Catarina Caetano e Inês Abrunhosa

06 de Outubro, Sexta-Feira

18h00 - Estação do Metro Fórum Maia

A Padeira

Tânia Safaneta  (Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


A padeira é uma mulher ossuda, feia e de cabelos crespos. Foi talhada pelo seu pai para ser destemida, valente e desordeira. Vendeu os poucos haveres que possuía e resolveu levar uma vida errante, negociando de feira em feira. 


Criação e Interpretação Tânia Safaneta Fotografia José Paulo

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

Mister Blue

Tombuctú Teatro  (Andaluzia - Espanha)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Mister Blue, um rato hipnotizador e o seu amigo inseparável, preparam-se para apresentar o seu espectáculo de magia e mentalismo. Uma série de absurdos afastará os protagonistas do seu propósito e eles mergulharão numa aventura maluca que nunca deixará de nos surpreender. Mister Blue é uma história que nos leva a imaginar, a sonhar acordado, a tornar visível o invisível. Fala de amizade e desperta a nossa ternura com um olhar cheio de fantasia. 


Criação, Direcção e Interpretação Alejandro Conesa Figurinos Chiki Paniagua e Desastre Alemana Máscara Cristina Reyes Ortuño Fotografia Andrés Castillo

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Voces que no ves

Cia Pepa Plana (Catalunha - Espanha)

75 Minutos I M/12

ESTREIA EM PORTUGAL


Peça nomeada para os Prémios MAX do Teatro em Espanha.

Pepa Plana foi galardoada com o Prémio Nacional da Cultura da Catalunha, em 2014 e com o Prémio Nacional do Circo pelo Ministério da Cultura de Espanha em 2022.


Dos chamados "números clássicos", já é tempo de alguém colocar a versão feminina neles. Como eles mudam e que significado assumem quando interpretados por duas palhaças em vez de dois palhaços? Pepa Plana e Clara del Ruste apresentam-nos em “Voces que no ves” uma história onde ela própria inclui mais algumas pequenas histórias dentro, ou seja, situações que talvez se tornem os momentos mais importantes desta viagem cómica e poética. Aqui estão duas heroínas do século XXI tentando sobreviver às situações, clássicas ou não, que a sua condição de palhaço lhes oferece.


Palhaça Augusta Pepa Plana Palhaça Blanca Clara del Ruste Autoria Pepa Plana, Noël Olivé e Joan Arqué Direcção Joan Arqué Cenografia Xavier Erra Assistente direcção Inés García Figurinos Rosa Solé/Imma Ebjol Iluminação Yuri Plana Música Lluís Cartes Música e voz em “Tirallonga de monosíl·labs” Rosa Pou Fotografia Roser Àrques Produção Cia Pepa Plana

23h00 - Café Teatro do Fórum da Maia

Clementina, a eterna apaixonada

Paula Malik (Colômbia)

60 Minutos I M/12


Obra vencedora do Festival Distrito Circo Recargado, Bogotá 2016

Obra vencedora “Itinerancias Artísticas por Colombia” del Ministerio de Cultura. 2014

Obra vencedora «Circulación Internacional» del Ministerio de Cultura. Festival, Rodará. México 2012


Existe ou não o príncipe encantado? A felicidade de cada mulher chegará imediatamente quando o encontrar? É então essa busca a razão da sua existência? Não é um sonho criado dos contos de fadas como mecanismo de controle? Somos donas da nossa felicidade? Estas são as perguntas que constam no desenvolvimento deste trabalho que tem como protagonista a Clementina, uma palhaça em busca da felicidade e do amor.

Direcção e interpretação Paula Malik Codirecção Stéphane Pillet Dramaturgia Catalina del Castillo Figurino Ana Milena García Produção PopUpArt - Vanessa Severino - Juana Del Mar - Grace Mcckormick Técnico Jose Malik 

07 de Outubro, Sábado

16h00 - Exterior do Fórum da Maia

Cataplúm!!! (Vivir entre bombas) –

Ameba Teatre (Valência-Espanha)

55 Minutos I M/6 I Gratuito

ESTREIA EM PORTUGAL


Prémio do público, melhor espectáculo na “XXII Muestra Internacional de Teatro de Calle de Ciudade Palência 2020”

Prémio de melhor actor “I Festival de Teatro Rincón de la Victoria, Noctiluca 2021”

Prémio da melhor obra “I Festival de Teatro Rincón de la Victoria, Noctiluca 2021”


Um ser solitário insiste na sua rotina apesar das bombas que ressoam diariamente no horizonte perto da sua casa. É preciso seguir em frente. As melhores armas serão fantasia, jogo e disparate. O melhor aliado: o público. Espectáculo de rua sem texto para todos os públicos, reflectido na ternura, na palhaçada, na poesia e no absurdo.

Ideia original Ameba Teatre Direcção Ana González Direcção artística Lucho Murabito Clown Lucho Murabito Música Sergey Kovchik Figurino Delia Santana Fotografia Javi Celda Olhar externo Jimena Cavalletti 

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

O Bobo da Corte

Tânia Safaneta (Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


É um louco que fugiu ao seu Rei... Tem faro para as novidades e inquieta-se com os mexericos daqueles que pela rua passam. Desafia-os com o seu olhar e com os seus modos pouco ortodoxos. Sobe às árvores, pendura-se, vira tudo às avessas. Deixa-se no chão estar para ver novas aparições. Certo é que vê o que os outros não veem.


Criação e Interpretação Tânia Safaneta

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

El Mundo Lirondo

Spasmo Teatro (Castela e Leão - Espanha)

50 Minutos I M/6

ESTREIA EM PORTUGAL


Prémio concedido pelo público ao "Melhor Espectáculo Infantil" na Feira de Teatro Castilla y León na Espanha - Ciudad Rodrigo 2017


Spasmo apresenta "El Mundo Lirondo", uma viagem que nos levará aos cantos mais distantes do mundo e nostrará de volta a casa. Os pequenos espectadores irão adquirir de forma divertida e emocionante noções básicas de geografia, pessoas e diferenças culturais, plantas e animais e, fundamentalmente, a importância de respeitar e cuidar do meio ambiente. Faça as malas, pegue no seu passaporte e na sua câmara e prepare-se para a maior e mais divertida aventura da sua vida.


Autor Spasmo Teatro e Ángel Calvente Direcção Ángel Calvente Produção Spasmo Teatro Coprodução Fundación Salamanca Ciudad de Cultura y Saberes Interpretação Isaac Tapia, Vicente Martín, Álvaro Sánchez y José Gabriel Sánchez Voz en Off Iria Gallardo Acessoria Filológica e Etnológica Francisco Blanco (Instituto de las Identidades) Correcção de textos Jon Icazategui Desenho de Cenografia Spasmo Teatro Realização de cenografia Francisco Tapia Adereços Francisco Tapia Figurinos Dolores Pérez e Mayor de Deportes S.L. Marionetas Alejandro Lucas Costureira Carmina Tapia Desenho de luz Juan Manuel Hidalgo Luz e Som Juan Manuel Hidalgo e Javier Tapia Edição de Som Álvaro Sánchez Equipa Técnica AGM Mapping e Edição de Vídeo Sensei Multimedia Fotografia Alberto Olegario Desenho Gráfico e Maquete Vicente Martín Distribução Roberto Villasante 

23h00 - Café Teatro do Fórum da Maia

Histórias Praticamente Parvas

Ana Lage (Portugal)

45 Minutos I M/12


Um espectáculo de narração oral, em que os parvos são os heróis. O menos capaz, o diminuído, o menos provável dos personagens é causador ou chamado a resolver situações caricatas, absurdas ou mesmo apenas parvas. Um espectáculo de contos para todas as idades, recheado de humor, de non sense e capaz de fazer rir o mais sério dos espectadores.


Autoria e interpretação Ana Lage Design gráfico João Paulo Queiroz

08 de Outubro, Domingo

16h00 - Exterior do Fórum da Maia

Grande CircOOnferência

Radar 360 (Portugal)

60 Minutos I M/3 I Gratuito


Grande CircOOnferência é uma conferência sobre Circo... e também é, uma performance circense! Inspirados nos diferentes registos bibliográficos da História do Circo, fomentamos a vontade de ficcionar uma história, a partir dos fatos da sua própria história! Grande CircOOnferência é um ato de liberdade na reconstrução da História do Circo, doseado com elementos de humor, risco e poesia, transversal a todas as gerações! O que nos levou até aqui, foi a dissecação das diferentes disciplinas que fazem parte da história e da evolução da História do Circo! Construímos uma escrita e composição circense, que se baseou numa pesquisa e exploração contemporânea de cada uma destas disciplinas, a saber: Os Equilíbrios, Os Aéreos, A Acrobacia, O Palhaço, O Malabarismo, A Domesticação Animais e Outros (Ventriloquismo, Faquirismo, Contorcionismo…) Antípoda por natureza, poético, rebelde e sonhador, o imaginário circense faz parte da memória coletiva do público em geral. O percurso não é linear, e a ideia é agitar, fazer refletir, formar massa crítica.


Direcção Artística António Oliveira Dramaturgia e Apoio à Encenação Julieta Rodrigues Interpretação António Oliveira, Deego Oliveira, Pedro Matias, Filipi Contreras e Nathalia Furlan Sonoplastia Carlos Adolfo Figurinos Julieta Rodrigues Cenografia e Construção Emanuel Santos, Nuno Guedes, Engenheiro Edgar e Armindo Moreira Coordenação Técnica Rui Azevedo Rigging Pedro Pacheco Registo de vídeo Ashley Georgiou Fotos Teresa Couto Produção Radar 360 Associação Cultural CoProdução A 13 Oficina – CCVF, Teatro Municipal Contantino Nery/Município de Matosinhos

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

La Sátira Del Sucidio Romántico

Tombuctú Teatro (Andaluzia - Espanha)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Leonardo Alenza pintou a sua obra "Sátira do Suicídio Romântico" em 1831 levando os seu ideais românticos ao extremo e ao absurdo. Retrata um homem que comete suicídio esfaqueando-se no coração, enquanto salta de um penhasco após tomar um veneno mortal. Através da mímica de acção contemporânea e com um estilo muito pessoal, Alejandro Conesa leva-nos numa viagem frenética temperada com comédia e humor negro ao ritmo da música klezmer. 


Criação e Direcção Alejandro Conesa e José Piris Interpretação Alejandro Conesa Figurinos Alejandro Conesa e Miriam Sole

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

70+

Leo Bassi (EUA/Itália/Espanha)

70 Minutos I M/12

ESTREIA EM PORTUGAL


Se alguém me tivesse dito aos 20 anos que aos 70 eu estaria cheio de projectos e com mais vontade de viver do que nunca, eu os teria considerado loucos ou maliciosos. Ficou claro para mim então que a vida criativa era uma explosão da minha força vital juvenil e que depois dos 50, se tudo corresse bem, eu poderia viver em paz até o fim com o que eu teria conquistado. Chegar aos 70 anos não estava nos meus planos. Agora, diante de uma realidade que não posso negar, estou com 70 anos! Estou totalmente maravilhado com as energias que descubro em mim todos os dias e quero festejar... com o meu querido público! Além disso, essa surpreendente vitalidade chega a mim num momento particularmente fértil da minha vida criativa. Há alguns anos sinto que o meu atávico desejo de provocar, motor de todos os meus espectáculo, tem uma raiz existencial profunda, mas não conseguia encontrar uma maneira de tirá-lo do subconsciente. De repente, ultimamente, essa intuição foi racionalizada. As minhas provocações são uma forma de intensificar as emoções que o público viveu comigo para transformar o acto teatral num ritual. A nossa sociedade de consumo "banalizou" a cultura e perdeu o sentido profundo do ritual da vida. Todos nós ficamos mais pobres. Por isso, a missão número um de qualquer artista hoje é voltar a dar sacralidade à Arte. Obrigando o espectador a sair do seu quotidiano e encarar um facto transformador que dá sentido a tudo. No caso do Bufão que sou, significa aceitar que o Riso é uma das grandes forças da existência e que nós, os que o provocamos, temos a imensa responsabilidade de guardá-lo. Noutras sociedades, as pessoas que assumem essas responsabilidades diante dos mistérios da vida são chamadas de xamãs. Aos 70 anos, acabei de aceitar essa responsabilidade.


Texto, Direcção e Interpretação Leo Bassi

09 de Outubro, Segunda-Feira

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

A Parva

Tânia Safaneta (Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Uma pessoa do povo, inocente, tonta, capaz de dizer diversos disparates sem que os demais se sintam ofendidos, uma vez que ninguém a considera "uma pessoa capaz" ou de "juízo certo"... Porém, no meio de tanto disparate, ela é mesmo capaz de despertar muitas mentes para os males do dia-a-dia.


Criação e Interpretação Tânia Safaneta Fotografia Maria João Arcanjo

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Antígona 3 por 3,5

Companhia do Chapitô (Portugal)

60 Minutos I M/12

Espectáculo com interpretação em Lingua Gestual Portuguesa


Pode a mais célebre tragédia de Sófocles ser revisitada, ao cabo de uns milhares de anos depois de escrita, por uma companhia que faz da comédia física e visual a sua arte? Claro que sim. A Companhia do Chapitô está de volta a casa e aos clássicos para, como os próprios assumem, continuar a “destruir, transformar e reciclar tragédias”. Porém, Antígona é uma daquelas tragédias mesmo trágicas, já que, de todas as personagens, só uma sobrevive, e resta-lhe expiar pecados no tempo que lhe falta para acompanhar as outras. Portanto, virar tanta dor, sofrimento e sangue em comédia é obra; e só poderia estar ao alcance de um trio de atores que “são toda uma nação, um reino”, ou não fossem eles, entre tantas outras coisas, capazes de se transformar “em som, ambiente, cenário”. Para nos situarmos, apenas recordar de uma penada a história: Antígona, filha de Édipo e Jocasta, e aquela que amparou o pai cego no exílio, regressa a Tebas onde os dois irmãos, Etéocles e Polinices, perderam a vida numa guerra fratricida. Ao saber que seu tio Creonte, agora rei de Tebas, pretende deixar Polinices insepulto, a nossa heroína insurge-se corajosamente contra a decisão, sabendo que poderá pagar com a vida a sublevação. 

 
Criação Colectiva Companhia do Chapitô Encenação José C. Garcia e Cláudia Nóvoa Interpretação Pedro Diogo, Susana Nunes e Tiago Viegas Direcção de Produção Tânia Melo Rodrigues Ambiente Sonoro A Cadeira d’Avó Figurinos Glória Mendes Desenho de Luz José C. Garcia e Bruno Boaro Designer Gráfico Sílvio Rosado Motion Picture Sofia Serrazina Audiovisuais Bruno Gascon e Joana Domingues Comunicação Cristina Carvalho Fotografia de Cena Frank Saalfeld

10 de Outubro, Terça-Feira

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

Bárbaro Shop

Cia Brutal  (Dinamarca / Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Dois companheiros de vida e de muita perícia arcaica, partilham um momento do seu quotidiano burlesco, convidando as almas mais aventurosas a cuidar da sua aparência. Entre o riso e o suspiro, entre serrotes e catanas, incertezas e desafios, estes seres bárbaros não falam pelas suas aparências, mas sim pelo ar convicto da certeza dos seus actos. E com experiência e empenho, convictos das suas aptidões e engenhos, que a dupla selvagem nos apresenta o Bárbaro Shop. 


Criação e Interpretação Cia Brutal Fotografia Lente de Palhaça

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Trash

Yllana & Töthem (Madrid - Espanha)

60 Minutos I M/6


Prémio do Júri no Festival International New Wave Theatre da Roménia 2023


Produções Yllana e Töthem unem-se para dar origem ao Trash! Um contagiante espectáculo cheio de vida e energia, sobre as possibilidades de reciclagem através da percussão, movimento e humor. A acção acontece num centro de reciclagem de lixo, onde quatro operadores imaginativos dão novos usos aos resíduos, fazendo-nos reflectir sobre o excesso de consumismo da nossa sociedade. Botijas de gás, guarda-chuvas, bolas, caixas de ferramentas, buzinas, sacos de lixo… qualquer objecto que caia nas mãos destes trabalhadores transforma-se em números musicais cativantes, cheios de genialidade e humor. Cuidado! O seu talento louco é contagiante. Um espectáculo de comédia, percussão e reciclagem para todos os públicos.


Direcção Yllana Direcção Artística David Ottone Intérpretes Bruno Alves, Gorka González, Frank Rodríguez e Miguel Ángel Pareja Produção Executiva Toompak & Wuaynot Promedia, Yllana Produção Yllana & Töthem Company Director Adjunto Jony Elías Música Töthem Company Produtor Musical Garabatto Desenho de Cenografia e Figurinos Tatiana de Sarabia Som Nacho Ramírez Desenho de Iluminação Lola Barroso Coreografia María Rayo Construção de Cenário Toompak Desenho Gráfico Iván Redondo Responsável Técnico Ismael García

11 de Outubro, Quarta-Feira

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

A Padeira

Tânia Safaneta (Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


A padeira é uma mulher ossuda, feia e de cabelos crespos. Foi talhada pelo seu pai para ser destemida, valente e desordeira. Vendeu os poucos haveres que possuía e resolveu levar uma vida errante, negociando de feira em feira.


Criação e Interpretação Tânia Safaneta Fotografia José Paulo

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Discurso sobre o Filho-da-Puta

Teatro da Rainha (Portugal)

100 Minutos I M/14


O filho-da-puta é um comemorativista, um amante das datas que celebram as mortes, um militante da acumulação do regresso do passado como peso e inércia dramática e kitch, ele grita em surdina para si mesmo “viva a morte”, como o general de Franco, pois cultua as abstracções heróimaníacas, a megalomania e a grandiloquência, sendo admirador da tortura, do castigo e da sevícia. Esta peça é um grito gramaticalmente impecável, rigoroso, pela liberdade livre e contra o preconceito e o amiguismo hipócrita e nepótico que continua a constituir os modos da nossa sociabilidade sempre muito atravessadas de ambições de poder e poderes.


Texto Alberto Pimenta Direcção Fernando Mora Ramos (Encenação) e Miguel Azguime (Composição Musical) Quarteto De Cordas Vocais Beatriz Antunes, Fábio Costa, Marta Taveira e Nuno Machado Galeria De Retratos De FDP’s José Serrão Estátua Do FDP Mariana Sampaio Iluminação António Anunciação e Lucas Keating Cenografia e Figurinos Fernando Mora Ramos Fotografias Margarida Araújo e João Grisantes

12 de Outubro, Quinta-Feira

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

Let Me Be

Ángel Fragua (Espanha/Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Júlio é um ator em decadência. O seu sonho era tornar-se músico e atuar em estádios de futebol para trinta mil pessoas. Neste momento, Júlio está num festival cómico e tem que criar um espetáculo em 20 minutos. Com a ajuda de uma encenadora com problemas alcoólicos tentará atingir o seu propósito.


Criação e interpretação Ángel Fragua e Mara Correia Produção Aquella Companhia

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

O Porco de Pé

Producións Teatrais Excéntricas (Galiza-Espanha)

90 Minutos I M/14

Espectáculo com interpretação em Lingua Gestual Portuguesa


Prémios Maria Casares 2023 do Teatro Galego (Melhor Adaptação e Tradução, Melhor Actor Secundário e Vestuário)


“O Porco de Pé” é uma adaptação da novela com o mesmo nome, publicada pelo escritor Vicente Risco em 1928. O Porco, o animal totémico dos cozidos e dos entrudos, entra pelos teatros para demonstrar a sua superioridade sobre os seres humanos. Excéntricas apresenta-nos um teatro de barracão, aquele que, na infância, nos fascinava e assustava ao mesmo tempo. Uma lanterna mortiça, um chão de serradura, uma cortina vermelha e, de repente, aparece o porco numa elegante pose de equilibrista, a suster-se sobre os pés, a fingir-se um ser humano, com tanta graciosidade que se torna impossível distingui-lo. Há cerca de cem anos, Vicente Risco detectou uma nutrida presença porcina vestida com elegantes casacos e chapéus, que se confundia com os próprios burgueses. Descobriu que estavam entre NÓS! A divertidíssima sátira do autor nascido em Ourense, a meio caminho entre o circo, o barracão, os fantoches e o cabaret, tem hoje mais actualidade que nunca. Nesta viagem à fascinante década de 20 do século XX, passam, como numa lanterna mágica, anarquistas, capitalistas, agraristas, proxenetistas, golpistas, vanguardistas, caciquistas, cupletistas, mentalistas, futuristas e budistas.

Autor Vicente Risco Versão e Dramaturgia Pepe Sendón Encenação e Dramaturgia Quico Cadaval Interpretação Patricia Vázquez, Victor Mosqueira, Evaristo Calvo Cenografia e Figurinos Carlos Alonso Iluminação Octavio Mas Espaço Sonoro Piti Sanz Pendão e Fantoche Kukas Maquinaria de Cena Pepe Quintela Técnico em Digressão Javier Gey Design Javier de la Rosa – Milicia Gráfica Vídeo Natasha Lelenco Fotografia Sabela Eiriz Unidade Didáctica Fundación Vicente Risco Produção Rubén G. Pedrero

13 de Outubro, Sexta-Feira

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

Ewiva

Andrea Mariani Clown (Itália)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Preparados para uma jornada que desafia a gravidade e transcende a imaginação? Preparem-se para mergulhar num espectáculo arrebatador que já percorreu mais de uma década de sucesso internacional. Este espectáculo transporta a audiência para um universo onde o impossível é desafiado e a diversão é a regra do jogo. Combinando a preparação meticulosa de objectos e público, envoltos por uma trilha sonora envolvente, o espectáculo é iniciado com sinalizadores que marcam a empolgante contagem regressiva inicial, como o aceno de partida para uma viagem vertiginosa de loucura e maravilhas.


Criação e Interpretação Andrea Mariani

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Amour

Marie de Jongh (País Basco - Espanha)

50 Minutos I M/6


Prémio MAX 2017 Melhor Espectáculo Infantil e Familiar

Prémio VILLA DE CATAYA 2017 | Melhor Espectáculo

Prémio ALCIDES MORENO 2017 | Melhor Espectáculo

Prémio FETEN 2016 | Melhor Espectáculo

Prémio ERCILLA 2015 | Melhor Produção Basca

Prémio “Villa de Cartaya” 2017 | Melhor Obra do XII Ciclo de Teatro de Otoño

Espectáculo recomendado pela Rede Espanhola de Teatro 


Algumas crianças brincam no país onde tudo começa e vão descobrindo o mundo enquanto transformam o seu universo. Imitam os mais velhos, audaciosamente, e sentem-se capazes de amar, apesar de não saberem o significado real do amor. Não hesitam em antagonizar, mesmo que, nos seus bolsos, ainda não tenham encontrado a palavra “ódio”. Estão já familiarizados com o significado da pele, do cheiro, do carinho, da negligência, do refúgio e do desejo. No entanto, não sabem nada sobre o que é o tempo. De repente, mais de sessenta anos se passaram. Agora, envelhecidos, eles retiram centenas de palavras dos seus bolsos, palavras caídas como se fossem folhas murchas. Agora, familiarizados com o que é o tempo, o que eles ainda não sabem é que o amor dá-nos sempre mais uma oportunidade. Amour é uma peça para todas as idades e um desafio ambicioso que pretende valorizar peças teatrais que possam ser desfrutadas por adultos e crianças.


Dramaturgia e Direcção Jokin Oregi Interpretação Javier Renobales, Ana Martinez, Ana Meabe, Pablo Ibarluzea e Anduriña Zurutuza Direcção Artística, Cenografia e Figurinos Elisa Sanz (AAPEE) Música Pascal Gaigne Desenho de Luz Xabier Lozano Máscaras e Adereços Javier Tirado Realização de Figurinos Nati Ortiz de Zárate e Begoña Ballestero Pintura e Acabamentos de Figurinos María Calderón Ilustração Ane Pikaza Técnico Javier García Kandela Fotografia Guillermo Casas Espaço Sonoro Edu Zalio Produção Executiva TARTEAN Teatroa


23h00 - Café Teatro do Fórum da Maia

Fado Mimado

d’Orfeu AC (Portugal)

45 Minutos I M/6


Um palhaço mimado, não do mimo que lhe dão mas da mímica que ele faz. Uma cantora prendada, um instrumento na mão e a vida em tempo de paz. O palhaço e a cantora estão juntos na mesma arena. Ela é linda e sedutora, já dele... só temos pena! A história de um azarado, mal-amado, desgraçado ou, talvez, abençoado. Canta-se o destino do menino até ser um belo rapaz. Mas o karma deste herói, num futuro que até dói, vai mostrar de que é capaz. Não é história de encantar, pode ser minha ou a tua... tudo aqui vamos mostrar, menos a cantora nua. Barulho, que se vai mimar o fado!


Interpretação Zé Pedro Ramos e Patrícia Lestre Conceção e Direcção Zé Pedro Ramos Texto Ana Santos Música e Dramaturgia Patrícia Lestre Figurinos e Adereços Corina Ollett Apoio à Criação Paulo Neves e Luís Fernandes Apoio à Produção Quintoficina

14 de Outubro, Sábado

16h00 - Exterior do Fórum da Maia

Tea Time

Cia. Cirkofonic (Andaluzia-Espanha) e Festival de Circo–Circada (Madrid/Espanha) 

50 Minutos I M/6 I Gratuito


Prémio PACA – Melhor direcção, 2021

Prémio Mención Território Violeta - São Lourenço do Escorial de 2021.

Espectáculo recomendado pelas Comissiones Artisticas de La RED Espanhola de Teatros, Auditórios, Circuítos e Festivais.


Uma excêntrica inglesa vive presa num mundo entre o real e o imaginário, um salão de chá criado a partir de um cenário marcante. O seu universo cómico é baseado no teatro do absurdo, um mordomo muito correcto fará com que tudo esteja no seu lugar e que o chá esteja sempre pronto na sua chávena. Tradição, loucura e cuidado contados através de acrobacias, rolamentos e manipulação de objectos.


Direcção Artística Pau Portabella Colaboração Artística Pablo Ibarluzea Ideia Original Cia.Cirkofonic Dramaturgia Pau Portabella e Cia.Cirkofonic Intérpretes Holly Musty e Isaac Dube Música Original Morten Jespersen Cenografia Carlos Monzón Figurinos Laura León Desenho de Luz Diego Hernando Fotografia Luis Montero Gaby Merz Vídeo Laura Dafne

21h00 - Exterior do Fórum da Maia

Psico-Pata

JÁngel Fragua (Espanha / Portugal)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Pierre e Pierre são dois humoristas que ficaram famosos nos anos 90 por causa de uma anedota: a dos Patos. Desde aqueles anos percorrem o mundo a contar pequenas histórias e anedotas. Hoje vão contar um episódio que aconteceu a um dos Pierre com a sua mulher e também tentar contar a famosa anedota dos Patos. Baseado no conto “A minha mulher” de Guy de Maupassant.


Criação e Interpretação Ángel Fragua e Mara Correia Produção Aquella Companhia

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

Italino Grand Hotel 

Companyia La Tal (Catalunha-Espanha)

55 Minutos I M/6


No último andar do Italino Grand Hotel fica a lavandaria. Ali, um personagem solitário lava, passa e perfuma as roupas. Ele mora sozinho, sonha entre os lençóis e esconde a sua solidão conversando com as máquinas e brincando com a própria sombra.


Criação Jordi Magdaleno Direcção Tolo Ferrà e Jordi Magdaleno Interpretação Jordi Magdaleno Direcção de Cena Borja Pérez Composição Musical David Moreno Desenho e Construção Cenográfica Txema Rico Desenho e Execução de Figurinos Rosa Soler Iluminação Aleix Ramisa Audiovisual Cesar Carrasco Produção Companyia La Tal

23h00 - Café Teatro do Fórum da Maia

Contilhices

Contilheiras (Portugal)

80 Minutos I M/12


Contilhices é um elogio à língua portuguesa. Dizemos palavrões. Mas não insultamos ninguém. Cantamos e tocamos. Recitamos poesia que não dá bocejo, de Bocage à Sedóna Maria. Recolhemos expressões que todos conhecem, mas muitos não se lembram. Somos as Contilheiras, as mulheres que contam Tudo!


Texto e Direcção Linda Rodrigues Interpretação Joana Teixeira, Linda Rodrigues, Ni Fernandes e Patrícia Queirós Figurinos Ni Fernandes Cartaz José Galvão Parceria Jewels Don’t Shine

15 de Outubro, Domingo

16h00 - Exterior do Fórum da Maia

A_Massa

A Algures (Portugal)

45 Minutos I M/6 I Gratuito

ESTREIA ABSOLUTA


A_Massa é um showcooking. Ou será uma comédia de acidentes? Susanation e Socorro estão empenhadas em cozinhar e oferecer o melhor pão ao público presente. Para todas as pessoas que gostam de pão, este espectáculo gluten-free fala-nos dos afazeres do dia-a-dia e de como nem sempre as coisas correm como esperamos. A Massa conduz o público numa jornada de percalços poéticos, divertidos e algo inesperados. A Massa é um espectáculo d'A Algures livremente inspirado na "Receita", uma performance do grupo Trampulim (Belo Horizonte, Brasil).


Direcção Jimena Cavalletti Criação Poliana Tuchia e Susana Cecílio Interpretação Poliana Tuchia e Susana Cecílio Produção Ana Pinto Design Susana Malhão Direcção de Arte, Figurinos e Cenário Elisa Rossin Residência de Criação I Adriana Morales e Tiago Mafra (Grupo Trampulim) Residência de criação II CultivamosCultura

21h00 - Auditório Exterior do Fórum da Maia

Magicomix - Mago Andrei

Andrea Mariani Clown (Itália)

20 Minutos I M/6 I Gratuito


Agarrem-se às cadeiras porque uma dose reforçada de diversão, risadas e magia está a caminho dos palcos portugueses! Cheio de truques de bolso e momentos espectaculares, o espectáculo "Magicomix" promete conquistar até os corações mais resistentes. A abertura do espectáculo é uma homenagem emocionante aos amados Muppets, e podem acreditar que teremos um artista principal a dar tudo numa interpretação ao vivo da famosa melodia "Tu vuo' fa' l'americano"! Preparem-se para cantar e abanar o esqueleto. À medida que o espectáculo se desenrola, é como se todos tivessem sido transportados para um universo paralelo de truques malucos, entretenimento contagiante e comédia de fazer doer a barriga. Miúdos e graúdos terão a oportunidade de se juntar ao mágico de serviço no palco, assumindo o papel de assistentes e cúmplices em truques que prometem fazer rir até às lágrimas.


Criação e Interpretação Andrea Mariani

21h30 - Grande Auditório do Fórum da Maia

The Odder SideShow

Fric à Frac (Portugal)

70 Minutos I M/12


Um casal, um lar, um Freakshow. Lucy Ferdinand e Adónis Toxic convidam o espectador a um olhar para o seu peculiar quotidiano. Uma relação que como tantas outras vive no fio da navalha. Uma reflexão sobre o amor romântico com dinâmicas levadas ao extremo nas emoções e na performance. Um espectáculo perigosamente cómico e surpreendente!


Ideia Michael Rosa e Ita Branco Encenação Stefano Bottai Interpretação Michael Rosa (Mica Paprika) e Ita Branco Apoio à Encenação e Olhar Exterior Rui Ferreira, Mariana Shou, Stefano Bottai e Leonardo Ferreira Edição de Música Ita Branco Cenografia Michael Rosa e Ita Branco Adereços João Calixto, Ita Branco e Michael Rosa Figurinos Ita Branco e Rita Cabrita

Outras Actividades

05 a 15 de Outubro - Galeria Fórum da Maia

Exposição

Cartazes das 28 edições do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia


05 a 15 de Outubro - Exterior Fórum da Maia

Exposição

Cartazes da programação da 28º edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia

Informações

Bilheteira

Bilhete por espectáculo: € 5,00€

Passe Festival (acesso a todos os espectáculos): € 50,00€

Passe Fidelidade (acesso a três espetáculos): 12,00€


Locais de Venda:

Fórum da Maia: Segunda a Sexta-Feira das 09h00 das 12h30 e 14h00 das 17h30, e uma hora antes de cada espetáculo.

Unidade de Turismo: Segunda a Sexta-Feira das 09h00 às 18h00. Sábado e Domingo das 10h00 às 17h00. Encerra aos feriados.
Biblioteca Municipal da Maia: Segunda-Feira das 18h00 às 22h30 e Terça-Feira a Sábado das 09h30 às 22h30
Bilheteira On-Line:
https://forummaia.bol.pt/


Informações adicionais:

- Os lugares destinados à mobilidade reduzida apenas podem ser adquiridos nas bilheteiras locais: Fórum da Maia, Biblioteca Municipal e Unidade de Turismo.

- Os Passes Festival e Fidelidade apenas podem ser adquiridos nas bilheteiras locais: Fórum da Maia, Biblioteca Municipal e Unidade de Turismo.

- No Grande Auditório não é permitida a entrada após o início do espectáculo não havendo lugar à devolução do valor do bilhete.


Contactos:

Câmara Municipal da Maia I Fórum Maia
Rua Eng.º Duarte Pacheco, 131, Maia
T. 00351 22 940 86 43
facebook.com/culturamaia
culturamaia.cm-maia.pt
infocultura@cm-maia.pt


Teatro Art'Imagem

T. 00351 222084014 I 917691753 I 910818719

teatroartimagem@teatroartimagem.org

www.teatroartimagem.org

facebook.com/teatroartimagem

Ficha Técnica

Promotor: Câmara Municipal da Maia, Pelouro da Cultura

Vereador do Pelouro da Cultura Mário Nuno Neves

Chefe da Divisão da Cultura: Sofia Barreiros

Serviço de Assessoria, Gestão de Espaços e Bilheteira: Carla Araújo, Conceição Couto e Hélia Gonçalves

Serviço de Bilheteira: Conceição Ribeiro e Paula Jesus

Comunicação: Adriano Freire

Técnico Luz e Som: m Nuno Marinho, Rui Sobral e Vasco Ferreira

Logística Alex Costa, Carla Andrade e Rui Pinto

 

Programação: Teatro Art´Imagem

Direcção Artística: José Leitão

Assistência de Programação: Daniela Pêgo

Direcção Técnica: Pedro Carvalho 

Direcção de Produção: Sofia Leal

Produção Executiva: Daniela Pêgo e Mariana Macedo

Apoio à Produção: Micaela Barbosa, Flávio Hamilton, Pedro Leitão e João Nuno

Design Gráfico: Tiago Dias

Vídeo Promocional: André Rabaça

Fotografia: Nuno Ribeiro

Registo de Vídeo e Pós-Edição: LuisLima Production

Tradução Língua Gestual Portuguesa: Joana Moreira

Coordenação Técnica: Wilma Moutinho

Técnico Electricista: João Branco

Técnicos de Luz: André Rabaça, Cajo Viegas, Rodrigo Gomes, Bárbara Falcão e Ricardo Pinto 

Técnicos de Som: Artur Pinheiro e Francisco Monteiro

Técnicos de Palco: José Lopes Pedro Leitão

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